Como é a fisioterapia? Em quais áreas ela atua?
O que é fisioterapia1?
A fisioterapia1 é a ciência aplicada ao estudo, diagnóstico2, prevenção e tratamento de disfunções cinéticas3 funcionais de órgãos e sistemas do corpo humano4, que podem ser causadas por doenças, acidentes, malformações5 genéticas ou vícios de posturas. Além disso, atende aos problemas funcionais próprios aos idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência física ou mental. Em sua base, ela necessita do entendimento das estruturas anatômicas e respectivas funções. Além disso, a fisioterapia1 estuda os efeitos benéficos de recursos terapêuticos físicos como o calor ou o frio, os movimentos corporais, as irradiações e correntes eletromagnéticas, o ultrassom, dentre outros recursos.
Quem pode exercer a fisioterapia1?
Como profissão, a fisioterapia1 nasceu em meados do século XX, impulsionada pelas lesões6 ocasionadas aos soldados das duas guerras mundiais, que necessitavam ser reabilitados e reinseridos em uma vida ativa. No Brasil, a fisioterapia1 só foi reconhecida como profissão regular em 1969, quando passou a ser regulamentada pelo COFFITO - Conselho Federal de Fisioterapia1 e Terapia Ocupacional7. Legalmente, ela é exercida pelo fisioterapeuta, um profissional formado em curso superior de bacharelado, o qual se encontra capacitado para diagnosticar disfunções e prescrever tratamentos fisioterápicos, emitir prognósticos e decidir pela alta fisioterapêutica.
Em quais áreas a fisioterapia1 atua?
A fisioterapia1 às vezes atua juntamente com a medicina e outras vezes autonomamente, em consultórios, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos, domicílios, clubes, hospitais, empresas, etc. Em associação com a medicina, a fisioterapia1 participa no tratamento das mais diversas enfermidades e sequelas8 de enfermidades, entre as quais doenças cardiológicas, neurológicas, ortopédicas, traumatológicas, pulmonares e oncológicas. Autonomamente, a fisioterapia1 atua em muitas outras áreas como, por exemplo, na área esportiva.
Como atua a fisioterapia1?
A fisioterapia1 pode atuar no desenvolvimento de ações preventivas, mesmo antes que as situações ou doenças produzam sinais9 e sintomas10, como, por exemplo, corrigindo posturas anômalas, indicando a maneira mais correta de desenvolver determinada atividade física ou prevenindo sequelas8 de doenças.
Nos indivíduos que já possuem alguma lesão11, ela pode atuar promovendo a sua recuperação ou atenuação, diminuindo os prejuízos funcionais e os sintomas10 decorrentes. Nos processos de reabilitação, o fisioterapeuta tem por objetivo restaurar as funções comprometidas depois de uma doença ou acidente. Nas pessoas com sequelas8 irreversíveis ele conduzirá um treinamento dos pacientes de modo a adaptá-los à sua nova situação e ao uso de órteses12 e/ou próteses, quando for o caso, visando dar-lhes o maior grau possível de autonomia.
Em geral o fisioterapeuta fará parte de uma equipe multiprofissional de saúde13, juntamente com médicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, etc, na qual cada um desenvolverá um trabalho autônomo, mas integrado. No desempenho das suas funções, o fisioterapeuta parte do seu diagnóstico2 e se vale de vários procedimentos, escolhidos conforme o caso, entre eles a massoterapia (mobilização, manipulação e trações de segmentos articulares, músculos14, nervos e fáscias), cinesioterapia (terapia pelo movimento), eletroterapia (uso terapêutico de correntes elétricas com fins terapêuticos), termoterapia (uso terapêutico do calor ou do frio), mecanoterapia (uso terapêutico de aparelhos mecânicos), hidroterapia15 (uma cinesioterapia realizada em ambiente aquático), entre outros. Tudo isso é feito visando a reinserção social do paciente e a melhoria da sua qualidade de vida.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.