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Distúrbios renais tubulares: como reconhecer, investigar e tratar as tubulopatias

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O que são tubulopatias?

Tubulopatias são um grupo heterogêneo de doenças que comprometem os túbulos renais, estruturas responsáveis pela reabsorção e excreção de substâncias durante a formação da urina1. Essas condições podem ser hereditárias ou adquiridas, levando à disfunção no transporte de íons2 e solutos específicos, o que resulta em alterações hidroeletrolíticas e metabólicas importantes.

Podem ser classificadas de acordo com o segmento tubular acometido. As tubulopatias proximais3 envolvem o túbulo proximal4, onde ocorre grande parte da reabsorção de substâncias como glicose5, aminoácidos, fosfato e bicarbonato. Já as tubulopatias distais6 afetam os túbulos distais6 e coletores, comprometendo a regulação de eletrólitos7 como sódio, potássio e hidrogênio. Há ainda as formas mistas, nas quais múltiplos segmentos tubulares estão envolvidos.

Independentemente da localização, essas alterações interferem na formação adequada da urina1 e podem ter impacto sistêmico8 relevante.

Mecanismos normais da formação da urina1

A formação da urina1 ocorre nos néfrons9 e envolve três etapas principais: filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. O glomérulo10, envolto pela cápsula de Bowman11, recebe o sangue12 sob alta pressão, permitindo que parte do plasma13 extravase e forme o filtrado glomerular. Esse filtrado é semelhante ao plasma13, mas sem proteínas14 e células sanguíneas15.

Nos túbulos renais (túbulo proximal4, alça de Henle16 e túbulo distal17) há intensa reabsorção de água e solutos essenciais, impedindo a perda de elementos como glicose5, fosfato, bicarbonato e eletrólitos7. Quase toda a água filtrada, assim como a maioria dos solutos úteis, é reabsorvida. Simultaneamente, substâncias indesejáveis, como toxinas18 e metabólitos19, são secretadas para o interior dos túbulos, completando o processo.

Ao final dessas etapas, a urina1 está formada e pronta para ser excretada.

Saiba mais sobre "Insuficiência renal20 aguda", "Insuficiência renal20 crônica" e "Avaliação da função renal21".

Quais são as causas das tubulopatias?

As causas das tubulopatias são diversas e podem ser primárias, geralmente de origem genética, ou secundárias a outras condições clínicas. Mutações que afetam canais iônicos ou transportadores tubulares são a principal etiologia22 das formas hereditárias. Por outro lado, fatores como uso crônico23 de medicamentos nefrotóxicos (aminoglicosídeos, lítio, cisplatina), doenças sistêmicas (diabetes24, lúpus25, mieloma26 múltiplo), distúrbios eletrolíticos persistentes e infecções27 renais recorrentes estão implicados na gênese das formas adquiridas.

Em alguns casos, não se identifica uma causa específica, sendo as tubulopatias então consideradas idiopáticas.

Qual é o substrato fisiopatológico das tubulopatias?

A fisiopatologia28 das tubulopatias envolve alterações nos mecanismos de transporte tubular, que podem decorrer de mutações genéticas, injúrias tóxicas ou processos inflamatórios. A disfunção de canais e transportadores afeta diretamente a reabsorção ou secreção de solutos, o que resulta em perdas urinárias inadequadas ou acúmulo de substâncias no organismo. As manifestações clínicas e laboratoriais refletem o segmento tubular acometido e a função fisiológica29 comprometida.

Quais são as características clínicas das tubulopatias?

O quadro clínico é variável, mas algumas manifestações são recorrentes. Poliúria30 e polidipsia31 são frequentes e resultam da incapacidade de concentrar a urina1. Fraqueza, fadiga32, irritabilidade, parestesias33 e tetania34 podem surgir em decorrência de distúrbios eletrolíticos, como hipocalemia35 ou hipomagnesemia. Em crianças, retardo no crescimento é um sinal36 importante e pode estar associado à perda de nutrientes e à disfunção do metabolismo37 ósseo.

A presença de nefrocalcinose pode indicar formas mais graves, com risco de progressão para doença renal21 crônica. Alterações na pressão arterial38, como hipotensão39 ou, mais raramente, hipertensão40, também podem ocorrer, a depender do perfil de perda ou retenção de sódio e água.

Como o médico diagnostica as tubulopatias?

O diagnóstico41 exige avaliação clínica cuidadosa, complementada por exames laboratoriais direcionados. A história clínica deve explorar sintomas42 urinários, ingestão hídrica, crescimento e desenvolvimento (em crianças), além do uso de medicamentos e histórico familiar. O exame físico pode revelar sinais43 de desidratação44, hipotensão39, atraso ponderoestatural ou alterações neuromusculares.

