Malformações vasculares cerebrais
O que são malformações1 vasculares2 cerebrais?
As malformações1 vasculares2 cerebrais são anomalias dos vasos sanguíneos3 do cérebro4 que podem se manifestar de várias formas, sendo as mais comuns:
- malformações1 arteriovenosas, em que os vasos sanguíneos3 do cérebro4 se formam de maneira anormal, resultando em uma conexão direta entre as artérias5 e as veias6, sem passar pelos capilares7;
- malformações1 cavernosas, que são aglomerados de vasos sanguíneos3 anormais que se assemelham a pequenas cavernas cheias de sangue8;
- e fístulas9 arteriovenosas durais, em que há uma conexão anormal entre as artérias5 e as veias6 na membrana que cobre o cérebro4 e a medula espinhal10, chamada de dura-máter11.
Quais são as causas das malformações1 vasculares2 cerebrais?
Existem várias causas possíveis para as malformações1 cerebrais. Algumas delas são presentes desde o nascimento e decorrem de que os vasos sanguíneos3 do cérebro4 não se formam corretamente durante a gestação. Alguns desses tipos de malformações1 vasculares2 cerebrais têm uma predisposição genética. Também traumatismos cranianos graves podem danificar os vasos sanguíneos3 do cérebro4, levando à formação de malformações1 vasculares2.
A exposição do feto12 à radiação, seja por tratamento de câncer13 da mãe ou outras condições médicas, pode aumentar o risco de desenvolver malformações1 vasculares2 cerebrais. Algumas malformações1 vasculares2 cerebrais podem surgir devido a anormalidades espontâneas no desenvolvimento dos vasos sanguíneos3 durante a gestação, em razão de fatores desconhecidos. Muitas vezes, a causa exata de uma malformação14 vascular15 cerebral pode não ser identificada.
Qual é o substrato fisiopatológico das malformações1 vasculares2 cerebrais?
As malformações1 vasculares2 cerebrais são condições congênitas16 que envolvem anormalidades no desenvolvimento dos vasos sanguíneos3 no cérebro4. A fisiopatologia17 específica dessas malformações1 pode variar de acordo com o tipo, mas, em geral, envolve anomalias no desenvolvimento dos vasos sanguíneos3 no cérebro4 durante a gestação.
Nas malformações1 arteriovenosas, em que o sangue8 flui diretamente das artérias5 para as veias6, sem a presença de um leito capilar18 intermediário, pode haver pressão e estresse nas paredes dos vasos sanguíneos3, levando à dilatação e enfraquecimento das veias6 e artérias5 adjacentes. Além disso, o fluxo turbulento do sangue8 injetado diretamente nas veias6 pode desencadear uma resposta inflamatória local, levando a danos nos tecidos circundantes.
A fisiopatologia17 exata dos cavernomas não é totalmente compreendida, mas acredita-se que se desenvolvam devido a anormalidades no desenvolvimento dos vasos sanguíneos3 durante a formação embrionária.
Saiba mais sobre "Doenças cerebrovasculares", "Angioma19 cavernoso", "Hérnias20 cerebrais" e "Abscesso21 cerebral".
Quais são as características clínicas das malformações1 vasculares2 cerebrais?
Os sintomas22 das malformações1 vasculares2 cerebrais podem variar de acordo com o tipo e a localização da anomalia. Alguns pacientes podem ser assintomáticos, enquanto outros podem apresentar sintomas22 graves, como convulsões, dores de cabeça23 intensas, fraqueza em um lado do corpo, dificuldades de fala, entre outros sintomas22 neurológicos.
Malformações1 arteriovenosas podem causar um aumento na pressão sanguínea nos vasos envolvidos. Nas malformações1 cavernosas podem ocorrer sangramentos nesses vasos, levando a sintomas22 como convulsões, dores de cabeça23 e, em casos mais graves, acidentes vasculares2 cerebrais com danos neurológicos significativos e mesmo morte. Nas fístulas9 arteriovenosas durais, em que há um fluxo sanguíneo anormal, pode haver sintomas22 semelhantes aos de outras malformações1 vasculares2 cerebrais.
Como o médico diagnostica as malformações1 vasculares2 cerebrais?
O diagnóstico24 envolve exames de imagens, como angiografia25 cerebral, ressonância magnética26 ou tomografia computadorizada27, para avaliar a estrutura dos vasos sanguíneos3 cerebrais.
Como o médico trata as malformações1 vasculares2 cerebrais?
O tratamento das malformações1 vasculares2 cerebrais também varia, dependendo do tipo e da gravidade da malformação14, podendo incluir uma simples observação e monitoramento, medicamentos para controlar os sintomas22, microcirurgia, embolização28 (bloqueio) dos vasos anormais, radiocirurgia ou cirurgia para remover a malformação14.
No contexto das malformações1 vasculares2, a microcirurgia é frequentemente usada para anastomose29 vascular15, reconstrução de vasos sanguíneos3 danificados ou malformados e remoção das lesões30. Como em casos de transplantes, em que é necessário conectar vasos do doador aos do receptor, a microcirurgia pode ser utilizada para reparar vasos sanguíneos3 nas malformações1 vasculares2 cerebrais.
A embolização28 é outra técnica que pode ser utilizada no tratamento de malformações1 vasculares2. Embora não seja uma forma direta de atuação, como a da microcirurgia, a embolização28 é um procedimento minimamente invasivo frequentemente realizado antes da cirurgia. Ela envolve a inserção de materiais embólicos nos vasos sanguíneos3 para bloquear o fluxo sanguíneo para a malformação14, facilitando a cirurgia subsequente.
Durante o procedimento de embolização28, um cateter é inserido em uma artéria31 periférica, geralmente na virilha, e guiado através de radiografia até os vasos sanguíneos3 próximos à malformação14. Pequenas partículas, espirais de metal ou substâncias adesivas são então injetadas através do cateter para bloquear ou reduzir o fluxo sanguíneo para a malformação14. A embolização28 pode ser combinada com cirurgia, radioterapia32 ou tratamento com laser, dependendo do tipo e localização da malformação14, bem como das necessidades individuais do paciente. É um procedimento com baixo risco de complicações, especialmente quando realizado por equipes médicas experientes em centros especializados.
A escolha do tratamento adequado para cada caso dependerá das características específicas da malformação14 vascular15 e das necessidades individuais de cada paciente.
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Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do Hospital Israelita Albert Einstein, da Mayo Clinic e da U.S. National Library of Medicine.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.