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Manchas na pele podem ser mais do que parecem: entenda o linfoma cutâneo

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O que é linfoma1 cutâneo2?

O linfoma1 cutâneo2 é um tipo raro de câncer3 de pele4 pertencente ao grupo dos linfomas não Hodgkin, caracterizado pela proliferação anormal de linfócitos (um tipo de glóbulo branco) que afetam primariamente a pele4. Esses linfomas podem ser classificados em linfomas de células5 T (os mais comuns, devido ao predomínio fisiológico6 dessas células5 na pele4) e linfomas de células5 B ou células5 NK (natural killer).

Entre os linfomas de células5 T, o subtipo mais frequente é a micose7 fungoide. Já entre os linfomas cutâneos de células5 B, destacam-se o linfoma1 centrofolicular e o linfoma1 da zona marginal do tecido linfoide8 associado à mucosa9 (MALT).

Quais são as causas do linfoma1 cutâneo2?

Assim como em outros cânceres, as causas exatas do linfoma1 cutâneo2 permanecem desconhecidas, sendo provavelmente multifatoriais, com interações entre predisposição genética e fatores imunológicos e ambientais. Fatores de risco incluem:

  1. Mutações espontâneas ou induzidas no DNA dos linfócitos, que levam à proliferação descontrolada dessas células5.
  2. Imunossupressão10, seja por doenças (como HIV11) ou uso de medicamentos imunossupressores.
  3. Infecções12 virais (por exemplo, HTLV-1 e EBV), que estão associadas a certos subtipos de linfoma1, embora sua relação com linfomas cutâneos seja menos evidente.
  4. Exposição prolongada a agentes químicos (como solventes ou pesticidas) e radiação, com evidência limitada.
  5. Doenças autoimunes13, como lúpus14 eritematoso15 sistêmico16 e artrite reumatoide17, que envolvem disfunção imune crônica.

Fatores como tabagismo, exposição solar intensa e outros estressores18 ambientais podem atuar como coadjuvantes19 na disfunção imunológica. Embora rara, pode haver predisposição genética, especialmente em indivíduos com histórico familiar de linfomas ou outras neoplasias20 hematológicas.

Saiba também sobre "Leucemia21 mieloide aguda" e "Leucemia21 mieloide crônica".

Qual é o substrato fisiopatológico do linfoma1 cutâneo2?

A base fisiopatológica do linfoma1 cutâneo2 é a expansão clonal de linfócitos malignos, geralmente do subtipo T helper (CD4+). Essas células5 acumulam alterações genéticas e epigenéticas que afetam vias reguladoras de proliferação, apoptose22 e diferenciação. Alterações em genes como TP53, MYC e aqueles da via NF-κB são frequentemente implicadas, favorecendo a sobrevivência23 celular e resistência à apoptose22.

As células5 tumorais interagem ativamente com o microambiente cutâneo2, incluindo queratinócitos24, células dendríticas25 e outras células5 imunes, criando um ambiente inflamatório crônico26 que favorece a persistência e progressão do linfoma1.

Modificações epigenéticas podem silenciar genes supressores tumorais ou ativar oncogenes, intensificando a malignidade. Nos linfomas T cutâneos, essas células5 malignas frequentemente expressam receptores aberrantes, escapando da imunovigilância.

A produção de citocinas27 pró-inflamatórias e imunossupressoras contribui para a evitação imune e progressão da doença. Nos estágios avançados, observa-se disseminação para linfonodos28 e sangue29 periférico, evidenciando falha na contenção local da neoplasia30.

A predileção cutânea31 se explica pela expressão de moléculas de adesão, quimiocinas e seus receptores, que facilitam a migração seletiva e retenção dos linfócitos neoplásicos32 na epiderme33 e derme34.

Quais são as características clínicas do linfoma1 cutâneo2?

Diferentemente dos linfomas sistêmicos35 clássicos (geralmente associados à linfadenopatia), o linfoma1 cutâneo2 apresenta-se inicialmente com lesões36 cutâneas37 isoladas, podendo evoluir lentamente por anos. As manifestações clínicas variam amplamente, dificultando o diagnóstico38. As lesões36 podem se apresentar como manchas (máculas39), pápulas40, placas41, nódulos ou tumores, isoladas ou confluentes, e com prurido42, descamação43 e eritema44.

As lesões36 tendem a surgir em áreas não fotoexpostas, como nádegas45, tronco e raiz dos membros. Em casos avançados, pode haver eritrodermia, caracterizada por inflamação46 generalizada da pele4. Sintomas47 sistêmicos35, como febre48, sudorese49 noturna, perda de peso e linfadenopatia, são menos comuns, mas podem ocorrer. As lesões36 podem ulcerar ou invadir mucosas50 em estágios evolutivos mais agressivos.

Como o médico diagnostica o linfoma1 cutâneo2?

