Hemorragia cerebral - causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção
O que é hemorragia1 cerebral?
A hemorragia1 cerebral ocorre quando uma artéria2 se rompe e derrama sangue3 no interior do tecido4 cerebral, causando danos ao cérebro5. A hemorragia1 cerebral não é tão comum quanto o acidente vascular cerebral6 isquêmico7, que ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro5 é bloqueado por um coágulo8, mas é mais grave que ele.
Quais são as causas da hemorragia1 cerebral?
A hipertensão arterial9 é a causa mais comum da hemorragia1 cerebral. Em pessoas mais jovens, outra causa comum é o aneurisma10 cerebral e a formação anormal de vasos sanguíneos11 no cérebro5. Outras causas incluem traumatismo12 craniano, malformação13 arteriovenosa, uso de diluentes de sangue3, tumores cerebrais, uso de cocaína ou metanfetamina, que podem causar hipertensão14 grave e levar à hemorragia1 e distúrbios hemorrágicos15 da coagulabilidade como, por exemplo, hemofilia16 ou anemia falciforme17.
Qualquer pessoa pode ter uma hemorragia1 cerebral, mas o risco dessa eventualidade aumenta com a idade. Os homens correm um risco ligeiramente maior do que as mulheres. Pessoas de meia-idade e de ascendência japonesa ou afro-americana também correm risco ligeiramente maior de hemorragia1 cerebral.
Saiba mais sobre "Hipertensão arterial9", "Acidente vascular cerebral6", "Traumatismos cranianos", "Aneurisma10 cerebral" e "Hemorragias18".
Quais são as principais características clínicas da hemorragia1 cerebral?
Os sintomas19 da hemorragia1 cerebral aparecem repentinamente e incluem dor de cabeça20, fraqueza, confusão mental e paralisia21, particularmente em um lado do corpo. O acúmulo de sangue3 no cérebro5 aumenta a pressão intracerebral, interfere no suprimento de oxigênio e isso pode causar danos cerebrais rapidamente.
Os sintomas19 da hemorragia1 cerebral incluem fraqueza súbita; formigamento ou paralisia21 no rosto, braço ou perna, especialmente em apenas um lado do corpo; dor de cabeça20 severa e de início repentino; dificuldades para engolir; problema com a visão22 em um ou ambos os olhos23; perda de equilíbrio e coordenação; tontura24; problemas de linguagem (leitura, escrita, fala, compreensão); náuseas25 e vômitos26; apatia27; sonolência; letargia28; perda de consciência; confusão mental e delírio29.
Os sintomas19 neurológicos, sobretudo os que se referem à motricidade e à sensibilidade, atingem o lado oposto àquele em que se deu o derramamento de sangue3 no cérebro5, devido ao cruzamento das fibras musculares30 no quiasma31 do tronco cerebral32.
Como o médico diagnostica a hemorragia1 cerebral?
Além da história clínica do paciente, o médico fará um exame neurológico. Os exames de imagem poderão diferenciar e determinar se o paciente teve ou está tendo um acidente vascular cerebral6 isquêmico7 ou hemorrágico33. Uma tomografia computadorizada34 pode criar imagens do cérebro5 que confirmam um sangramento ou mostrar sinais35 de trauma na cabeça20, quando for o caso. A ressonância magnética36 identifica melhor a causa do sangramento.
O angiograma, tecnologia de raio X contrastado para tirar fotos do fluxo sanguíneo dentro de uma artéria2, pode revelar anormalidade nos vasos sanguíneos11, como aneurismas ou malformações37 arteriovenosas. Exames de sangue3 podem identificar distúrbios do sistema imunológico38, inflamação39 e problemas de coagulação40 do sangue3 que podem causar sangramento no cérebro5.
Como o médico trata a hemorragia1 cerebral?
A hemorragia1 cerebral é sempre uma emergência41 médica que requer tratamento imediato. O tratamento adequado nas primeiras três horas do início dos sintomas19 pode resultar em um desfecho melhor. Certos medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas19, como os analgésicos42 para aliviar dores de cabeça20, drogas para controlar a pressão arterial43 ou para evitar o risco de convulsões, se houver esse risco.
O tratamento depende da quantidade de sangue3 derramado no cérebro5 e da extensão da lesão44 ocorrida. O controle da pressão arterial43, fazendo-a diminuir, é o primeiro passo para reparar os vasos sanguíneos11 danificados. Os tratamentos a longo prazo dependem da localização da hemorragia1 e da extensão dos danos causados e devem incluir fisioterapia45, fonoterapia (terapia da fala) e terapia ocupacional46.
Às vezes, a cirurgia é necessária para aliviar a pressão do acúmulo de sangue3 e para reparar os vasos sanguíneos11 danificados. Muitas pessoas que sobrevivem ao acidente ficam com algum nível de sequelas47 e incapacidades permanentes. O tratamento a longo prazo será necessário para superar os sintomas19 causados por danos ao cérebro5. Dependendo dos sintomas19, o tratamento pode incluir terapia física e fonoaudiológica para ajudar a restaurar a função muscular ou melhorar a comunicação. A terapia ocupacional46 pode ajudá-lo a recuperar certas habilidades e a independência, praticando e modificando as atividades cotidianas.
Leia sobre "Fisioterapia45", "Terapia ocupacional46" e "Fonoaudiologia".
Como evolui a hemorragia1 cerebral?
A recuperação após uma hemorragia1 cerebral difere muito de pessoa para pessoa e depende de uma variedade de fatores característicos de cada caso, como idade, saúde48 individual geral, localização da hemorragia1 e extensão do dano. Algumas pessoas podem levar meses ou anos para se recuperar, mesmo que parcialmente. A maioria dos pacientes com hemorragia1 cerebral fica com alguma incapacidade a longo prazo. Em alguns casos, passa a ser necessário atendimento 24 horas por dia por um acompanhante ou a permanência em casa de repouso.
Como prevenir a hemorragia1 cerebral?
As pessoas podem diminuir suas chances de sofrer uma hemorragia1 cerebral com algumas medidas relativamente simples: não fumar, tratar eventuais doenças cardíacas, tratar a pressão alta, manter o diabetes mellitus49 sob controle e manter um estilo de vida saudável.
Quais são as complicações possíveis da hemorragia1 cerebral?
Dependendo da localização, da extensão da hemorragia1 e de quanto tempo seu cérebro5 ficou sem oxigênio, as complicações podem afetar de maneira permanente certas habilidades de linguagem, podem ser causas de fadiga50, de problemas com a deglutição51, perda de visão22, diminuição das sensações e dos movimentos de um lado do corpo, pneumonia52, disfunção cognitiva53, confusão mental, inchaço54 no cérebro5, convulsões, depressão, problemas emocionais e febre55.
Veja também sobre "Parar de fumar", "Depressão", "Fumante passivo" e "Sedentarismo56".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.