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Como é a leptospirose?

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O que é leptospirose?

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria1, transmitida pela urina2 de animais, que ocorre em todo o mundo, exceto nas regiões polares. É uma zoonose3 (doença de animais) que afeta também seres humanos. Há duas formas da doença: uma forma anictérica4, mais benigna, que se verifica em cerca de 90% dos casos e uma forma ictérica5, mais grave, e também mais rara, chamada Doença de Weil. Primariamente, acomete roedores e outros mamíferos silvestres, bem como animais próximos ao homem como cães, gatos, bois, cavalos, porcos, cabras e ovelhas. A bactéria1 pode alojar-se indefinidamente nos rins6 desses animais, sem causar-lhes problemas. Esses animais, mesmo vacinados e assintomáticos, podem eliminar a bactéria1 pela urina2 e transmitir a doença. A bactéria1 multiplica-se nos rins6 desses animais sem causar danos e é eliminada pela urina2, às vezes por toda a vida deles.

Quais são as causas da leptospirose?

A leptospirose é causada pela bactéria1 Leptospira interrogans, que pode afetar seres humanos de ambos os sexos, em todas as idades. Geralmente a bactéria1 é eliminada pela urina2 de certos animais e pode permanecer na água por até seis meses, de onde pode contaminar seres humanos. No homem, a bactéria1 penetra através da pele7 íntegra ou, preferencialmente, de lesões8 dela e das mucosas9 ou é absorvida juntamente com a água ou alimentos ingeridos. Em países em desenvolvimento, sem adequada estrutura sanitária, a maioria das infecções10 ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina2 de ratos. Infelizmente, as contaminações podem ocorrer mesmo depois das águas baixarem porque a bactéria1 ainda sobrevive em resíduos úmidos. A transmissão direta entre pessoas é improvável.

Quais são os principais sinais11 e sintomas12 da leptospirose?

Os sintomas12 iniciais da leptospirose são semelhantes aos de outras infecções10 como febre amarela13, malária, dengue14 ou hantavirose15, por exemplo, razão porque nesta fase pode ser difícil diferenciá-la dessas doenças. O diagnóstico16 de leptospirose tem de ser feito levando-se em conta a história de exposição ao risco e a exclusão laboratorial de outras doenças. Na grande maioria dos casos a doença é de evolução benigna e as pessoas infectadas desenvolvem manifestações discretas ou nem sequer apresentam sintomas12. O período de incubação17 da leptospirose é, em média, de dez dias.

Os sintomas12 iniciais, um tanto inespecíficos, são febre18 alta, sensação de mal-estar, dor de cabeça19, dores musculares, cansaço e calafrios20. Frequentemente ocorrem também dor abdominal, náuseas21, vômitos22 e diarreia23, olhos24 avermelhados, tosse e faringite25. Em alguns casos podem surgir exantemas26 (manchas avermelhadas no corpo), meningite27 e aumento dos linfonodos28, baço29 e fígado30. A maioria das pessoas melhora em quatro a sete dias. Em alguns poucos pacientes (geralmente adultos jovens do sexo masculino) pode ocorrer icterícia31 (olhos24 amarelados), o que sinaliza maior gravidade. Podem aparecer manifestações hemorrágicas32 (equimoses33, sangramentos nasais, gengivas e pulmões34) e insuficiência renal35. O doente pode tornar-se torporoso e mesmo entrar em coma36.

Como o médico diagnostica a leptospirose?

Uma aproximação diagnóstica pode ser feita pela história clínica e pelo relato de exposição a situações de risco. Já numa fase inicial, as bactérias podem ser visualizadas por meio de exame direto de sangue37 ou de cultura, inoculação38 em animais ou detecção do DNA do microrganismo, pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR39). Numa fase tardia, as leptospiras podem ser encontradas na urina2, de onde podem ser cultivadas ou inoculadas. São usados métodos sorológicos como o ELISA-IgM e a microaglutinação (MAT). Os exames de rotina devem incluir hemograma, ureia40, creatinina41, bilirrubina42 total e frações, TGO, TGP, gama-GT, fosfatase alcalina43, CPK, dosagem de sódio e potássio, radiografia de tórax44, eletrocardiograma45 e gasometria arterial.

