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Bartonelose - conceito, sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução e prevenção

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O que é bartonelose?

A Bartonelose, por vezes chamada de “doença de arranhadura de gato”, é uma doença zoonótica (transmissão entre animais e seres humanos) infectocontagiosa1 que afeta cães, gatos e outros felinos sujeitos à infestação2 por pulgas, e que pode ser transmitida a humanos.

Quais são as causas da bartonelose?

A Bartonelose é causada por bactérias do gênero Bartonella. Na literatura, existem mais de 40 espécies descritas dessa bactéria3, porém, no Brasil, são duas as espécies mais circulantes que podem causar infecções4 em humanos: a Bartonella henselae e a Bartonella quintana. Essas bactérias possuem uma distribuição mundial, sendo mais prevalentes em áreas favoráveis ao desenvolvimento de pulgas.

A transmissão aos animais (principalmente cães e gatos) ocorre através da saliva e/ou fezes de pulgas, carrapatos ou piolhos contaminados com a bactéria3. Para os humanos, a transmissão ocorre através de mordidas e arranhões de animais infectados. Além disso, o contato direto com fezes ou urina5 desses animais também pode transmitir a doença.

O grupo de risco6 é constituído por pessoas que tenham intensos contatos com animais infectados, como veterinários, tutores e tratadores de animais, além de indivíduos imunodeprimidos, crianças, idosos e portadores de HIV7.

Leia também sobre "Picadas dos pernilongos", "Febre8 por mordida de rato", "Hantavirose9" e "Leptospirose".

Qual é o substrato fisiopatológico da bartonelose?

As Bartonellas são bactérias gram-negativas. Elas são organismos intracelulares facultativos que normalmente vivem dentro dos eritrócitos10 e de células11 endoteliais, causando várias doenças pouco comuns. O substrato fisiopatológico da Bartonelose envolve uma interação complexa entre as bactérias Bartonella e o sistema imunológico12 do hospedeiro. Após atingirem o sistema retículo-endotelial e a corrente circulatória, as Bartonellas se disseminam para vários tecidos e órgãos, incluindo o sistema linfático13, fígado14, baço15 e, em casos mais graves, o sistema nervoso central16.

Elas parasitam as hemácias17, levando à anemia hemolítica18, que pode comprometer até 90% das células11 em casos graves. A resposta imunológica do hospedeiro desempenha um papel crucial na fisiopatologia19 da Bartonelose. As Bartonellas possuem mecanismos de evasão do sistema imunológico12, o que lhes permite persistir se multiplicar dentro das células11 do hospedeiro. Elas também induzem respostas inflamatórias com mediação imunológica, que contribuem para os sintomas20 clínicos da doença.

Em resumo, o substrato fisiopatológico da Bartonelose envolve a disseminação das Bartonellas para vários tecidos e órgãos, a evasão do sistema imunológico12, a indução de respostas inflamatórias imunomediadas, a interação entre os fatores bacterianos e a resposta imunológica do hospedeiro. Pacientes que sobrevivem à fase aguda podem ou não desenvolver os sintomas20 cutâneos. O período de incubação21 varia de 2 a 14 semanas.

Quais são as características clínicas da bartonelose?

Muitas vezes, o animal infestado tem a bactéria3 causadora da doença, mas não apresenta nenhum sinal22 clínico. Porém, quando ele morde ou arranha uma pessoa, a transmissão da bactéria3 acaba acontecendo. A bacteremia23 (circulação24 da bactéria3 no sangue25) do animal é mais frequente em gatos jovens e filhotes. Só depois de 18 semanas de idade é que o animal apresenta anticorpos26 contra essa bactéria3, mas já não costuma ter a presença dela na circulação24 sanguínea. É por isso que a pessoa com Bartonelose geralmente relata que teve ou tem contato com filhotes de gatos.

Se o animal adoece, poderão ser identificados sinais27 clínicos variados como, por exemplo, apatia28, febre8, anorexia29, perda de peso e uveíte30 (inflamação31 na íris32 do olho33). No ser humano, os sintomas20 da Bartonelose variam, dependendo da espécie de Bartonella envolvida e da resposta imunológica do indivíduo infectado. Os sintomas20 comuns incluem:

  • febre8;
  • fadiga34;
  • dor de cabeça35;
  • inchaço36 dos gânglios linfáticos37;
  • erupções cutâneas38;
  • e dores musculares.

