Gordura localizada na coxa? A cruroplastia pode resolver!
O que é cruroplastia?
A cruroplastia, mais conhecida como lifting de coxas1 ou lifting crural, é a cirurgia que possibilita remodelar o contorno das coxas1 e tratar a flacidez da face2 interna delas, reduzindo o excesso de pele3 e de gordura4 localizada nessa área.
Por que fazer cruroplastia?
O envelhecimento e condições genéticas podem levar ao acúmulo de gordura4 e à flacidez da pele3 entre as coxas1. Esse mesmo efeito inestético5 pode ser observado nos casos de grandes perdas de peso. Essa é uma situação bastante desconfortável, pois incomoda para caminhar, vestir uma roupa mais justa, gera uma visão6 que não é agradável e é uma das queixas mais frequentes nos consultórios dos cirurgiões plásticos. Uma solução para esses casos é a cruroplastia.
Em que consiste a cruroplastia?
A cruroplastia, de modo geral, é preferencialmente indicada para pessoas (geralmente mulheres) que desejam remodelar suas coxas1, que tenham um peso relativamente estável, sem patologia7 que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco da cirurgia, que não sejam fumantes, que tenham uma atitude positiva e expectativa realista do resultado cirúrgico e que estejam empenhadas em levar uma vida saudável, incluindo alimentação adequada e boa forma.
Antes da cirurgia, o(a) paciente deve fazer exames de laboratório ou avaliação médica pré-cirúrgica; tomar bastante líquido, para manter a pele3 bem hidratada; não ingerir bebidas alcóolicas; não fumar por pelo menos 1 mês antes e 1 mês após a cirurgia; não tomar medicações que dificultem a coagulação8 do sangue9; observar o jejum de 8 horas e não se depilar nos 7-10 dias antes da cirurgia, para não irritar a pele3.
Há várias técnicas para realizar a cruroplastia, mas dois procedimentos estão sempre presentes para modelar as coxas1:
- Retirada de gordura4 (lipoaspiração)
- Retirada de pele3 (dermolipectomia)
A retirada de gordura4 acontece na parte interna ou externa das coxas1, nos famosos culotes. Já a retirada de pele3 é um procedimento bastante utilizado nos casos em que houve grande perda de peso. É frequente associar-se a lipoaspiração e a dermolipectomia, assim é possível afinar a coxa10 e ao mesmo tempo tratar a flacidez de pele3, deixando a coxa10 mais firme e com contorno mais definido.
Esse tratamento é feito na região inguinal, mas, em alguns casos, poderá ser necessário prolongar a cicatriz11 desde essa área até a parte interna da coxa10, dependendo do excesso de pele3 que o paciente tem. Em outros casos, pode-se tratar esta região apenas com a lipoaspiração se não houver excesso de pele3.
A lipoaspiração pode ser feita isoladamente ou no mesmo procedimento de retirada do excesso de pele3 para uma melhor modelação do tecido gorduroso12. Essa reestruturação do volume dos tecidos locais melhora inclusive a funcionalidade da área, permitindo maior amplitude dos movimentos do membro e minimizando assaduras crônicas nas dobras dessa região.
Quanto maior a cicatriz11, maiores devem ser os cuidados pós-operatórios. O paciente deve usar regularmente uma malha elástica para ajudar na recuperação e diminuir o edema13. Uma recuperação integral que permita a volta plena a todas as atividades habituais leva cerca de um mês. Durante esse tempo pode haver edema13 e um certo endurecimento transitório dos tecidos e o(a) paciente deve evitar esforços físicos. A realização de drenagem14 linfática ativa pode ajudar a corrigir o edema13 e deixar as coxas1 com aspecto mais próximo ao normal.
Depois da cirurgia, o(s) paciente(s) deve(m) ingerir bastante líquido até que a urina15 se mantenha clara, evitar alimentos que possam causar distensão abdominal, manter a ingestão de alimentos ricos em vitamina16 C, fazer uso da meia elástica por 14 dias e da malha elástica por 60 dias, limitar os movimentos das pernas por 2 a 3 semanas, evitando escadas por 4 semanas e não deitar de lado, apoiando uma coxa10 sobre a outra.
Saiba mais sobre "Lipoaspiração", "Drenagem14 linfática" e "Preenchimento glúteo".
Como evolui normalmente a cruroplastia?
Os resultados da cruroplastia são visíveis quase imediatamente. No entanto, pode levar vários meses para que os resultados definitivos da cirurgia sejam atingidos. As cicatrizes17 permanecerão indefinidamente, embora com o tempo se tornem menos aparentes, mas os resultados podem ser duradouros se o(a) paciente mantiver peso estável e boa forma e na dependência, também, do seu tipo de pele3 e de características hereditárias. Certa firmeza pode ser novamente perdida com o passar do tempo, à medida que o corpo envelhece.
Quais são as possíveis complicações da cruroplastia?
A cruroplastia envolve os mesmos riscos de toda cirurgia, como cicatrizes17 desfavoráveis, sangramentos (hematomas18), infecções19, riscos anestésicos e outros que são específicos, como necrose20 da pele3, despigmentação e/ou inchaço21 prolongado da pele3, necrose20 do tecido adiposo22, assimetria entre as duas coxas1, flacidez recorrente da pele3, inchaço21 persistente nas pernas e possibilidade de novo procedimento cirúrgico de retoque. Esses riscos, contudo, são raros desde que a cruroplastia seja executada com uma técnica correta.
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Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas dos sites da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.