A Medicina define vida através de critérios como organização celular, metabolismo1, homeostase e reprodução2. A morte é determinada pela morte cerebral3, que consiste na cessação irreversível das funções cerebrais. Biologicamente, a vida humana inicia na fertilização4, com a formação do zigoto5, e o fim da vida ocorre com a morte cerebral3, mesmo com suporte artificial das funções corporais.
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1 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
2 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
3 Morte cerebral: Um dos conceitos aceitos para MORTE CEREBRAL é o de que âO indivíduo que apresenta cessação irreversível das funções cardíaca e respiratória OU cessação irreversível de TODAS as funções de TODO o encéfalo, incluindo o tronco cerebral, está morto“. Esta definição estabeleceu a sinonímia entre MORTE ENCEFÁLICA e MORTE DO INDIVÍDUO. A nomenclatura MORTE ENCEFÁLICA tem sido preferida ao termo MORTE CEREBRAL, uma vez que para o diagnóstico clínico, existe necessidade de cessação das atividades do córtex e necessariamente, do tronco cerebral. Havendo qualquer sinal de persistência de atividade do tronco encefálico, não existe MORTE ENCEFÁLICA, portanto, o indivíduo não pode ser considerado morto. Como exemplos desta situação, podemos citar os anencéfalos, o estado vegetativo persistente e os casos avançados da Doença de Alzheimer. Ainda existem vários pontos de discussão sobre o conceito de MORTE CEREBRAL.
4 Fertilização: Contato entre espermatozóide e ovo, determinando sua união.
5 Zigoto: ÓVULO fecundado, resultante da fusão entre um gameta feminino e um masculino.