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Fecaloma ou fecalito é uma grande massa de fezes empedradas e endurecidas, de tamanhos variáveis, localizada no reto1 e, em certos casos, no sigmoide2, que pode aparecer quando há obstrução do trânsito intestinal ou ser a causa dela, podendo igualmente ocasionar megacólon3 ou ser consequência dessa dilatação intestinal.
1 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
2 Sigmóide: Segmento do COLO entre o RETO e o colo descendente.
3 Megacólon: Dilatação anormal do intestino grosso, produzida por defeitos congênitos (megacólon congênito ou doença de Hischprung) ou adquiridos (megacólon tóxico, hipotireoidismo, doença de Chagas, etc.) Associa-se à constipação persistente e episódios de obstrução intestinal.
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O termo “síndrome mono-like” descreve quadros clínicos com sinais1 e sintomas2 muito semelhantes aos da mononucleose infecciosa3, mas de etiologias diferentes e que representam um importante diagnóstico4 diferencial com ela.
1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Mononucleose infecciosa: Doença de progressão benigna, muito comum, causada pela infecção pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pelo contato com saliva contaminada. Seus sintomas incluem: mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, ínguas principalmente no pescoço, inflamação do fígado. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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A queixa de dores nas costas1 é uma das mais comuns na clínica médica. Elas podem ser leves ou intensas, intermitentes2 ou constantes e irradiarem para outras regiões do corpo. As dores nas costas1 podem originar-se da coluna vertebral3, músculos4, nervos e órgãos torácicos ou abdominais ou a partir de outras estruturas na região. Sendo assim, os fatores de risco e as formas de prevenção dependerão de suas causas.
1 Costas:
2 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
3 Coluna vertebral:
4 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
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A conceituação do que seja paciente terminal às vezes é uma tarefa complexa e difícil de ser estabelecida. Um paciente é dito terminal quando não há mais chance de resgate das condições anteriores de saúde1 e a possibilidade de morte a curto prazo parece inevitável e previsível. Assim, a previsão de terminalidade da vida parece ser o eixo central do conceito.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Sofrimento fetal (ou hipóxia1 neonatal) é a diminuição ou ausência do oxigênio que deve ser recebido pelo feto2 através da placenta. Pode ocorrer antes ou durante o parto e indica que o feto2 não está bem. No primeiro caso é um sofrimento crônico3; no segundo, agudo4.
1 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
2 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
3 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
4 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
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Em seu funcionamento normal o organismo deve estar permanentemente tomando oxigênio do ambiente e eliminando o gás carbônico. Essa troca do oxigênio pelo gás carbônico se dá nos alvéolos pulmonares1. A asfixia2 (ou sufocação) acontece nas situações em que o oxigênio é impedido de chegar aos alvéolos3.
1 Alvéolos Pulmonares: Pequenas bolsas poliédricas localizadas ao longo das paredes dos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos terminais. A troca gasosa entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorre através das suas paredes. DF
2 Asfixia: 1. Dificuldade ou impossibilidade de respirar, que pode levar à anóxia. Ela pode ser causada por estrangulamento, afogamento, inalação de gases tóxicos, obstruções mecânicas ou infecciosas das vias aéreas superiores, etc. 2. No sentido figurado, significa sujeição à tirania; opressão e/ou cobrança de posições morais ou sociais que dão origem à privação de certas liberdades.
3 Alvéolos: Pequenas bolsas poliédricas localizadas ao longo das paredes dos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos terminais. A troca gasosa entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorre através das suas paredes. DF
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Tanto o cancro mole como o cancro duro se expressam por feridas nas partes genitais masculinas ou femininas, causadas por agentes transmitidos por contatos sexuais. O cancro mole é uma doença sexualmente transmissível (DST) caracterizada por várias lesões1 na área genital, podendo também ser única. O cancro duro, ou cancro sifilítico, é igualmente caracterizado por lesões1 em áreas genitais e é a porta de entrada do agente infeccioso da sífilis2.
1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Sífilis: Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.
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Esteatorreia1 é a eliminação de gordura2 nas fezes numa quantidade maior que o normal (acima de 6 gramas por dia), tornando-as mais volumosas, acinzentadas ou claras e geralmente mal cheirosas.
1 Esteatorreia: Presença excessiva de gordura nas fezes, o que torna as fezes brilhantes.
2 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
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A tetania1 é um distúrbio caracterizado por contrações musculares tônicas intermitentes2, acompanhadas de tremores, paralisias e dores musculares. A tetania1 não é uma doença, mas um sintoma3 que pode ocorrer em diversas doenças e condições médicas.
1 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
2 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
3 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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O tônus muscular1 é o estado de contratilidade em que os músculos2 se encontram. Hipertonia3 é o aumento do tônus muscular1 normal, comum nos músculos2 dos membros superiores e inferiores de bebês4. Todos os bebês4 nascem com uma hipotonia5 axial (parte central do corpo) e uma hipertonia3 dos membros superiores e inferiores, mas à medida que se desenvolvem, ambas as condições devem desaparecer entre o 3º e o 18º mês de vida.
1 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
3 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
4 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
5 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
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