O diagnóstico38 é desafiador e frequentemente retardado, dada a semelhança das lesões36 com dermatites crônicas ou psoríase51. A confirmação requer biópsia52 de pele4 com estudo histopatológico e imunofenotipagem para identificação do tipo e subtipo de linfócito53 envolvido.

Exames complementares, como biópsia52 de linfonodo54, tomografia ou PET-CT, podem ser necessários para estadiamento. O diagnóstico38 diferencial inclui eczema55 crônico26, psoríase51, líquen plano, pitiríase rubra pilar e parapsoríase.

Como o médico trata o linfoma1 cutâneo2?

O tratamento depende do tipo histológico56 e do estágio clínico da doença. Em estágios iniciais, pode-se empregar terapias tópicas, como corticosteroides, quimioterapia57 local (ex: mecloretamina), fototerapia (PUVA ou UVB de banda estreita) e radioterapia58 localizada.

Casos mais extensos ou refratários59 requerem tratamento sistêmico16, com imunomoduladores (como interferon-alfa, bexaroteno), quimioterapia57 oral ou endovenosa, anticorpos60 monoclonais (como alemtuzumabe ou brentuximabe vedotina), ou mesmo transplante de células-tronco61 hematopoéticas em situações selecionadas.

Embora não haja cura definitiva, os linfomas cutâneos, especialmente os de células5 T indolentes, apresentam evolução lenta e prognóstico62 geralmente favorável, com preservação da expectativa de vida63. Em muitos casos, adota-se conduta expectante com monitoramento clínico regular e início do tratamento apenas quando houver progressão das lesões36 ou sintomas47 significativos.

Leia sobre "Prevenção do câncer3" e "Microbioma64 intestinal humano".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Sociedade Brasileira de Dermatologia, do Hospital Oswaldo Cruz e do Instituto Oncoguia.

ABCMED, 2025. Manchas na pele podem ser mais do que parecem: entenda o linfoma cutâneo. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1492495/manchas-na-pele-podem-ser-mais-do-que-parecem-entenda-o-linfoma-cutaneo.htm>. Acesso em: 1 ago. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
2 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
7 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
8 Tecido Linfóide: Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
9 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
10 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
11 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
12 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
14 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
15 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
16 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
17 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
18 Estressores: Que ou o que provoca ou conduz ao estresse.
19 Coadjuvantes: Que ou o que coadjuva, auxilia ou concorre para um objetivo comum.
20 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
21 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
22 Apoptose: Morte celular não seguida de autólise, também conhecida como “morte celular programada“.
23 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
24 Queratinócitos: Queratinócitos ou ceratinócitos são células diferenciadas do tecido epitelial (pele) e invaginações da epiderme para a derme (como os cabelos e unhas) de animais terrestres responsáveis pela síntese da queratina.
25 Células Dendríticas: Células especializadas do sistema hematopoético que possuem extensões semelhantes a ramos. São encontradas em todo o sistema linfático, e tecidos não linfóides, como PELE e o epitélio nos tratos intestinal, respiratório e reprodutivo. Elas prendem e processam ANTÍGENOS e os apresentam às CÉLULAS T, estimulando assim a IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. São diferentes das CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não hematopoéticas, que têm morfologia e função do sistema imune semelhantes, exceto em relação à imunidade humoral (PRODUÇÃO DE ANTICORPOS).
26 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
27 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
28 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
29 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
30 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
31 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
32 Neoplásicos: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
33 Epiderme: Camada superior ou externa das duas camadas principais da pele.
34 Derme: Camada interna das duas principais camadas da pele. A derme é formada por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, folículos pilosos e outras estruturas. É constituída por uma fina camada superior que é a derme papilar e uma camada mais grossa, mais baixa, que é a derme reticular.
35 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
36 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
37 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
38 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
39 Máculas: Máculas ou manchas são lesões planas, não palpáveis, constituídas por uma alteração circunscrita da cor da pele.
40 Pápulas: Lesões firmes e elevadas, com bordas nítidas e diâmetro que varia de 1 a 5 milímetros (até 1 centímetro, segundo alguns autores).
41 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
42 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
43 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
44 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
45 Nádegas:
46 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
47 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
48 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
49 Sudorese: Suor excessivo
50 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
51 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
52 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
53 Linfócito: Tipo de glóbulo branco relacionado ao sistema imunológico. Existem dois tipos de linfócitos. Um está relacionado à produção de anticorpos (linfócito B) e o outro age na imunidade mediada por células (linfócito T).
54 Linfonodo: Gânglio ou nodo linfático.
55 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
56 Histológico: Relativo à histologia, ou seja, relativo à disciplina biomédica que estuda a estrutura microscópica, composição e função dos tecidos vivos.
57 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
58 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
59 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
60 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
61 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
62 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
63 Expectativa de vida: A expectativa de vida ao nascer é o número de anos que se calcula que um recém-nascido pode viver caso as taxas de mortalidade registradas da população residente, no ano de seu nascimento, permaneçam as mesmas ao longo de sua vida.
64 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
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