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Meningococcemia - Conceito, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução e prevenção

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O que é meningococcemia?

A meningococcemia, também conhecida como sepse1 meningocócica, é uma infecção2 bacteriana grave e potencialmente fatal, causada pela bactéria3 Neisseria meningitidis. Meningococcemia refere-se especificamente à presença da bactéria3 na corrente sanguínea, uma vez que ela pode também causar meningite4 sem bacteremia5.

A condição é responsável por eventos epidêmicos em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Trata-se de uma das doenças imunopreveníveis mais temidas, em virtude da sua gravidade.

Quais são as causas da meningococcemia?

A meningococcemia é uma infecção2 causada pela bactéria3 Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo, um microrganismo Gram negativo. A meningococcemia pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de contato próximo, como beijos, tosse, espirros e compartilhamento de utensílios pessoais, sendo, nesse sentido, uma doença altamente contagiosa6.

No entanto, nem todas as pessoas expostas à bactéria3 desenvolverão meningococcemia e algumas pessoas podem ser portadoras da bactéria3 em suas vias respiratórias sem desenvolver a doença. Pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos estão em maior risco de desenvolver a infecção2.

Leia sobre "Meningite4 meningocócica e suas caraterísticas" e "Choque7 séptico".

Qual é o substrato fisiopatológico da meningococcemia?

A Neisseria meningitidis está presente na microbiota8 normal da nasofaringe9, sendo que por vezes pode chegar à corrente sanguínea, causando a meningococcemia. Essa bactéria3 consegue se multiplicar rapidamente na corrente sanguínea, liberando toxinas10 que podem causar danos generalizados aos vasos sanguíneos11 e a vários órgãos, levando a formas intensas de choque7 séptico.

Ela tem a capacidade de atravessar as barreiras celulares e entrar nos capilares12 sanguíneos, de onde se espalha por todo o corpo. A presença da bactéria3 no sangue13 desencadeia uma resposta inflamatória do sistema imunológico14 para combater a infecção2, o que é responsável por grande parte dos sintomas15.

A bactéria3 pode também causar uma ativação descontrolada do sistema de coagulação16 sanguínea, levando à formação de microcoágulos no interior dos pequenos vasos sanguíneos11, o que pode resultar em danos significativos aos órgãos.

A reunião da (1) disseminação bacteriana, da (2) resposta inflamatória e dos (3) distúrbios de coagulação16 pode levar a um estado de choque7, com pressão arterial17 significativamente diminuída, a ponto que os órgãos não recebam oxigênio e nutrição18 suficientes.

Quais são as características clínicas da meningococcemia?

A meningococcemia é mais comum em crianças, especialmente na faixa etária de 1 a 4 anos, e entre adolescentes e adultos jovens. A taxa de incidência19 é maior no sexo masculino, entretanto, a taxa de letalidade é maior em mulheres.

A característica mais marcante da enfermidade é a rápida progressão de um quadro febril, geralmente inespecífico, para um quadro de púrpura20, necrose21 de extremidades, sepse1 e choque7, associado a elevada letalidade. As manifestações clínicas envolvem:

  • febre22 alta
  • arrepios
  • respiração rápida
  • frequência cardíaca acelerada
  • fadiga23
  • fraqueza
  • erupção24 cutânea25

Um dos sinais26 característicos da meningococcemia é uma erupção24 cutânea25 típica, que começa como pequenas manchas vermelhas que podem parecer com picadas de insetos. Com o tempo, essas manchas se transformam em lesões27 maiores e arroxeadas que não desaparecem quando pressionadas.

Além da púrpura20 meningocócica, são comuns as petéquias28, que são pequenas manchas vermelhas ou pontos que aparecem na pele29 e mucosas30, como a boca31 e os olhos32. Além disso, observa-se mãos33 e pés frios, náuseas34 e vômitos35, estado mental alterado, dor de cabeça36 severa e rigidez do pescoço37 (meningismo).

Como o médico diagnostica a meningococcemia?

O diagnóstico38 da meningococcemia envolve uma combinação de sinais26 e sintomas15 clínicos, exames laboratoriais (hemograma completo, cultura de sangue13 e testes específicos para identificar a presença da bactéria3 Neisseria meningitidis) e histórico médico do paciente.

