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Esofagite de refluxo - como é? Quais são as medidas preventivas?

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Como se passam as coisas na junção esôfago1-estômago2?

Normalmente, quando a pessoa engole os alimentos e/ou líquidos, eles fluem pelo esôfago1 até atingirem o estômago2. O estômago2 secreta um forte ácido que contribui na digestão3, mas sua mucosa4 conta com uma poderosa proteção, a qual não existe no esôfago1. Ao redor da extremidade inferior deste tubo alimentar, na sua junção ao estômago2, há um anel muscular (esfíncter5) chamado cárdia, que se abre para deixar a comida entrar no estômago2 e, em seguida, se fecha para evitar que o conteúdo do estômago2 retorne ao esôfago1.

No entanto, se esse esfíncter5 estiver enfraquecido ou relaxado demais e não se fechar completamente, o ácido e os alimentos do estômago2 poderão fluir de volta para o esôfago1. Esse movimento de ácido e comida para trás é chamado de refluxo. Como o esôfago1 não possui o revestimento protetor que o estômago2 possui, o ácido o irrita e pode causar dor (esofagite6).

O que é esofagite de refluxo7?

A esofagite de refluxo7 é uma lesão8 da mucosa4 esofágica que ocorre secundária ao fluxo retrógrado do conteúdo gástrico9 para o esôfago1. Normalmente, a doença do refluxo envolve a junção gastroesofágica10 e os 8 a 10 centímetros distais11 do esôfago1. Afinal, “refluxo gástrico” refere-se a "sintomas12 crônicos ou danos nas mucosas13 produzidos pelo refluxo anormal do conteúdo gástrico9 no esôfago1", segundo o Colégio Americano de Gastroenterologia.

Quais são as causas da esofagite de refluxo7?

A natureza ácida do conteúdo gástrico9 refluído é a responsável pela esofagite6 de refluxo; às vezes uma esofagite6 erosiva, às vezes uma doença não-erosiva. Isso ocorre devido ao conteúdo fortemente ácido do estômago2 e à pepsina, que é uma enzima14 proteolítica. A esofagite de refluxo7 pode ser desencadeada devido a excesso de peso, gravidez15, hérnia16 hiatal, vômitos17 frequentes, tubos nasogástricos passados pelo nariz18 até o estômago2 para tratamento de alguns problemas médicos, refeições volumosas ou próximas da hora de dormir e esclerodermia (doença que causa espessamento e aperto da pele19).

Saiba mais sobre "Doença do refluxo", "Esofagite6 erosiva" e "Esofagite6".

Qual é o substrato fisiológico20 da esofagite de refluxo7?

O refluxo ocasional do conteúdo gástrico9 no esôfago1 é um fenômeno universal e a maioria das pessoas não desenvolve doença do refluxo devido a mecanismos protetivos inatos. O refluxo sintomático21 ocorre quando esses mecanismos se tornam prejudicados, como um esfíncter5 (cárdia) enfraquecido, esvaziamento gástrico prejudicado, motilidade esofágica alterada ou presença de hérnia16 hiatal.

A esofagite de refluxo7 mostra alterações morfológicas do esôfago1 mesmo não relacionadas à presença de inflamação22. A esofagite6 erosiva é menos frequente e menos específica que a doença do refluxo de sintomas12 clássicos, não erosiva. Cerca de 50% dos pacientes sintomáticos têm esofagite6 erosiva, ela é usada para avaliar a gravidade da doença do refluxo. A classificação mais comum para a esofagite6 erosiva é a classificação de Los Angeles.

Quais são as principais características clínicas da esofagite de refluxo7?

Os sintomas12 clínicos da esofagite de refluxo7 podem ser divididos em 2 grupos: esofágicos e não-esofágicos. A apresentação típica inclui sintomas12 esofágicos como azia23, dispepsia24 ácida, deglutição25 dolorosa ou difícil, regurgitação26 e dor no peito27. Os sintomas12 não-esofágicos incluem tosse, asma28, dor de garganta29, pneumonia30 por aspiração, sensação globular e rouquidão devido a problemas de faringite31, laringite32 ou sinusite33.

Geralmente o paciente tem sintomas12 ao se deitar depois de comer e se sente melhor quando se senta. O sintoma34 mais comum, a azia23, pode ser grave. A dor pode se espalhar para pescoço35, mandíbula36, braços e costas37, simulando um ataque cardíaco. Por isso, procure um pronto atendimento, nesses casos, para que seja estabelecido um diferencial.

Como o médico diagnostica a esofagite de refluxo7?

O diagnóstico38 da esofagite de refluxo7 inclui uma endoscopia39 digestiva alta com biópsia40, estudo de pH de 24 horas, manometria, estudo de radiografia do esôfago1 com contraste de bário e estudo de esvaziamento gástrico. No entanto, nenhuma dessas modalidades é o “padrão ouro” para o diagnóstico38, e cada uma é recomendada em situações clínicas específicas.

