Terapia cognitivo comportamental
O que é a terapia cognitivo1-comportamental?
A terapia cognitivo1-comportamental é uma intervenção psicossocial que visa melhorar a saúde2 mental. Originalmente, ela foi projetada para tratar a depressão, mas seu uso foi expandido para incluir o tratamento de várias outras condições de saúde2 mental. Ela foi criada em meados da década de 1950, pelo Dr. Aaron Beck, um eminente psicanalista, professor de psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.
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Em que consiste a terapia cognitivo1-comportamental?
Essa terapia concentra-se em desafiar e alterar distorções cognitivas inúteis (pensamentos, crenças, atitudes, etc.) e comportamentos, melhorando a regulação emocional e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento pessoal que visem solucionar os problemas atuais.
O modelo da terapia cognitivo1-comportamental baseia-se na combinação dos princípios básicos da psicologia comportamental e cognitiva3. Ela é diferente das abordagens históricas da psicoterapia, como a abordagem psicanalítica, por exemplo. A terapia cognitivo1-comportamental é uma forma de terapia "focada no problema" e "orientada para a ação".
O papel do terapeuta é ajudar o cliente a encontrar e praticar estratégias eficazes para abordar os problemas identificados e diminuir os sintomas4 decorrentes do transtorno. Ela baseia-se na crença de que as distorções do pensamento e os comportamentos não adaptativos desempenham um papel no desenvolvimento e manutenção de distúrbios psicológicos e que os sintomas4 podem ser reduzidos pelo aprendizado de novas habilidades de processamento de informações e mecanismos de enfrentamento.
A principal terapia cognitivo1-comportamental pressupõe que a mudança do pensamento não adaptativo leva a mudanças no comportamento e no afeto. O objetivo não é diagnosticar uma pessoa com uma doença em particular, mas olhar para a pessoa como um todo e decidir o que pode ser alterado.
Os programas da terapia cognitivo1-comportamental visam ajudar os indivíduos a desfazer seus padrões e crenças e substituir erros no pensamento (conhecidos como distorções cognitivas), tais como generalização excessiva, ampliação de negativos, minimização de positivos e catastrofização, por pensamentos mais realistas e efetivos e diminuição do sofrimento emocional e do comportamento autodestrutivo.
As técnicas da terapia cognitivo1-comportamental também podem ser usadas para ajudar os indivíduos a adotarem uma postura mais aberta e consciente em relação às distorções cognitivas, de modo a diminuir seu impacto.
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A terapia cognitivo1-comportamental pode ser vista como tendo seis fases, muitas vezes só reconhecíveis pelo especialista:
- Avaliação psicológica.
- Reconceptualização.
- Aquisição de competências.
- Consolidação de habilidades e treinamento de aplicativos.
- Generalização e manutenção.
- Avaliação pós-tratamento.
A terapia cognitivo1-comportamental pode ser administrada em conjunto com uma variedade de técnicas diversas, mas relacionadas, como terapia de exposição, inoculação5 de estresse, terapia de processamento cognitivo1, terapia cognitiva3, treinamento de relaxamento, terapia comportamental dialética e terapia de aceitação e compromisso. Alguns praticantes promovem uma forma de terapia cognitiva3 consciente, que inclui uma maior ênfase na autoconsciência como parte do processo terapêutico.
Quais são os distúrbios que podem ser tratados pela terapia cognitivo1-comportamental?
A terapia cognitivo1-comportamental é tão eficaz quanto medicações psicoativas no tratamento de formas menos graves de depressão e ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, tiques, abuso de substâncias, transtornos alimentares e transtorno de personalidade limítrofe.
Frequentemente é recomendada em combinação com medicamentos para o tratamento de outras condições, como transtorno obsessivo-compulsivo grave, transtorno depressivo maior, transtorno do uso de opioides, transtorno bipolar e transtornos psicóticos.
Além disso, a terapia cognitivo1-comportamental é recomendada como a primeira linha de tratamento para a maioria dos distúrbios psicológicos em crianças e adolescentes, incluindo agressão e outros transtorno de conduta.
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As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.