Em alguns casos, podem ser realizados exames de imagens, como tomografia computadorizada39 ou ressonância magnética40, para avaliar se há complicações, como abscessos41 cerebrais. Se houver suspeita de meningite4 associada à meningococcemia, o médico pode realizar uma punção lombar para confirmar a presença de meningite4 e determinar o tipo de bactéria3 envolvida.

Como o médico trata a meningococcemia?

A meningococcemia é uma emergência42 médica que requer tratamento imediato com antibióticos intravenosos e cuidados de suporte, como administração de líquidos e medicamentos para manter a pressão arterial17. O tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível, pois a precocidade do tratamento reduz o risco de complicações graves.

A hospitalização e cuidados de suporte quase sempre são necessários, dependendo da gravidade da infecção2 e das complicações associadas.

Veja também "Punção lombar", "Falência múltipla de órgãos" e "Sepse1 em crianças".

Como evolui a meningococcemia?

A evolução da meningococcemia pode variar de pessoa para pessoa, mas geralmente segue um curso rápido e potencialmente letal. A taxa de letalidade oscila em torno de 50%.

Participar de atividades que envolvem contato próximo com grande número de pessoas, como festas, acampamentos, dormitórios compartilhados e viagens em grupos, pode aumentar o risco de exposição à Neisseria meningitidis.

A infecção2 inicial se espalha rapidamente para a corrente sanguínea e daí pode atingir diferentes órgãos do corpo, como pulmões43, fígado44, cérebro45 e pele29. Um pouco mais tardiamente, os pacientes podem desenvolver choque7 séptico. O diagnóstico38 e o tratamento precoces são cruciais para melhorar o prognóstico46 de indivíduos com meningococcemia.

Como prevenir a meningococcemia?

Medidas preventivas, como a vacinação com vacinas antimeningocócicas, estão disponíveis e são recomendadas, especialmente para indivíduos com maior risco de exposição à bactéria3, como, por exemplo, estudantes universitários que vivem em dormitórios coletivos, militares, viajantes para áreas com surtos meningocócicos, etc.

Quais são as complicações possíveis com a meningococcemia?

A meningococcemia não tratada pode levar a complicações graves, como insuficiência47 orgânica múltipla, danos aos tecidos e órgãos, amputações devido à necrose21, danos cerebrais e até mesmo a morte.

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do CIVES - Centro de Informação em Saúde para Viajantes e da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.

ABCMED, 2023. Meningococcemia - Conceito, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução e prevenção. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1462042/meningococcemia-conceito-causas-sintomas-diagnostico-tratamento-evolucao-e-prevencao.htm>. Acesso em: 27 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
4 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
5 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
6 Contagiosa: 1. Que é transmitida por contato ou contágio. 2. Que constitui veículo para o contágio. 3. Que se transmite pela intensidade, pela influência, etc.; contagiante.
7 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
8 Microbiota: Em ecologia, chama-se microbiota ao conjunto dos microrganismos que habitam um ecossistema, principalmente bactérias, protozoários e outros microrganismos que têm funções importantes na decomposição da matéria orgânica e, portanto, na reciclagem dos nutrientes. Fazem parte da microbiota humana uma quantidade enorme de bactérias que vivem em harmonia no organismo e auxiliam a ação do sistema imunológico e a nutrição, por exemplo.
9 Nasofaringe: Nasofaringe ou cavum é a parte superior da faringe, localizada logo atrás do nariz e acima do palato mole. Nesta área, drenam as trompas de Eustáquio, comunicação entre o ouvido médio e a faringe, com a função de ventilar adequadamente as orelhas.
10 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
11 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
12 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
15 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
16 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
17 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
18 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
19 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
20 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
21 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
22 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
23 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
24 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
25 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
26 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
27 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
28 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
29 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
30 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
31 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
32 Olhos:
33 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
34 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
35 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
36 Cabeça:
37 Pescoço:
38 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
39 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
40 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
41 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
42 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
43 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
44 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
45 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
46 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
47 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
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