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Caxumba - causas, sintomas, diagnóstico e evolução

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O que é a caxumba1?

A caxumba1 (parotidite2 infecciosa) é uma doença infecciosa aguda, geralmente inócua3, de transmissão respiratória, causada por um vírus4 da família paramyxoviridae, gênero rubulavirus, aparentado com o vírus4 do sarampo5 e que afeta principalmente uma ou ambas (90% dos casos) glândulas parótidas6, mas que pode também afetar outras glândulas salivares7 (submaxilares e sublinguais) ou outros órgãos.

Normalmente é uma doença própria da infância, mas que pode causar alguns problemas no adulto.

Quais são as causas da caxumba1?

O vírus4 da caxumba1 é um vírus4 da família paramyxoviridae, gênero rubulavirus, altamente infeccioso. Os vírus4 são transmitidos de pessoa a pessoa por gotículas expelidas pelo espirro, tosse, respiração em ambiente fechado ou por contato direto com a saliva. Eles podem ser transmitidos pelo compartilhamento de utensílios como copos, pratos e talheres. Os vírus4 podem perdurar por algumas horas fora do organismo e serem transmitidos após o contato, caso a pessoa encoste-se no vírus4 e depois leve a mão8 à boca9 ou ao nariz10.

Uma pessoa infectada com caxumba1 pode contaminar outras entre aproximadamente seis dias antes do início dos sintomas11 (no período de incubação12, portanto) e até cerca de nove dias após o início dos sintomas11.

O período de incubação12 do vírus4 é, em média, de 16 a 18 dias.

Quais são os sinais13 e os sintomas11 da caxumba1?

O principal sinal14 da caxumba1 é a inflamação15 e o crescimento de uma ou de ambas as glândulas parótidas6 e das outras glândulas salivares7, responsáveis por produzir saliva.

Caxumba

O vírus4 penetra pela boca9 e se localiza na glândula parótida16, onde se dá a multiplicação primária, produzindo inflamação15 nessa glândula17. Ele pode também localizar-se nos testículos18, ovários19, pâncreas20, tireoides, cérebro21, próstata22, fígado23, baço24 e timo25, gerando sintomas11 próprios a cada órgão. Alguns casos de caxumba1 são assintomáticos (20-30%), mas se há sintomas11 os mais gerais e comuns são:

  • Inchaço26 doloroso das parótidas27.
  • Febre28.
  • Cefaleia29.
  • Dores ao engolir.
  • Perda de apetite.
  • Náuseas30 ou vômitos31.
  • Dores nos testículos18 ou nos ovários19.

Se não tratada adequadamente, a caxumba1 em adultos ou adolescentes (e muito raramente em crianças) pode afetar o sistema nervoso central32, causando uma meningoencefalite33, ou os testículos18, causando uma orquiepididimite34. Outras complicações possíveis são: meningite asséptica35, pancreatite36, infecção37 da tireoide38 ou dos neurônios39, atrofia40 dos testículos18, problemas ovarianos ou cardíacos e infecção37 renal41.

Como o médico diagnostica a caxumba1?

O diagnóstico42 da caxumba1 deve ser feito através de uma detalhada história clínica e de um exame físico que confirme a presença das glândulas parótidas6 inchadas. Geralmente a doença é diagnosticada sem necessidade de testes laboratoriais, mas caso haja incerteza sobre o diagnóstico42, um teste de saliva ou de sangue43 pode ser realizado. Provas sorológicas também podem ser feitas.

Como o médico trata a caxumba1?

A caxumba1 não tem tratamento específico; é uma doença autoresolutiva.

O tratamento é basicamente sintomático44, com analgésicos45, anti-inflamatórios ou antitérmicos46, conforme o caso. A aspirina não deve ser usada, pois a sua utilização em doenças virais tem sido associada à insuficiência hepática47. Pode-se aplicar bolsas de água quente ou fria nas áreas edemaciadas48 com o objetivo de amenizar a dor. Recomenda-se uma dieta com alimentos macios e muita água e sucos naturais. Alimentos ácidos podem piorar a dor.

Como prevenir que a caxumba1 se dissemine?

Existe vacina49 eficaz (97%) contra a caxumba1 e que raramente produz efeitos colaterais50, aplicada a partir dos 12-15 meses de vida. Em geral ela é aplicada junto com as vacinas para o sarampo5 e para a rubéola51 (vacina49 tríplice viral), mas pode ser aplicada isoladamente.

Os anticorpos52 maternos protegem os filhos durante os primeiros meses de vida.

Adultos e adolescentes que nunca foram infectados e nem tomaram a vacina49 devem ser imunizados, especialmente mulheres que planejam engravidar.

A criança afetada não deve frequentar ambientes com muitas pessoas.

Como evolui a caxumba1?

A imunidade53 conferida pela própria doença geralmente dura por toda a vida. São raríssimos os casos de reinfecção.

A mortalidade54 é muito baixa e acontece principalmente em adultos.

