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Lesões que podem ocorrer na mulher durante o parto

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Quais são as lesões1 que podem ocorrer na mãe durante o parto?

O parto normal é um processo natural complexo que pode envolver várias mudanças no corpo da mulher para permitir a passagem do bebê pelo canal do parto. A maneira como cada mulher passa pelo trabalho de parto é extremamente variável.

Algumas mulheres passam por ele sem experimentar nenhum tipo de lesão2; outras sofrem lesões1 sem gravidade que, em geral, são temporárias e se curam naturalmente; e algumas outras podem sofrer lesões1 que demandam atenção. Dentre as lesões1 possíveis estão:

  1. Lacerações perineais, que são cortes ou rasgos feitos espontaneamente na região entre a vagina3 e o ânus4 (períneo5).
  2. Episiotomia6, que é uma incisão7 feita deliberadamente no períneo5 para facilitar a passagem do bebê.
  3. Hematoma8, que é o acúmulo de sangue9 em um tecido10, muitas vezes causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo. Pode ocorrer no períneo5 ou em outras áreas do trato genital.
  4. O colo do útero11 pode sofrer pequenas lacerações durante o parto.
  5. Em casos raros, o útero12 pode se deslocar para fora da vagina3 devido ao enfraquecimento dos músculos13 e ligamentos14 de suporte (prolapso15 uterino).
  6. Em alguns casos, a bexiga16 ou a uretra17 podem ser afetadas, resultando em incontinência urinária18 temporária.
  7. O esforço durante o parto pode causar lesões1 nos músculos13 do assoalho pélvico19.
  8. Embora seja rara, a embolia20 amniótica ocorre quando o líquido amniótico21 entra na corrente sanguínea da mãe, podendo causar complicações, às vezes graves.

Além disso, o parto complicado (usualmente chamado “parto difícil”) pode causar lesões1 de maior monta e gravidade à mulher. Algumas das lesões1 que podem ocorrer durante um “parto difícil” incluem, além de lacerações perineais e episiotomia6:

  1. Lesões1 vesicais e/ou retais, causando problemas urinários ou intestinais.
  2. Em situações extremas, o parto normal pode causar lesões1 nos órgãos internos, principalmente o útero12, causando hemorragias22 internas.
  3. Podem ocorrer lesões1 nos nervos, causando dor, dormência23 ou outras sensações anormais na região pélvica24.
Saiba mais sobre "Parto vaginal", "Cesárea" e "Trabalho de parto".

Quais fatores podem tornar um “parto difícil”?

Vários fatores podem contribuir para tornar um parto mais difícil que o normal e mais propenso a produzir lesões1 na mãe. Algumas das causas que podem tornar um parto mais desafiador incluem:

  • Tamanho do bebê, pois bebês25 excessivamente grandes têm mais dificuldade para nascer.
  • Se o bebê não estiver na posição adequada para o parto (de cabeça26 para baixo) isso pode tornar o processo mais difícil.
  • A distocia de ombro acontece quando a cabeça26 do bebê passa pelo canal de parto, mas os ombros ficam presos atrás da pelve27 da mãe. Isto causa complicações tanto na mãe quanto no bebê.
  • O trabalho de parto pode se estender por um período mais longo do que o esperado, tornando-o mais desgastante para a mãe.
  • Se a pelve27 da mãe não for suficientemente grande para a passagem da cabeça26 do bebê (desproporção pélvico28-fetal), pode ocorrer dificuldade durante o parto.
  • Se as contrações uterinas não são fortes ou frequentes o suficiente, podem retardar o progresso do parto.
  • Algumas intervenções médicas, como a administração excessiva de medicamentos para indução do parto, podem tornar o processo mais complicado.
  • Condições médicas preexistentes da mãe, como diabetes gestacional29, hipertensão30 ou obesidade31, podem aumentar o risco de complicações durante o parto.
  • Idade materna avançada pode trazer desafios adicionais durante o parto.
  • Uma cicatriz32 de cesariana anterior pode aumentar o risco de complicações, especialmente se a mãe tentar um parto vaginal após cesariana.

Quais são as intercorrências mais frequentes no parto que têm repercussões para a mãe?

As intercorrências durante o parto podem variar significativamente de uma gestante para outra, dependendo de diversos fatores, como a saúde33 materna, a progressão do trabalho de parto, a presença de complicações obstétricas e outros elementos específicos de cada caso. No entanto, algumas intercorrências são mais comuns e podem incluir:

  1. O trabalho de parto muito prolongado é excessivamente desgastante para a mulher, podendo resultar num quadro de esgotamento total.
  2. Se o bebê está numa posição de apresentação pélvica24 ou transversa, em vez da cefálica, o parto pode se tornar mais difícil e prolongado, às vezes demandando cesariana.
  3. Quando a bolsa amniótica34 se rompe antes do início do trabalho de parto, o nascimento do bebê se torna mais urgente.
  4. Se há uma perda excessiva de sangue9 após o nascimento do bebê, a solução do problema se torna mais urgente.
  5. Se há uma dificuldade na descida da cabeça26 do bebê pelo canal de parto, o nascimento se torna mais difícil e demorado.
  6. Quando a placenta se separa da parede do útero12 antes do parto isso representa uma urgência35.
  7. Quando surgem complicações que estejam dificultando ou impedindo o nascimento do bebê, torna-se necessária uma intervenção cirúrgica de emergência36 (cesariana de emergência36) para a qual a mulher pode não ter sido adequadamente preparada.

