Os sintomas da Covid-19
Sintomas1 da Covid-19
Os sintomas1 da Covid-19 aparecem em média 5 ou 6 dias depois de a pessoa ser infectada pelo coronavírus, porém, isso pode levar até 14 dias. A maioria das pessoas infectadas apresentarão sintomas1 da doença que variam de leves a moderados e não precisarão ser hospitalizadas, mas algumas terão sintomas1 severos e até fatais.
No início da Covid-19 eram considerados como sintomas1 definidores da doença a ocorrência de:
- febre2
- tosse seca
- cansaço
Com o passar do tempo, percebeu-se que esses sintomas1 continuam a ser basilares, mas que são também importantes, embora menos comuns:
- dores variadas
- perda de apetite
- garganta3 inflamada e dor de garganta3
- diarreia4
- conjuntivite5
- coriza6 ou nariz7 entupido
- dor de cabeça8
- perda do olfato e/ou do paladar9
- erupção10 cutânea11 na pele12
- descoloração dos dedos das mãos13 ou dos pés
Como a doença afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras, cada uma apresentará alguns desses sintomas1 como prevalentes e pode mesmo nem apresentar alguns ou todos eles.
Nos quadros graves ocorre também dificuldade de respirar ou falta de ar, com baixa oximetria, dor ou pressão no peito14 e perda de fala ou dos movimentos.
As crianças também podem pegar o coronavírus, mas parecem contraí-lo com menos frequência do que os adultos e geralmente a Covid-19 é menos grave nelas que nos adultos e idosos, embora haja também entre elas casos (raros) de morte. Os principais sintomas1 da Covid-19 nas crianças são uma temperatura alta, uma tosse nova e contínua, uma perda ou mudança do sentido do olfato e/ou paladar9. Ao que parece, até o momento, grande parte das crianças permanece assintomática quando contrai o vírus15.
Os sintomas1 pós-covid-19
No início da pandemia16, acreditava-se que a Covid-19 seria uma doença de curta duração, com recuperação completa em 6 semanas no máximo. Atualmente não se pensa mais assim. Hoje sabe-se que em alguns pacientes os sintomas1 debilitantes persistem por muitas semanas ou meses e observou-se que, em alguns pacientes, certos sintomas1 nunca desapareceram completamente.
Em certos pacientes, há manifestações preocupantes pós-Covid, que incluem uma série de sintomas1 físicos, como fadiga17 severa e aumento do risco de danos ao coração18, pulmões19, cérebro20 e sistema vascular21. Os danos parecem ser causados por respostas inflamatórias intensas, microangiopatia trombótica22, tromboembolismo23 venoso e privação de oxigênio. As lesões24 nesses órgãos às vezes persistem mesmo em algumas pessoas que apresentaram apenas sintomas1 leves da Covid-19.
Esses sintomas1 podem representar uma gravidade maior que a presença do próprio vírus15 e, inclusive, serem fatais. Muitos pacientes não morrem da Covid-19, propriamente, mas de sequelas25 deixadas por ela, depois que já não são mais portadores do vírus15.
Persistindo por mais longo prazo, pode haver fadiga17 persistente, dor muscular, depressão e sono interrompido. Sem uma definição formalmente aceita para a síndrome26 pós-Covid-19, é difícil avaliar a sua frequência, quanto tempo ela dura, quem corre o risco de desenvolver a síndrome26, o que a causa, qual é a sua fisiopatologia27 e como tratá-la e preveni-la.
Além disso, algumas pessoas também podem experimentar a síndrome26 pós-tratamento intensivo, depois de passarem muito tempo hospitalizados em UTI, que envolve fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, declínio cognitivo28 e distúrbios de saúde29 mental.
Leia sobre "Tempo de permanência do coronavírus nas superfícies", "Uso de máscaras durante a pandemia16 de COVID-19" e "Coronavírus - como uma pessoa se infecta".
Como diagnosticar os sintomas1 da covid-19?
Os sintomas1 leves da Covid-19 são semelhantes aos de uma gripe30 comum e, por isso, podem ser confundidos com ela. O que sela o diagnóstico31 é o teste que demostra a presença do vírus15.
O único teste capaz de confirmar a infecção32 ativa de Covid-19 é o RT-PCR33, no qual uma amostra de secreções é retirada do nariz7 ou da boca34 e analisada no laboratório. Dado o potencial de gravidade da Covid-19, os sintomas1 devem ser atribuídos à doença, mesmo antes do teste, e só descartados quando o teste resultar negativo.
Como tratar os sintomas1 da covid-19?
Não há ainda uma medicação que seja unanimemente aceita como capaz de eliminar o vírus15 causador da Covid. Em todos os casos, é necessária a assistência médica para tratar e aliviar ou prevenir os sintomas1.
Os casos mais leves de Covid-19 podem ser tratados em casa, mas, ainda assim, é preciso que a pessoa fique em isolamento durante o período de recuperação para evitar a infecção32 de outras pessoas. Os casos mais graves requerem hospitalização e, por vezes, UTI e intubação.
Como evoluem os sintomas1 da covid-19?
Os sintomas1, que começam de forma leve, podem evoluir rapidamente para formas mais graves, sobretudo em pacientes com mais de 60 anos de idade. Por isso, a segunda semana de infecção32 é crucial para determinar o nível da gravidade da enfermidade.
Como se prevenir da covid-19?
Até o momento, a melhor maneira de prevenir a Covid-19 é a vacinação que, infelizmente, ainda é restrita.
Tanto para evitar contrair o vírus15, quanto para evitar a disseminação diante da simples suspeita de Covid-19, a pessoa deve:
- utilizar máscara descartável, para proteger a si mesma e às outras pessoas da tosse e de espirros que podem espalhar o vírus15;
- cobrir o nariz7 e a boca34 ao espirrar ou tossir, utilizando um lenço descartável e descartando-o após cada utilização;
- lavar as mãos13 com frequência ao longo do dia, principalmente ao chegar em casa ou no local de trabalho;
- evitar o contato direto com outras pessoas, através de toques, beijos ou abraços;
- evitar utilizar o transporte público para se locomover sempre que possível.
Todas as pessoas que estiveram em contato próximo com uma pessoa com suspeita de covid nos últimos 14 dias devem ser avisadas sobre a possibilidade de um diagnóstico31 da doença, para que essas pessoas possam ficar atentas ao surgimento de sintomas1.
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Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do CDC – Centers for Disease Control and Prevention e do NHS – National Health Service.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.