O vírus4 atravessa a placenta sem causar malformações55 fetais, mas pode causar aborto.

ABCMED, 2012. Caxumba - causas, sintomas, diagnóstico e evolução. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/312150/caxumba-causas-sintomas-diagnostico-e-evolucao.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Caxumba: Também conhecida como parotidite. É uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da caxumba, resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, dor no corpo, perda de apetite, fadiga e dor de cabeça. Cerca de 30 a 40% dos indivíduos infectados apresentam dor e aumento uni ou bilateral das glândulas salivares (mais comumente, das parótidas). Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Em alguns casos pode complicar causando meningite, encefalite, surdez, orquite, ooferite, miocardite ou pancreatite.
2 Parotidite: Inflamação da glândula parótida.
3 Inócua: 1. Que não causa dano material, físico, orgânico; que não é nocivo ou prejudicial. 2. Que não causa dano moral, psicológico ou afim; improvável de causar ofensa moral. 3. Incapaz de produzir o efeito pretendido.
4 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
5 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
6 Glândulas parótidas: A maior das três glândulas salivares pares, situada atrás do arco ascendente do maxilar inferior, sob a orelha.
7 Glândulas salivares: As glândulas salivares localizam-se no interior e em torno da cavidade bucal tendo como objetivo principal a produção e a secreção da saliva. São elas: parótidas, submandibulares, sublinguais e várias glândulas salivares menores.
8 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
9 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
10 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Incubação: 1. Ato ou processo de chocar ovos, natural ou artificialmente. 2. Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microrganismos com o fim de estudar ou facilitar o seu desenvolvimento. 3. Em infectologia, é o período que vai da penetração do agente infeccioso no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais da doença.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
15 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
16 Glândula parótida: A maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
17 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
18 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
19 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
20 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
21 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
22 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
23 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
24 Baço:
25 Timo:
26 Inchaço: Inchação, edema.
27 Parótidas: A maior das três glândulas salivares pares, situada atrás do arco ascendente do maxilar inferior, sob a orelha.
28 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
29 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
30 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
31 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
32 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
33 Meningoencefalite: Processo inflamatório que envolve o cérebro e as meninges, produzido por organismos patogênicos que invadem o sistema nervoso central e, ocasionalmente, por toxinas, problemas autoimunes ou outras condições.
34 Orquiepididimite: Processo inflamatório que envolve os testículos (orquite) e o epidídimo (epididimite).
35 Meningite asséptica: Síndrome clínica de inflamação meníngea em que não é encontrado crescimento bacteriano identificado no exame de líquido cefalorraquidiano. Trata-se geralmente de inflamação leptomeníngea caracterizada por febre e sinais meníngeos acompanhados predominantemente por pleocitose linfocítica no LCR com cultura bacteriana estéril. Ela não é causada por bactérias piogênicas, porém diversas condições clínicas podem desencadeá-la: infecções virais e não virais; alguns fármacos, neoplasias malignas, doenças reumatológicas, tais como lúpus eritematoso sistêmico, sarcoidose, angeíte granulomatosa e metástases tumorais.
36 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
37 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
38 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
39 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
40 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
41 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
42 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
43 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
44 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
45 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
46 Antitérmicos: Medicamentos que combatem a febre. Também pode ser chamado de febrífugo, antifebril e antipirético.
47 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
48 Edemaciadas: Em que se formou edema ou inchaço.
49 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
50 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
51 Rubéola: Doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da rubéola. Resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, aumento dos gânglios do pescoço, manchas avermelhadas na pele, 70% das mulheres apresentam artralgia e artrite. Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da rubéola pode resultar em aborto, parto prematuro e mal-formações congênitas.
52 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
53 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
54 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
55 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
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Comentários

17/10/2013 - Comentário feito por Denise
Re: Caxumba: quais são as causas? E os sintomas? Como é feito o diagnóstico? Existe prevenção?
SOBRE ESPORÃO, VOLTE AO médico e peça pra fazer fisioterapia, usar a tala de noite, e usar a palmilha. O tratamento é um conjunto de coisas, REMÉDIO APENAS NAO vai resolver. EU TENHO E DOE MUITO TEM UNS 4 MESES QUE SOFRO DE dores, ta me atrapalhando muito de andar. Corra atrás porque médico passa so remedios, faça a fisio, e LEIA ATENTAMENTE A MATÉRIA NO SITE AQUI COMO ALIVIAR AS DORES DO esporão calcaneo. TEM QUE TER MUITA PACIENCIA . CADA COISA QUE EXISTE.

08/03/2013 - Comentário feito por gilmara
Re: esporão de galo
olá,gostaria de saber de algum tratamento para o esporão pois tenho nós dois pés,já fui pra 3 médicos e tomei vários antiflamátorios,2 infiltração e 1 injeção de corticoide no músculo,colo sempre água morna e no gelo,e ainda continua doendo muito,pois trabalho em pé,não sei mais o que fazer,me ajudem por favor?

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