A endoscopia39 permitirá a visualização direta da superfície da mucosa4 esofágica e a obtenção de uma biópsia40 da mucosa4 para avaliação patológica. A sensibilidade da endoscopia39 para o diagnóstico38 da esofagite de refluxo7, no entanto, é baixa, porque 50-70% das pessoas com essa condição têm uma doença de refluxo não erosiva. Portanto, a endoscopia39 não é o estudo de primeira linha para o diagnóstico38.

Frequentemente, nenhum teste é necessário. Em vez disso, o médico pode ver primeiro se o medicamento alivia os sintomas12. Em alguns casos, dependendo do histórico médico e dos sintomas12 do paciente, ele pode precisar de testes para excluir a dor de origem cardíaca.

Leia sobre "Azia23", "Dor no peito27" e "Endoscopia39 digestiva alta".

Como o médico trata a esofagite de refluxo7?

O tratamento da esofagite de refluxo7 pode incluir tomar antiácidos41, inibidores da bomba de prótons (como os antagonistas do receptor H2, por exemplo). Se esses medicamentos não oferecerem alívio para os sintomas12, o médico poderá sugerir cirurgia. Também é importante fazer mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos que possam aumentar o refluxo ácido, manter um peso saudável, parar de fumar e evitar deitar-se logo depois de comer.

Como prevenir a esofagite de refluxo7 e suas consequências?

  • Tomar antiácidos41 após as refeições e na hora de dormir, de acordo com a recomendação médica prescrita.
  • Tomar medicamentos com bastante líquido, porque a ingestão de medicamentos sem líquido suficiente pode irritar o esôfago1.
  • Comer refeições menores e mais frequentes para diminuir o volume do conteúdo gástrico9.
  • Evitar lanches ou refeições no final da noite antes de dormir.
  • Evitar beber álcool e ingerir alimentos que possam piorar o refluxo, tais como refrigerantes ou bebidas com gás, café, chocolate, condimentos picantes, etc.
  • Perder peso, se estiver acima do peso.
  • Não fumar, porque fumar pode aumentar o ácido estomacal.
  • Usar roupas largas e sem cinto.
  • Evitar atividades vigorosas após as refeições.
  • Após as refeições, aguardar pelo menos uma hora antes de se deitar.
  • Levantar a cabeceira da cama de dormir.
  • Deitar preferentemente sobre o seu lado esquerdo.

Quais são as complicações possíveis da esofagite de refluxo7?

Se não tratada, a esofagite de refluxo7 pode alterar a estrutura e a função do esôfago1 e levar a complicações mais graves, como o esôfago1 de Barrett, estenose42 e câncer43 de esôfago1. A esofagite6 erosiva pode se complicar pelo desenvolvimento de úlceras44 e formação de estenoses45 devido à fibrose46.

Inflamações47 e cicatrizes48 repetidas podem estreitar o esôfago1. Com o tempo, a esofagite de refluxo7 pode também causar alterações nas células49 do revestimento do esôfago1, causando uma condição chamada esôfago1 de Barrett, aumentando o risco de câncer43 de esôfago1.

Veja também sobre "Esôfago1 de Barrett", "Esofagite6 eosinofílica" e "Gastrite50".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas dos sites do North Texas Endoscopy Center e da Science Direct.

ABCMED, 2020. Esofagite de refluxo - como é? Quais são as medidas preventivas?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1356483/esofagite-de-refluxo-como-e-quais-sao-as-medidas-preventivas.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
2 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
3 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
4 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
5 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
6 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
7 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
8 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
9 Conteúdo Gástrico: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
10 Junção Gastroesofágica: Área, no cárdia, desde a porção terminal do ESÔFAGO até o começo do ESTÔMAGO.
11 Distais: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
14 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
15 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
16 Hérnia: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
17 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
19 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
20 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
21 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
22 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
23 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
24 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
25 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
26 Regurgitação: Presença de conteúdo gástrico na cavidade oral, na ausência do reflexo de vômito. É muito freqüente em lactentes.
27 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
28 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
29 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
30 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
31 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
32 Laringite: Inflamação da mucosa que recobre a laringe. É muito freqüente durante os meses frios, e é produzida por uma infecção viral. Apresenta-se com dor, alterações da fonação (disfonia), tosse e febre.
33 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
34 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
35 Pescoço:
36 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
37 Costas:
38 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
39 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
40 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
41 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
42 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
43 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
44 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
45 Estenoses: Estreitamentos patológicos de um conduto, canal ou orifício.
46 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
47 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
48 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
49 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
50 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
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