Hérnias cerebrais: são graves?
O que são hérnias1 cerebrais?
Hérnias1 cerebrais são hérnias1 caracterizadas pelo avanço do tecido2 encefálico, líquido cefalorraquidiano3 (ou líquor4) e vasos sanguíneos5 para cavidades cranianas6 não originais, para o exterior da caixa craniana ou para o forame7 magno (abertura do osso occipital8 localizada no centro da fossa posterior do crânio9 que conecta o cérebro10 com a medula espinhal11).
Quais são as causas das hérnias1 cerebrais?
As hérnias1 cerebrais, em geral, são um efeito colateral12 do aumento da pressão intracraniana, mas algumas vezes ocorrem por um defeito congênito13 da formação do cérebro10 (encefalocele14). A hipertensão15 intracraniana pode ocorrer por um aumento da massa cerebral (hematomas16, hidrocefalia17, abscessos18, tumores, etc.), sendo agravada pela presença de um edema19 cerebral associado ou por fatores que atuem de forma difusa, como anóxia20 e processos inflamatórios.
Quais são os sinais21 e sintomas22 das hérnias1 cerebrais?
Os sintomas22 da hipertensão15 intracraniana dominam o quadro clínico das hérnias1 cerebrais. Eles se caracterizam basicamente por cefaleia23 que envolve toda a cabeça24, vômitos em jato25 e edema de papila26. Além dessa tríade clássica, podem ocorrer confusão mental ou coma27, crises convulsivas e sinais21 deficitários localizados, de acordo com a área atingida pela lesão28 como, por exemplo, hemiplegia29, afasia30 e hemianopsia31. Devido a esse aumento da pressão intracraniana, quase sempre o suprimento sanguíneo de parte do cérebro10 é interrompido, levando à morte.
Como o médico diagnostica as hérnias1 cerebrais?
O diagnóstico32 de uma hérnia33 cerebral se baseia tanto na história clínica do paciente, quanto no exame neurológico. Os sintomas22 de hipertensão15 endocraniana servem como um indicativo. A pressão intracraniana pode ser medida por meios objetivos. Os exames de imagem, sobretudo a ressonância magnética34, ajudam substancialmente no diagnóstico32.
Como o médico trata as hérnias1 cerebrais?
As hérnias1 cerebrais são uma emergência35 médica e, com o fim de neutralizar ou prevenir o efeito delas, o médico deve procurar diminuir a pressão intracraniana e a inflamação36 no cérebro10. Ele procura fazer isso por vários meios, tais como a colocação de dreno para extrair o líquido, se for o caso; uso de corticosteroides, para reduzir o edema19; medicamentos para eliminar líquidos do corpo, como manitol ou diuréticos37; intubação traqueal e aumento da frequência respiratória para reduzir os níveis de dióxido de carbono no sangue38; extração (geralmente cirúrgica) do sangue38 que esteja elevando a pressão intracraniana.
Como evoluem as hérnias1 cerebrais?
A evolução das hérnias1 cerebrais depende da sua natureza e da sua causa, bem como do lugar no cérebro10 em que a hérnia33 se apresentou. Muitas vezes, uma hérnia33 cerebral causa um acidente cerebrovascular grave, podendo haver danos a partes do cérebro10 que controlam a respiração e o fluxo sanguíneo e levar a problemas neurológicos e ao coma27 irreversível. Se as hérnias1 não forem tratadas com urgência39, a morte é bastante provável.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.