O diagnóstico16 diferencial da leptospirose com outras doenças assemelhadas (dengue14, gripe46, malária, hepatite47), tem de ser feito por meio de exames sorológicos ou pelo isolamento da bactéria1 em culturas de sangue37 ou líquor48.

Como o médico trata a leptospirose?

O tratamento fundamental da pessoa com leptospirose é de suporte orgânico, principalmente hidratação. Medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico e anti-inflamatório não devem ser utilizados, pelo risco de agravarem os sangramentos. Os antibióticos (doxiciclina, penicilinas, estreptomicina) podem ajudar a evitar a evolução para as formas mais graves. Pessoas com formas leves de leptopirose podem ser tratadas em domicílio, mas as formas graves necessitam de tratamento em hospital.

Como prevenir a leptospirose?

  • A vacina49 para humanos não está disponível no Brasil e não confere imunidade50 permanente. A vacina49 para animais, disponível no Brasil, evita a doença, mas não impede a transmissão para seres humanos.
  • Evitar o contato com água que tenha a possibilidade de estar contaminada com urina2 de animais (enchentes, córregos e lagos que possam estar contaminados).
  • Quando for necessário o contato com águas suspeitas (drenagem51 de córregos e rios ou águas de enchentes, por exemplo), usar botas e luvas impermeáveis.
  • Se a água a ser ingerida (beber, cozinhar, etc.) estiver turva, deve ser fervida antes de ser utilizada.
  • Mantenha vacinados os animais com os quais tenha contato.

Como evolui a leptospirose?

A enfermidade costuma ser autolimitada. Normalmente as formas mais brandas da leptospirose evoluem para a cura. A maioria dos pacientes melhora ou se cura em uma semana. A evolução para graves complicações (insuficiência renal35 ou hepática52, meningite27, deficiência respiratória) ou para a morte pode ocorrer em cerca de 10% das formas graves, que são mais raras.

ABCMED, 2013. Como é a leptospirose?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/340909/como-e-a-leptospirose.htm>. Acesso em: 21 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
2 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
3 Zoonose: 1. Doença que se manifesta sobretudo em animais. 2. Doença que pode ser transmitida aos seres humanos pelos animais, como, por exemplo, a raiva e a toxoplasmose. Certas zoonoses podem ser transmitidas ao animal pelo homem.
4 Anictérica: Ausência de icterícia. A icterícia é uma síndrome de várias moléstias, caracterizada pela coloração amarela dos tecidos e das secreções orgânicas, resultante da presença anormal de pigmentos biliares.
5 Ictérica: Relativo à icterícia, que ou aquele que sofre de icterícia. A icterícia é uma síndrome de várias moléstias, caracterizada pela coloração amarela dos tecidos e das secreções orgânicas, resultante da presença anormal de pigmentos biliares.
6 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
8 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
9 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
10 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Febre Amarela: Doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). A única forma de prevenção é a vacinação contra a doença.
14 Dengue: Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
15 Hantavirose: Hantaviroseoença causada pelos vírus do gênero Hantavírus, da família Bunyaviridae, causadores de febre ou pneumonia hemorrágica epidêmica, acompanhada de insuficiência renal. O vírus é contraído por contato direto ou indireto com as fezes de roedores infectados.
16 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
17 Incubação: 1. Ato ou processo de chocar ovos, natural ou artificialmente. 2. Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microrganismos com o fim de estudar ou facilitar o seu desenvolvimento. 3. Em infectologia, é o período que vai da penetração do agente infeccioso no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais da doença.
18 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
19 Cabeça:
20 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
21 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
22 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
23 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
24 Olhos:
25 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
26 Exantemas: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
27 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
28 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
29 Baço:
30 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
31 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
32 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
33 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
34 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
35 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
36 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
37 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
38 Inoculação: Ato ou efeito de inocular (-se); deixar entrar. Em medicina, significa introduzir (o agente de uma doença) em (organismo), com finalidade preventiva, curativa ou experimental.
39 PCR: Reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de amplificação de DNA (ácido desoxirribonucleico).
40 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
41 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
42 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
43 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
44 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
45 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
46 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
47 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
48 Líquor: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
49 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
50 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
51 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
52 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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