AbcMed  -  Psicologia e Psiquiatria
A masturbação1 normal é um comportamento comum, visto em todas as idades, desde a infância, adolescência até a idade adulta, por pessoas de qualquer sexo. Na infância, a criança tem tendência de levar as mãos2 aos genitais por curiosidade e precisa ser instruída pelos adultos a não fazer isso. Normalmente, a masturbação1 não faz mal para a saúde3 e pode ser realizada sempre que a pessoa se sentir à vontade para fazê-la. A masturbação1 compulsiva, contudo, é a falta de controle desse impulso.
1 Masturbação: 1. Estimulação manual dos órgãos genitais que geralmente leva ao orgasmo. 2. No sentido figurado, inutilidade de tratar os mesmos temas (considerados infecundos), numa discussão ou pesquisa intelectual ou artística, de modo repetitivo, complacente e inconcludente.
2 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Uma tentativa de suicídio é uma busca de provocar a própria morte que não obteve o resultado desejado. As pessoas que tentam suicídio nem sempre estão convencidas de que esta é a sua única opção e, por isso, nem sempre desejam efetivamente morrer, sendo mais frequente que tenham esgotado suas reservas emocionais para continuar lutando. Algumas tentativas de suicídio são planejadas para não levar à morte, mas para produzir efeitos emocionais.   [Mais...]
A depressão reativa, também chamada de depressão situacional, é um conjunto de sintomas1 de depressão que ocorrem em resposta a um problema ou estressor externo. Ela descreve reações psicológicas adversas a situações e circunstâncias difíceis da vida. Há um amplo espectro de respostas a situações estressantes, porém as depressões reativas descrevem dificuldades emocionais que ultrapassam os limites das respostas consideradas “normais”.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Um surto psicótico é uma alteração aguda e temporária do estado mental em que podem ocorrer sintomas1 psicóticos, como alterações sensoriais envolvendo os cinco sentidos, confusões, ilusões ou alucinações2 e pensamentos que fogem da realidade, como nos delírios. Isso ocasiona uma grave distorção no julgamento da realidade. Nos casos mais graves, pode ainda haver agitação e agressividade, que podem colocar a vida da própria pessoa ou das pessoas próximas em risco.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
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A compulsão pelo trabalho (workaholismo) é um impulso incontrolável para trabalhar e/ou pensar em trabalho. É, pois, uma espécie de vício. O trabalhador compulsivo é uma pessoa que trabalha incessantemente e além das exigências objetivas normais das circunstâncias. O termo tanto pode implicar uma pessoa que gosta de seu trabalho quanto alguém que se sente na obrigação de fazê-lo.   [Mais...]
A síndrome1 do “ninho vazio” corresponde às reações de sofrimento dos pais (da mãe, especialmente) à saída dos filhos de casa, restando o casal sozinho. Quase todos os pais desejam ver os filhos independentes e assumindo suas próprias vidas, mas sentem um certo pesar quando chega a hora deles deixarem a casa. Essa é uma situação normal da vida. Costuma acontecer que algumas mulheres que até então foram mães em tempo integral, sem outras tarefas que também as ocupassem, sentem com maior intensidade as reações à saída dos filhos.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
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Em um texto intitulado “O mal-estar na civilização”, de 1930, Freud descreve as tensões inevitáveis e insolúveis entre as demandas do indivíduo e da sociedade em que habita. Explorando o que Freud vê como o importante choque1 entre o desejo de individualidade e as expectativas da sociedade, o livro até hoje é considerado uma das obras mais lidas e estudadas de Freud, e um dos pilares da cultura do século XX, mesmo fora do campo da psicologia.
1 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
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Entre os muitos conceitos complexos com que a medicina tem de lidar, o de perversão sexual ocupa um dos primeiros lugares, gerando equívocos e ambiguidades, seja pela abordagem médico-psiquiátrica, fazendo de algumas delas uma suposta estrutura clínica, seja pelo julgamento moral que as isenta de tal atribuição. Aqui tratamos o problema sem nenhum aspecto de julgamento, apenas descrevendo e denominando de perversões sexuais os comportamentos diferentes do ato sexual tradicional entre um homem e uma mulher não aparentados que envolve a penetração vaginal pelo pênis1 masculino.
1 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
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O transtorno explosivo intermitente1 é o que as pessoas normalmente chamam de “pavio curto”. Sentir raiva2 a ponto de perder momentaneamente o controle de si mesmo possivelmente acontece a todas as pessoas, alguma vez na vida. No entanto, é uma outra coisa quando essa reação é muito frequente e desproporcional aos motivos. Trata-se, então, do Transtorno Explosivo Intermitente1 (TEI), que é um quadro em que a pessoa perde a paciência com muita facilidade e muito rapidamente, tendo explosões de raiva2 e reações comportamentais inusitadas com grande frequência.
1 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
2 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
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A expressão máxima da depressão doença é a antigamente chamada depressão endógena, quase sempre ligada à antiga Psicose1 Maníaco-Depressiva, que corresponde hoje à Depressão Maior do Transtorno Bipolar do Humor. Ela é uma depressão “que vem de dentro” e é devida a fatores biológicos, e por isso pode ocorrer mesmo quando tudo à volta parece ser um “céu de brigadeiro”.
1 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
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