Artrite idiopática juvenil
O que é a artrite1 idiopática2 juvenil?
Chama-se artrite1 à inflamação3 em uma ou mais articulações4. Existem muitos tipos diferentes de artrites, cada uma com sua causa específica. A Artrite1 Idiopática2 Juvenil é uma doença inflamatória crônica de causa ainda desconhecida, que atinge uma ou várias articulações4 e que incide em jovens, da infância aos 16-17 anos.
É o tipo mais comum de artrite1 em jovens abaixo dessa idade. Foi primeiramente nomeada pelo médico inglês Sir George Frederic Still.
Quais são as causas da artrite1 idiopática2 juvenil?
As causas da Artrite1 Idiopática2 Juvenil ainda não são totalmente conhecidas, embora se pense que sua origem esteja ligada a fatores ambientais e genéticos hereditários. Talvez ela ocorra devido a que o sistema imunológico5 do corpo ataque suas próprias células6 e tecidos. Certas mutações genéticas poderiam tornar uma pessoa mais susceptível aos fatores ambientais, tais como os vírus7, por exemplo.
Quais são as principais características clínicas da artrite1 idiopática2 juvenil?
A Artrite1 Idiopática2 Juvenil se inicia até os 16-17 anos de idade e a inflamação3 aguda dura, em cada vez, em torno de seis semanas. Existem três tipos de Artrite1 Idiopática2 Juvenil:
(1) tipo poliarticular, que atinge quatro ou mais articulações4;
(2) tipo pauciarticular, que atinge menos de quatro articulações4;
(3) artrite1 de início sistêmico8, caracterizada por febre9 alta em picos, lesões10 de pele11 e acometimento em um número variável de articulações4.
Os sinais12 e sintomas13 mais gerais da Artrite1 Idiopática2 Juvenil são dor, especialmente na parte da manhã, inchaço14, sobretudo notado nas articulações4 maiores, e rigidez articular. Em alguns casos, a Artrite1 Idiopática2 Juvenil afeta todo o corpo e causa inchaço14 dos gânglios linfáticos15, erupções cutâneas16 e febre9. Os sintomas13 podem ser oscilantes, às vezes aumentando e às vezes diminuindo ou desaparecendo.
Saiba mais sobre "Vírus7", "Febre9" e "Edema17 ou inchaço14".
Como o médico diagnostica a artrite1 idiopática2 juvenil?
Diferenciar o diagnóstico18 de Artrite1 Idiopática2 Juvenil de outras patologias articulares pode se tornar difícil porque a dor nas articulações4 pode advir de muitos problemas diferentes. No entanto, os exames complementares podem ajudar a excluir condições que produzem sinais12 e sintomas13 semelhantes.
Os exames de sangue19 devem incluir taxa de sedimentação de eritrócitos20, proteína C-reativa (PCR21), anticorpo22 anti-nuclear e fator reumatoide. Contudo, em muitas crianças com Artrite1 Idiopática2 Juvenil, nenhuma anormalidade significativa será encontrada nestes exames.
Imagens de radiografias ou de ressonância magnética23 ajudarão a excluir outras condições, tais como fraturas, tumores ou defeitos congênitos24. As imagens também podem ser usadas após o diagnóstico18 ter sido estabelecido para monitorar o desenvolvimento ósseo e detectar danos nas articulações4.
Como o médico trata a artrite1 idiopática2 juvenil?
O tratamento da Artrite1 Idiopática2 Juvenil centra-se no controle da dor, melhorando a função articular e prevenindo lesões10 e complicações. Para conseguir isso, o médico pode usar uma combinação de estratégias, incluindo medicamentos, fisioterapia25 e até mesmo cirurgia, em casos muito graves.
Leia sobre "Fratura26 óssea" e "Fisioterapia25".
Como evolui a artrite1 idiopática2 juvenil?
Algumas crianças com Artrite1 Idiopática2 Juvenil sentem sintomas13 apenas por alguns meses, enquanto outras os terão pelo resto de suas vidas.
Quais são as complicações possíveis da artrite1 idiopática2 juvenil?
Algumas vezes a Artrite1 Idiopática2 Juvenil pode causar complicações graves, tais como problemas de crescimento e inflamação3 ocular.
Veja também sobre "Artrite reumatoide27", "Artrite1 séptica", "Artralgia28 ou 'dor nas juntas'" e "Artrite1".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.