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Compreendendo a amaurose, uma condição que causa perda da visão

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O que é amaurose?

A amaurose é uma condição oftalmológica caracterizada pela perda parcial ou total da visão1, podendo ser temporária ou permanente, conforme a causa subjacente. O termo “amaurose” é utilizado em diferentes contextos, como na amaurose congênita2 de Leber, uma doença genética rara que compromete a visão1 desde o nascimento, e na amaurose fugaz, uma perda transitória da visão1 geralmente associada a distúrbios vasculares3.

A amaurose refere-se à cegueira ou à redução acentuada da acuidade visual4, que pode ser congênita2 ou adquirida. A amaurose congênita2 de Leber é uma distrofia5 retiniana hereditária rara, de origem genética, que compromete a função dos fotorreceptores6 (células7 da retina8 responsáveis pela captação de luz). Já a amaurose fugaz corresponde a uma perda temporária da visão1, geralmente monocular, que dura de segundos a minutos e funciona como sinal9 de alerta para alterações circulatórias, como oclusões arteriais transitórias.

Embora compartilhem o mesmo nome, as duas formas têm causas, manifestações clínicas e prognósticos distintos.

Quais são as causas da amaurose?

A amaurose congênita2 de Leber resulta de mutações em pelo menos 19 genes conhecidos, que afetam o desenvolvimento ou a função dos fotorreceptores6. Essas mutações, geralmente autossômicas recessivas, levam à degeneração10 progressiva da retina8 desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida.

A amaurose fugaz, por sua vez, está associada a eventos vasculares3 transitórios, como êmbolos ou espasmos11 das artérias12 retinianas, frequentemente relacionados a aterosclerose13, hipertensão arterial14, diabetes mellitus15 ou outras doenças que comprometem a perfusão ocular.

Outras causas de amaurose adquirida incluem traumas oculares, infecções16, intoxicações e doenças neurológicas que afetam o nervo óptico ou a retina8.

Leia sobre "Miopia17", "Astigmatismo18", "Hipermetropia19" e "Deficiência visual".

Qual é o substrato fisiopatológico da amaurose?

Na amaurose congênita2 de Leber, o substrato fisiopatológico envolve a disfunção ou apoptose20 dos fotorreceptores6 (bastonetes e cones) causada por mutações genéticas. Essas mutações comprometem proteínas21 essenciais à fototransdução (processo que converte a luz em impulsos elétricos) ou à manutenção estrutural da retina8, levando à perda progressiva da função visual.

Na amaurose fugaz, o mecanismo é predominantemente isquêmico22, com redução transitória do fluxo sanguíneo para a retina8 ou o nervo óptico devido a êmbolos, placas23 ateroscleróticas ou espasmos11 vasculares3. Essa hipóxia24 temporária leva à perda súbita da visão1, que costuma se recuperar após a restauração do fluxo.

Quais são as características clínicas da amaurose?

As manifestações clínicas diferem entre os dois tipos principais.

Na amaurose congênita2 de Leber, os sintomas25 surgem nos primeiros meses de vida e incluem:

  • Baixa acuidade visual4 ou cegueira
  • Dificuldade de fixar o olhar
  • Nnistagmo (movimentos involuntários dos olhos26)
  • Ausência ou redução da resposta pupilar à luz
  • Fotofobia27
  • Estrabismo28

Na amaurose fugaz, a característica predominante é a perda súbita e transitória da visão1 em um olho29, frequentemente descrita como uma “cortina” descendo sobre o campo visual30. A visão1 retorna em poucos minutos, e não costuma haver dor ocular, embora possam ocorrer sintomas25 sistêmicos31 associados à doença vascular32 subjacente, como tontura33 ou fraqueza.

Como o médico diagnostica a amaurose?

O diagnóstico34 requer avaliação oftalmológica completa, associada a exames complementares.

Na amaurose congênita2 de Leber, o oftalmologista35 investiga histórico de dificuldades visuais desde a infância, avalia o fundo de olho36 (onde pode observar atrofia37 retiniana ou alterações pigmentares) e realiza eletrorretinograma, que geralmente mostra ausência ou redução acentuada das respostas elétricas retinianas. A confirmação diagnóstica é obtida por teste genético molecular.

Na amaurose fugaz, o diagnóstico34 baseia-se na descrição do episódio de perda visual, sua duração e características, bem como em exames oculares e investigação vascular32. Podem ser solicitados ultrassom Doppler das artérias12 carótidas38, exames laboratoriais (colesterol39, glicemia40, marcadores inflamatórios) e exames de imagem como ressonância magnética41 ou tomografia para excluir causas neurológicas.

Como o médico trata a amaurose?