Como evoluem as lesões1 que podem ocorrer na mãe durante o parto?

As lacerações perineais são classificadas de acordo com sua gravidade, sendo de primeiro, segundo, terceiro e quarto graus. Quanto mais profunda a lesão2, maior o grau. Geralmente, lacerações de primeiro e segundo graus cicatrizam bem com cuidados adequados. Lacerações de terceiro e quarto graus podem exigir intervenção cirúrgica para reparo e podem levar mais tempo para cicatrizar completamente.

Lesões1 menores do colo do útero11 podem cicatrizar espontaneamente, enquanto lesões1 mais extensas podem necessitar de suturas37. Em alguns casos, podem ser necessárias intervenções adicionais. A distensão dos tecidos perineais pode ocorrer, resultando em hematoma8, a maioria dos quais melhora com o tempo e cuidados adequados, como compressas frias e repouso. Lesões1 uterinas podem exigir intervenção cirúrgica para reparo, dependendo da extensão da lesão2.

Alguns casos de incontinência38 podem melhorar com o tempo, fisioterapia39 ou intervenções cirúrgicas. A recuperação dos danos nos nervos pode levar tempo, e em alguns casos, pode haver uma recuperação completa, enquanto em outros, podem persistir sintomas40. Os edemas41 e equimoses42 diminuem com o tempo e não costumam causar problemas duradouros.

No entanto, cada caso é único, e a evolução das lesões1 pode variar de uma mulher para outra. O acompanhamento médico adequado e o cumprimento das orientações pós-parto são essenciais para garantir uma recuperação adequada.

Conheça sobre "Parto Leboyer", "Parto de cócoras" e "Parto na água" .

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites Pregnancy, Birth and Baby e Sidney Pelvic Clinic.

ABCMED, 2024. Lesões que podem ocorrer na mulher durante o parto. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/gravidez/1468377/lesoes-que-podem-ocorrer-na-mulher-durante-o-parto.htm>. Acesso em: 29 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
4 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
5 Períneo: Região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o ânus.
6 Episiotomia: Corte cirúrgico feito no períneo (área entre a vagina e o ânus), realizado com anestesia local, se a mulher ainda não estiver anestesiada, para alargar o canal do parto e, supostamente, ajudar o nascimento do bebê.
7 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
8 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
9 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
10 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
11 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
12 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
13 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
14 Ligamentos: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
15 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
16 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
17 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
18 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
19 Assoalho Pélvico: Tecido mole, formado principalmente pelo diafragma pélvico (composto pelos dois músculos levantadores do ânus e pelos dois coccígeos). Por sua vez, o diafragma pélvico fica logo abaixo da abertura (outlet) pélvica e separa a cavidade pélvica do PERÍNEO. Estende-se do OSSO PÚBICO (anteriormente) até o COCCIX (posteriormente).
20 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
21 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
22 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
23 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
24 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
25 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
26 Cabeça:
27 Pelve: 1. Cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ossos ilíacos), sacro e cóccix; bacia. 2. Qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
28 Pélvico: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
29 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
30 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
31 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
32 Cicatriz: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
33 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
34 Bolsa amniótica: Bolsa amniótica ou âmnio é um dos anexos embrionários que alguns vertebrados (répteis, aves e mamíferos) possuem durante o seu desenvolvimento embrionário. Também conhecida como saco amniótico, é onde o feto se desenvolve no líquido amniótico.
35 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
36 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
37 Suturas: 1. Ato ou efeito de suturar. 2. Costura que une ou junta partes de um objeto. 3. Na anatomia geral, é um tipo de articulação fibrosa, em que os ossos são mantidos juntos por várias camadas de tecido conjuntivo denso; comissura (ocorre apenas entre os ossos do crânio). 4. Na anatomia botânica, é uma linha de espessura variável que se forma na região de fusão dos bordos de um carpelo (ou de dois ou mais carpelos concrescentes). 5. Em cirurgia, ato ou efeito de unir os bordos de um corte, uma ferida, uma incisão, com agulha e linha especial, para promover a cicatrização. 6. Na morfologia zoológica, nos insetos, qualquer sulco externo semelhante a uma linha.
38 Incontinência: Perda do controle da bexiga ou do intestino, perda acidental de urina ou fezes.
39 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
40 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
41 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
42 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
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