Paralisia do diafragma
O que é diafragma1?
O diafragma1 é uma faixa muscular que separa as cavidades torácica e abdominal. Este músculo é controlado pelo nervo frênico2 e é parte essencial do processo respiratório. Assim como qualquer outra parte do corpo, o diafragma1 também pode ficar paralisado ou danificado devido a uma variedade de razões.
Quais são as causas da paralisia3 do diafragma1?
São várias as causas que podem resultar num diafragma1 paralisado, uma delas é uma metástase4 de câncer5 de pulmão6 que tenha comprimido o nervo frênico2, o qual controla o funcionamento deste músculo. Pode ocorrer também por lesão7 após cirurgia cervical ou cardiotorácica ou por lesão7 de nascença que afete o nervo frênico2, paralisando o diafragma1 em recém-nascidos e lactentes8.
Doenças como esclerose9 lateral amiotrófica, esclerose múltipla10, distrofia11 muscular, etc. são alguns distúrbios neuromusculares que podem causar paralisia3 do diafragma1. Ela pode ser causada por distúrbios da medula espinhal12 ou por qualquer dano ou lesão7 do nervo frênico2.
Leia sobre "Câncer5 de pulmão6", "Prevenção do câncer5" e "Água no pulmão6".
Quais são as consequências da paralisia3 do diafragma1?
Como o diafragma1 desempenha um papel essencial no processo respiratório, sua paralisia3 pode causar dificuldades para respirar. O diafragma1 paralisado não faz com que a respiração pare totalmente, pois há outros músculos13 que também ajudam na respiração, mas ela fica bastante dificultada, pois esses outros músculos13 não são tão fortes quanto o diafragma1.
O acometimento pode ser uni ou bilateral, significando que uma das metades ou ambas as metades do diafragma1 ficam paralisadas. Se o diafragma1 for paralisado unilateralmente, a condição não é muito grave e o paciente pode até mesmo ser totalmente assintomático. Nos casos em que o diafragma1 é paralisado bilateralmente, o início dos sintomas14 é bastante rápido e esta condição é considerada como uma situação de emergência15 que requer tratamento imediato, antes que o paciente entre em desconforto respiratório, o que pode ser fatal.
Os sintomas14 incluem falta de ar severa, distúrbio respiratório do sono e diminuição dos níveis de oxigênio no sangue16. Nos recém-nascidos, mesmo a paralisia3 unilateral pode levar ao desconforto respiratório, já que os demais músculos13 ainda são muito fracos. A criança pode ter choro fraco e desconforto gastrointestinal com episódios frequentes de vômitos17. Bebês18 que têm uma paralisia3 bilateral do diafragma1 precisam de tratamento de emergência15, pois a condição pode se tornar rapidamente fatal.
Como o médico diagnostica a paralisia3 do diafragma1?
O diagnóstico19 começa pelo histórico médico do paciente e pelo exame físico. Em circunstâncias normais, o abdome20 se move para fora durante a inspiração21, mas nos casos de paralisia3 do diafragma1 ele se moverá para dentro. Para confirmar ainda mais o diagnóstico19, o médico pode solicitar os seguintes testes: função pulmonar; radiografia de tórax22; ultrassonografia23 para observar o movimento do diafragma1; medição da força muscular respiratória e da força do diafragma1. Outros estudos radiológicos devem ser feitos para delinear a causa da paralisia3, como tomografia computadorizada24 e ressonância magnética25 do abdome20 e do tórax22.
Como o médico trata a paralisia3 do diafragma1?
O tratamento depende da idade e do estado de saúde26 do paciente. O médico também pesquisará histórico de qualquer distúrbio neuromuscular ou de qualquer doença metastática27 no pulmão6. Quando não há sintomas14 e o paciente não tem outras condições mórbidas para complicar a situação, o tratamento consiste simplesmente de uma observação cuidadosa. As chances de a condição se resolver espontaneamente são muito altas nesses casos.
O procedimento cirúrgico geralmente feito para tratar a paralisia3 do diafragma1 é a plicatura diafragmática, na qual o diafragma1 é puxado para baixo por meio de suturas28, o que permite que os pulmões29 tenham espaço para se expandir, facilitando a respiração. A implantação de um Marcapasso30 de Diafragma1 pode ser feita para permitir melhores condições de respiração. Este dispositivo não só melhora a respiração do paciente com o diafragma1 paralisado, como também reduz as chances de infecção31.
Uma ventilação32 mecânica pode ser feita através da traqueostomia33, procedimento em que há uma abertura cirúrgica feita na traqueia34 para permitir melhor passagem do ar. O paciente é colocado em ventilador mecânico através do qual o ar entra pela traqueostomia33, o que facilita a respiração, mas é um procedimento feito apenas em situações em que o paciente tenha uma doença subjacente com risco de vida.
Como evolui a paralisia3 do diafragma1?
O prognóstico35 para pacientes36 com paralisia3 unilateral do diafragma1 é extremamente bom e, em alguns casos, a condição se resolve por conta própria. O prognóstico35 da paralisia3 bilateral depende do estado geral de saúde26 dos pacientes. Com a cirurgia, a qualidade de vida pode melhorar e talvez esta seja a melhor opção para o tratamento do diafragma1 paralisado bilateralmente.
Quais são as complicações possíveis da paralisia3 do diafragma1?
Quando o diafragma1 é paralisado bilateralmente, a condição pode ser ainda mais complicada pela presença de outras doenças subjacentes que podem causar insuficiência respiratória37.
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As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.