Na amaurose congênita2 de Leber, a terapia gênica para mutações no gene RPE65 (como o medicamento voretigene neparvovec) representa um avanço promissor, capaz de restaurar parcialmente a visão1 em alguns pacientes. O acompanhamento deve ser multidisciplinar, envolvendo oftalmologistas, geneticistas e terapeutas de reabilitação visual, com óculos, dispositivos ópticos e suporte educacional.

Na amaurose fugaz, o tratamento visa corrigir a causa subjacente e prevenir novos episódios. Isso inclui o controle rigoroso dos fatores de risco cardiovascular (hipertensão42, diabetes43, dislipidemia, tabagismo) e, quando necessário, intervenções vasculares3 como endarterectomia ou colocação de stent carotídeo.

Como evolui a amaurose?

A amaurose congênita2 de Leber apresenta curso progressivo, com piora gradual da visão1, podendo levar à cegueira completa sem tratamento. A terapia gênica pode estabilizar ou melhorar a função visual em alguns casos.

Já a amaurose fugaz é transitória, com recuperação total da visão1 na maioria das vezes. No entanto, representa um marcador de risco importante para eventos cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral44 (AVC), e requer investigação e manejo preventivo45 adequados.

Quais são as complicações possíveis da amaurose?

Na amaurose congênita2 de Leber, as principais complicações incluem cegueira total, dificuldades no desenvolvimento cognitivo46 e social, impactos emocionais significativos e doenças oculares associadas, como catarata47 e ceratocone.

Na amaurose fugaz, o maior risco está na progressão para eventos isquêmicos cerebrais, perda visual permanente se a isquemia48 for prolongada, além de infarto do miocárdio49 ou outras complicações cardiovasculares sistêmicas.

Veja também sobre "Glaucoma50", "Catarata47" e "Degeneração macular51".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

ABCMED, 2025. Compreendendo a amaurose, uma condição que causa perda da visão. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/saude-dos-olhos/1496645/compreendendo-a-amaurose-uma-condicao-que-causa-perda-da-visao.htm>. Acesso em: 28 out. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
2 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
3 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
4 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
5 Distrofia: 1. Acúmulo de grande quantidade de matéria orgânica, mas poucos nutrientes, em corpos de água, como brejos e pântanos. 2. Na medicina, é qualquer problema de nutrição e o estado de saúde daí decorrente.
6 Fotorreceptores: Células especializadas em detectar e transducir luz.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
9 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
10 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
11 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
12 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
13 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
14 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
15 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
16 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
18 Astigmatismo: Defeito de curvatura nas superfícies de refração do olho que produz transtornos de acuidade visual.
19 Hipermetropia: Transtorno ocular em que existe uma dificuldade para ver objetos de perto. Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais e, mais recentemente, com o uso de cirurgia a laser.
20 Apoptose: Morte celular não seguida de autólise, também conhecida como “morte celular programada“.
21 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
22 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
23 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
24 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Olhos:
27 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
28 Estrabismo: Desvio da posição de um ou ambos os globos oculares, secundária a uma alteração no sistema de músculos, tendões e nervos encarregados de dar aos olhos o movimento normal.
29 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
30 Campo visual: É toda a área que é visível com os olhos fixados em determinado ponto.
31 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
32 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
33 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
34 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
35 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
36 Fundo de olho: Fundoscopia, oftalmoscopia ou exame de fundo de olho é o exame em que se visualizam as estruturas do segmento posterior do olho (cabeça do nervo óptico, retina, vasos retinianos e coroide), dando atenção especialmente a região central da retina, denominada mácula. O principal aparelho utilizado pelo clínico para realização do exame de fundo de olho é o oftalmoscópio direto. O oftalmologista usa o oftalmoscópio indireto e a lâmpada de fenda.
37 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
38 Carótidas: Artérias originadas a partir da aorta torácica ou a partir de um dos seus ramos principais, encarregadas de conduzir o maior volume sangüíneo para as estruturas do crânio.Estão dispostas de cada lado do pescoço (carótidas externas), que a seguir ramifica-se em várias artérias e unem-se aos troncos arteriais derivados do circuito cerebral posterior, através dos ramos comunicantes posteriores.
39 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
40 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
41 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
42 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
43 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
44 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
45 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
46 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
47 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
48 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
49 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
50 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
51 Degeneração macular: A degeneração macular destrói gradualmente a visão central, afetando a mácula, parte do olho que permite enxergar detalhes finos necessários para realizar tarefas diárias tais como ler e dirigir. Existem duas formas - úmida e seca. Na forma úmida, há crescimento anormal de vasos sanguíneos no fundo do olho, podendo extravasar fluidos que prejudicam a visão central. Na forma seca, que é a mais comum e menos grave, há acúmulo de resíduos do metabolismo celular da retina, aliado a graus variáveis de atrofia do tecido retiniano, causando uma perda visual central, de progressão lenta, podendo dificultar a realização de algumas atividades como ler e escrever ou a identificação de traços de fisionomia.

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