Displasia renal
O que é displasia1 renal2?
Displasia1 é o desenvolvimento anormal de órgãos ou tecidos corporais. A displasia1 renal2 é uma desorganização estrutural do parênquima3 renal2 durante a embriogênese4. Ainda no útero5, podem ocorrer problemas durante a formação do rim6, resultando num rim6 displásico multicístico (displasia1 renal2).
Quais são as causas da displasia1 renal2?
Sabe-se pouco a respeito das falhas no desenvolvimento precoce dos rins7 que resultam em displasia1 renal2. A maioria delas ocorre espontaneamente ou pela exposição da mãe a certos medicamentos ou drogas e algumas, por outro lado, são genéticas e transmitidas de pais para filhos por meio de processos autossômicos dominantes. Assim, essas displasias são causadas por um único gene defeituoso de um dos pais. Cada criança filha de genitor com displasia1 renal2 tem 50% de chance de herdar um gene defeituoso e ser afetada.
Qual é o mecanismo fisiológico8 da displasia1 renal2?
Cistos cheios de fluido ocupam o lugar do tecido9 renal2 normal e, como resultado, a função renal2 pode se deteriorar antes ou depois do nascimento.
Quais são as principais características clínicas da displasia1 renal2?
Muitas vezes, a displasia1 renal2 está combinada com obstrução da junção ureteropélvica, atresia10 ureteral, obstrução uretral11, refluxo vesico-ureteral e outras anormalidades do trato urinário12. Assim, os sinais13 e sintomas14 dos pacientes dependem da extensão e da gravidade das anomalias renais.
No período pré-natal, a displasia1 renal2 é sempre encontrada pela triagem ultrassonográfica e se manifesta como rim6 multicístico, cisto pélvico15, agenesia16 renal2 ou percepção de uma massa genital. Na infância e na vida adulta, condições relacionadas à displasia1 renal2 incluem disfunção miccional, incontinência urinária17, infecções18 repetidas do trato urinário12, dor no flanco19 ou dor abdominal, corrimento vaginal nas mulheres, massas genitais palpáveis e insuficiência renal20 crônica.
Veja mais sobre "Estenose21 de JUP", "Obstrução das vias urinárias", "Cistos renais" e "Refluxo vesicoureteral".
Geralmente a displasia1 ocorre apenas em um rim6. Com apenas um rim6 afetado, o bebê pode crescer normalmente e não ter nenhum ou poucos problemas de saúde22. Mas, se a displasia1 renal2 afetar ambos os rins7, na maioria dos casos, os fetos não sobrevivem até o final da gravidez23. Aqueles que porventura sobrevivam, precisarão, desde muito cedo, fazer diálise24 e se submeter ao transplante renal2. Um bebê com displasia1 renal2 também pode ter problemas do aparelho digestivo25, sistema nervoso26, coração27, vasos sanguíneos28, músculos29 e esqueleto30 ou de outras partes do trato urinário12.
Como o médico diagnostica a displasia1 renal2?
A displasia1 renal2 ou outros problemas congênitos31 podem ser encontrados durante ultrassonografias pré-natais ou ultrassonografias realizadas após o nascimento para avaliar outros sintomas14. A displasia1 renal2 sintomática32 pode ser mais bem investigada por ultrassonografia33 renal2, ressonância magnética34 e urografia35 por ressonância magnética34. Eventualmente, um diagnóstico36 definitivo de displasia1 renal2 só pode ser feito após a remoção de um rim6 não funcionante, por nefrectomia ou autópsia37.
Como o médico trata a displasia1 renal2?
A nefrectomia (cirurgia de retirada do rim6) do rim6 displásico é o tratamento de rotina, embora haja atualmente uma tendência ao manejo conservador com acompanhamento cuidadoso. Se a condição é limitada a um rim6 e o paciente não apresenta sintomas14, ele é monitorado com ultrassonografia33 periódica para o exame do rim6 afetado. Uma nefrectomia só deve ser pensada quando há sintomas14 muito incomodativos que a cirurgia possa curar. Crianças com função renal2 terminal exigirão o tratamento de filtragem de sangue38 (diálise24 renal2) até que um rim6 esteja disponível para ser transplantado.
Leia também sobre "Diálise peritoneal39", "Hemodiálise40", "Urografia35 excretora" e "Transplante renal2".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.