AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
A imunização1 é um componente fundamental da atenção primária à saúde2 e um direito humano indiscutível. As vacinas também são essenciais para a prevenção e controle de surtos de doenças infecciosas e, desse modo, evitam suas complicações, às vezes graves, como é a pneumonia3 no caso da gripe4. Elas são uma ferramenta vital na batalha contra a resistência antimicrobiana. A vacinação contra a gripe4 tem muitos benefícios, incluindo a redução do risco das doenças, hospitalizações e de morte, principalmente em crianças e idosos.
1 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
4 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
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A atrofia1 de múltiplos sistemas, também conhecida como atrofia1 multissistêmica, é uma rara desordem neurológica degenerativa2, progressiva e fatal, caracterizada por danos graduais às células nervosas3 de vários sistemas do cérebro4. Ela ocasiona degenerações nervosas em áreas específicas do cérebro4, as quais levam a problemas no movimento, equilíbrio e em outras funções autonômicas do corpo, como respiração, digestão5, pressão arterial6, função sexual e controle da bexiga7.
1 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
2 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
3 Células Nervosas: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
4 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
5 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
6 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
7 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
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A hipotonia1 muscular é um estado de baixo tônus ​​muscular e baixa resistência ao alongamento do músculo, geralmente envolvendo redução da força muscular. A hipotonia1 pode ser uma condição por si só ou pode ser devida a uma doença subjacente. Nesses casos, é uma manifestação potencial de muitas doenças e distúrbios diferentes que afetam o controle do nervo motor pelo cérebro2 ou a força muscular.
1 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
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As doenças neuromusculares incluem um grupo de enfermidades degenerativas1 de etiologia2 hereditária ou adquirida, muitas vezes com um caráter progressivo, que podem afetar os componentes do sistema nervoso periférico3, responsável por conduzir as informações de movimento e sensibilidade através da medula espinhal4, dos nervos e dos músculos5.
1 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
2 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
3 Sistema Nervoso Periférico: Sistema nervoso localizado fora do cérebro e medula espinhal. O sistema nervoso periférico compreende as divisões somática e autônoma. O sistema nervoso autônomo inclui as subdivisões entérica, parassimpática e simpática. O sistema nervoso somático inclui os nervos cranianos e espinhais e seus gânglios e receptores sensitivos periféricos. Vias Neurais;
4 Medula Espinhal:
5 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
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O distúrbio comportamental do sono REM é uma manifestação na qual o indivíduo atua fisicamente em sonhos vívidos, muitas vezes desagradáveis, com sons vocais e movimentos repentinos e frequentemente violentos de braços e pernas. Em razão disso, o distúrbio comportamental do sono REM é chamado também de encenação de sonhos.   [Mais...]
A gastroparesia1 é uma condição que afeta o movimento normal dos músculos2 do estômago3, ou seja, a motilidade gástrica fica diminuída ou ausente, o que faz com que o tempo de esvaziamento gástrico fique lentificado.
1 Gastroparesia: Tipo de neuropatia que afeta o estômago. A digestão dos alimentos pode ser incompleta ou retardada, resultando em náuseas, vômitos ou sensação de plenitude gástrica, tornando o controle glicêmico difícil.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
3 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
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As facomatoses, também chamadas de síndromes neuro-óculo-cutâneas1, são um conjunto de doenças multissistêmicas congênitas2 raras que afetam o sistema nervoso central3 e ocular, acompanhadas de lesões4 cutâneas1 de gravidade variável. Assim, o termo é usado para descrever a associação de um nevo5 vascular6 com um nevo5 pigmentar extenso. Ele tem origem no grego e foi introduzido no vocabulário médico pelo holandês Jan van der Hoeve em 1920, antes que a base hereditária e a individualidade de cada uma das facomatoses tivesse sido elucidada.
1 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
2 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
3 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
4 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
5 Nevo: Popularmente conhecido como “pinta“ ou sinal de nascença“. É uma mancha na pele que pode ser uma lesão plana ou elevada, pigmentada (de cor marrom, cinza, azul ou preto) ou não e pode apresentar potencial de malignização dependendo do tipo.
6 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
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Tumores palpebrais são crescimentos primariamente circunscritos à região das pálpebras1 que variam de lesões2 benignas e inocentes até lesões2 malignas com risco de metástases3 e altamente perigosas, tanto localmente como pela produção de metástases3 à distância. Os tumores palpebrais benignos afetam mais os pacientes jovens e as pálpebras1 superiores, enquanto os tumores malignos incidem mais nas pessoas acima de 40 anos de idade e nas pálpebras1 inferiores.
1 Pálpebras:
2 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
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Os distúrbios respiratórios do sono são um conjunto de condições que provocam alterações na respiração durante o sono, impedindo a pessoa de dormir adequadamente ou fazendo com que ela acorde diversas vezes durante a noite. Esses distúrbios podem ser agrupados em apneia1 do sono, hipoventilação relacionada ao sono e distúrbios de hipoxemia2 relacionados ao sono.
1 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
2 Hipoxemia: É a insuficiência de oxigênio no sangue.
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O sangue1 de uma pessoa normalmente fica contido dentro do sistema vascular2. Quando um vaso se rompe, o sangue1 extravasa para fora desse continente e ocorre uma hemorragia3. As características clínicas e as repercussões dessa hemorragia3 dependem de vários fatores: se o vaso danificado foi uma artéria4 ou uma veia; do local em que ocorre; se foi um vaso de grande, médio ou pequeno calibre ou um capilar5; se o sangue1 flui para o exterior do corpo ou para órgãos ou cavidades no interior do corpo.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
3 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
4 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
5 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
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