AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
O hermafroditismo1, também conhecido como intersexualidade, é uma condição muito rara em que a pessoa possui ao mesmo tempo dois órgãos genitais, um masculino e outro feminino, ou uma combinação deles, cuja identificação é possível logo ao nascer. Uma outra forma de hermafroditismo1 é aquela em que a criança nasce com a região genital externa bem definida, mas possui outras alterações gonadais importantes.
1 Hermafroditismo: 1. Em biologia, é a presença dos dois sexos e/ou de caracteres secundários dos dois sexos em um mesmo indivíduo; androginia, androginismo, girandria, girandrismo. 2. Na medicina, é uma afecção congênita rara, caracterizada pela presença, em um mesmo indivíduo, de tecido ovariano e tecido testicular; também chamado de hermafroditismo verdadeiro. 3. Na morfologia botânica, é a concomitância de androceu e gineceu em uma flor.
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A síndrome1 do X frágil, também denominada síndrome1 de Martin-Bell, é uma doença genética hereditária rara associada a déficit cognitivo2, que pode variar de ligeiro a grave, e que pode estar associada também a distúrbios comportamentais e características físicas típicas. A síndrome1 é caracterizada por deficiência intelectual moderada em homens e deficiência intelectual leve em mulheres.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
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A progeria, também conhecida como síndrome1 de Hutchinson-Gilford, é uma doença genética progressiva e fatal, extremamente rara (cento e poucos casos em todo o mundo), que faz com que as crianças envelheçam rapidamente, começando nos dois primeiros anos de vida.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
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A estenose1 da traqueia2 corresponde a um estreitamento anormal de um ou mais anéis da traqueia2. Quando obstruída por quaisquer motivos, inclusive estenose1, a traqueia2 dificulta ou impede que o ar entre nos pulmões3 e, portanto, alguma providência médica se faz necessária.
1 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
2 Traqueia: Conduto músculo-membranoso com cerca de 22 centímetros no homem e de 18 centímetros na mulher. Da traqueia distingue-se uma parte que faz continuação direta à laringe (porção cervical) e uma parte que está situada no tórax (porção torácica). Possui anéis cartilaginosos em número variável de 12 a 16, unidos entre si por tecido fibroso. Destina-se à passagem do ar. A traqueia é revestida com epitélio ciliar que auxilia a filtração do ar inalado.
3 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
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A diástase do reto1 do abdome2 é definida pelo afastamento de 2,7 cm ou mais entre os lados direito e esquerdo do músculo reto1 do abdome2, deixando a parede abdominal3 “aberta”. A distância entre os dois músculos4 é criada pelo alargamento da faixa de colágeno5 entre eles. Essa condição não representa uma morbidade6 e não tem uma mortalidade7 associada a ela.
1 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
2 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
3 Parede Abdominal: Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas Músculos Abdominais;
4 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
5 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
6 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
7 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
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O eritema1 pigmentar fixo é um tipo de farmacodermia (reação cutânea2 a medicamentos), que ocorre dentro de minutos ou horas após o indivíduo ter sido exposto ao agente causador. O termo “erupção fixa por drogas”, introduzido na clínica médica em 1894, descrevia a condição correspondente ao atualmente chamado eritema1 pigmentar fixo.
1 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
2 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
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Denomina-se farmacodermia a qualquer reação indesejada na estrutura ou função da pele1, mucosas2, cabelos e unhas3 que seja desencadeada pelo uso de medicamento. É uma ocorrência relativamente frequente e pode se dar por excesso de doses do medicamento, por efeito colateral4 ou tóxico dele, por idiossincrasia (reação individual diferente do efeito terapêutico esperado), por interação com outros medicamentos em uso ou, ainda, por reação alérgica5.
1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
3 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
4 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
5 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
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A síndrome1 cervicobraquial, também conhecida como cervicobraquialgia, é uma condição clínica que acomete a parte cervical da coluna vertebral2, entre as vértebras C1 e C7. Ela causa rigidez e dor no pescoço3, irradiando também para os braços e cintura escapular – omoplata4 e clavícula5 –, com ou sem dor de cabeça6 associada.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Coluna vertebral:
3 Pescoço:
4 Omoplata:
5 Clavícula:
6 Cabeça:
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A esclerose1 sistêmica é uma doença reumática autoimune2 crônica, rara, caracterizada pela produção exagerada de colágeno3 e alterações degenerativas4, provocando alteração da textura e aparência da pele5 e formação de cicatrizes6 na pele5, articulações7 e órgãos internos, além de anormalidades dos vasos sanguíneos8.
1 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
2 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
3 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
4 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
7 Articulações:
8 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
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Bronquiectasia1 é uma condição em que as vias respiratórias dos pulmões2 se tornam anormalmente dilatadas, levando ao acúmulo de muco em excesso, o que pode tornar os pulmões2 mais vulneráveis a infecções3. A doença é mais comum em mulheres que em homens e entre certos grupos étnicos, como os indígenas, por exemplo, e tem maior incidência4 à medida que as pessoas envelhecem.
1 Bronquiectasia: Sinônimo de “dilatação dos brônquios”. Há uma dilatação anormal e permanente dos brônquios cartilaginosos de médio calibre, da quinta à décima divisão brônquica. A dilatação está associada a uma destruição inflamatória dos tecidos musculares e elásticos das paredes brônquicas.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
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