Em casos mais graves, a infecção39 pode afetar o sistema nervoso40, coração41 e outros órgãos.

Como o médico diagnostica a bartonelose?

Uma vez estabelecida a suspeita, o diagnóstico42 de certeza é feito por meio de exames de sangue25 que detectam anticorpos26 específicos para a bactéria3 Bartonella.

Como o médico trata a bartonelose?

O tratamento envolve o uso de antibióticos de amplo espectro e eficazes contra as bactérias Bartonellas. Além dos antibióticos, o médico também pode recomendar o tratamento dos sintomas20 para aliviar o desconforto. Isso pode incluir analgésicos43 para dor, anti-histamínicos para coceira e inflamação31, compressas quentes para ajudar a aliviar os linfonodos44 inchados, dentre outros.

É importante descansar bastante, manter-se hidratado e adotar uma alimentação saudável para fortalecer o sistema imunológico12. Também é crucial evitar coçar ou arranhar as lesões45 para evitar a disseminação da infecção39.

Como evolui a bartonelose?

A evolução da Bartonelose pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da forma clínica da doença, da resposta ao tratamento e da presença de complicações ou de condições subjacentes, incluindo a saúde46 geral do indivíduo, as condições de higidez47 do sistema imunológico12 e a rapidez com que o tratamento é iniciado.

Em muitos casos, a Bartonelose é uma infecção39 autolimitada e resolve-se espontaneamente ao longo do tempo, sem complicações graves. Em crianças e adultos saudáveis, a doença é benigna e o prognóstico48 é favorável. No entanto, em alguns casos, especialmente em pessoas com sistema imunológico12 enfraquecido, a Bartonelose pode se tornar crônica e levar a complicações cardíacas, oculares, neurológicas ou ósseas.

Como prevenir a bartonelose?

A Bartonelose pode ser prevenida tomando-se medidas para evitar picadas de carrapatos e pulgas, bem como mantendo uma boa higiene e evitando o contato com animais infectados.

Veja sobre "Doença de Lyme" e "Febre8 maculosa".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do Blog do Centro Veterinário Seres.

ABCMED, 2023. Bartonelose - conceito, sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução e prevenção. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1442265/bartonelose-conceito-sintomas-diagnostico-tratamento-evolucao-e-prevencao.htm>. Acesso em: 27 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Infectocontagiosa: Que causa infecção e se dissemina por contágio.
2 Infestação: Infecção produzida por parasitas. Exemplos de infestações são sarna (escabiose), pediculose (piolhos), infecção por parasitas intestinais, etc.
3 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
4 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
6 Grupo de risco: Em medicina, um grupo de risco corresponde a uma população sujeita a determinados fatores ou características, que a tornam mais susceptível a ter ou adquirir determinada doença.
7 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
8 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
9 Hantavirose: Hantaviroseoença causada pelos vírus do gênero Hantavírus, da família Bunyaviridae, causadores de febre ou pneumonia hemorrágica epidêmica, acompanhada de insuficiência renal. O vírus é contraído por contato direto ou indireto com as fezes de roedores infectados.
10 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
11 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
12 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
13 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
14 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
15 Baço:
16 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
17 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
18 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
19 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Incubação: 1. Ato ou processo de chocar ovos, natural ou artificialmente. 2. Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microrganismos com o fim de estudar ou facilitar o seu desenvolvimento. 3. Em infectologia, é o período que vai da penetração do agente infeccioso no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais da doença.
22 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
23 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
24 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
25 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
26 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
27 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
28 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
29 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
30 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
31 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
32 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
33 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
34 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
35 Cabeça:
36 Inchaço: Inchação, edema.
37 Gânglios linfáticos: Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa, maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
38 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
39 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
40 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
41 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
42 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
43 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
44 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
45 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
46 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
47 Higidez: É o estado do hígido, daquele que goza de perfeita saúde; sadio, são, salutar.
48 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
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