Os exames laboratoriais são essenciais. A urina1 tipo I pode revelar glicosúria45, proteinúria46 tubular ou perda de eletrólitos7. Dosagens séricas de eletrólitos7, função renal21 e equilíbrio ácido-base ajudam a caracterizar a alteração específica. A mensuração do pH urinário é fundamental em casos de suspeita de acidose47 tubular renal21.

Embora exames de imagem sejam geralmente pouco úteis, a ultrassonografia48 renal21 pode evidenciar nefrocalcinose ou alterações estruturais. Em alguns casos, testes genéticos são indicados para confirmar o diagnóstico41 de formas hereditárias.

Como o médico trata as tubulopatias?

O tratamento das tubulopatias depende da etiologia22, do segmento tubular envolvido e da gravidade das manifestações. O objetivo central é corrigir os desequilíbrios hidroeletrolíticos, com suplementação49 adequada e hidratação oral ou intravenosa, conforme necessário. Nos casos secundários, é fundamental tratar a condição de base, como através da suspensão de medicamentos nefrotóxicos ou pelo controle de doenças autoimunes50.

Além do tratamento agudo51, muitas vezes é necessário acompanhamento prolongado com nefrologista52, visando evitar complicações como osteopenia, litíase53 renal21 ou progressão para insuficiência renal20 crônica. A individualização da conduta é essencial, sobretudo nas formas genéticas, em que a abordagem deve ser orientada de maneira multidisciplinar.

Veja também sobre "Índice de filtração glomerular54", "Cálculo55 renal21", "Sangue12 na urina1" e "Câncer56 renal21".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do Tratado de Clínica Pediátrica e dos sites da Universidade Federal de Goiás e do Brazilian Journal of Nephrology.

ABCMED, 2025. Distúrbios renais tubulares: como reconhecer, investigar e tratar as tubulopatias. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1492620/disturbios-renais-tubulares-como-reconhecer-investigar-e-tratar-as-tubulopatias.htm>. Acesso em: 6 ago. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
2 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
3 Proximais: 1. Que se localiza próximo do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Em anatomia geral, significa o mais próximo do tronco (no caso dos membros) ou do ponto de origem (no caso de vasos e nervos). Ou também o que fica voltado para a cabeça (diz-se de qualquer formação). 3. Em botânica, o que fica próximo ao ponto de origem ou à base. 4. Em odontologia, é o mais próximo do ponto médio do arco dental.
4 Proximal: 1. Que se localiza próximo do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Em anatomia geral, significa o mais próximo do tronco (no caso dos membros) ou do ponto de origem (no caso de vasos e nervos). Ou também o que fica voltado para a cabeça (diz-se de qualquer formação). 3. Em botânica, o que fica próximo ao ponto de origem ou à base. 4. Em odontologia, é o mais próximo do ponto médio do arco dental.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Distais: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
7 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
8 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
9 Néfrons: Unidades funcionais do rim formadas pelos glomérulos renais e seus respectivos túbulos.
10 Glomérulo: 1. Pequeno tufo ou novelo de fibras nervosas ou vasos sanguíneos, especialmente de capilares. 2. Rede de capilares recoberta por células epiteliais nos rins, é o local onde o sangue é filtrado e os produtos de excreção são removidos. 3. Inflorescência cimosa na qual as flores são subsésseis e muito próximas entre si, formando um aglomerado de aspecto globoso.
11 Cápsula de Bowman: Cápsula epitelial (com dupla camada) que é a extremidade bulbosa e fechada do sistema de túbulos renais. Circunda um aglomerado de capilares enovelados do GLOMÉRULO RENAL, continuando-se no túbulo contorcido proximal (TÚBULO PROXIMAL RENAL).
12 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
13 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
14 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
15 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
16 Alça de Henle: Porção do tubo renal (em forma de U), na MEDULA RENAL, constituída por uma alça descendente e uma ascendente. Situada entre o TÚBULO RENAL PROXIMAL e o TÚBULOS RENAL DISTAL.
17 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
18 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
19 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
21 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
22 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
23 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
24 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
25 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
26 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
27 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
29 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
30 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
31 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
32 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
33 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
34 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
35 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
36 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
37 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
38 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
39 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
40 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
41 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
42 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
43 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
44 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
45 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
46 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
47 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
48 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
49 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
50 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
51 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
52 Nefrologista: Médico especialista em tratar pessoas com doenças ou problemas renais.
53 Litíase: Estado caracterizado pela formação de cálculos em diferentes regiões do organismo. A composição destes cálculos e os sintomas que provocam variam de acordo com sua localização no organismo (vesícula biliar, ureter, etc.).
54 Índice de filtração glomerular: Medida da habilidade dos rins de filtrar e remover excretas do organismo.
55 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
56 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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