Hérnia diafragmática: como é? Quais as causas e sintomas? O que devemos fazer?
O que é hérnia1 diafragmática?
Hérnia1 diafragmática é um defeito ou buraco no diafragma2, músculo que separa o tórax3 do abdômen, o que permite que o conteúdo abdominal passe à cavidade torácica. A hérnia1 diafragmática pode ser congênita4 ou adquirida.
Quais são as causas da hérnia1 diafragmática?
A hérnia1 diafragmática congênita4 é o resultado de uma falha do tecido5 do diafragma2 do bebê ocorrida durante a gestação. As hérnias6 congênitas7 são, na maioria das vezes, de causa desconhecida. A hérnia1 diafragmática adquirida é devida a uma lesão8 traumática penetrante ou contusa do diafragma2, geralmente causada por acidentes de trânsito, quedas ou outros tipos de traumas. Elas também podem se dever a complicações de cirurgias no abdômen ou tórax3.
O que é diafragma2?
O diafragma2 é uma fina barreira muscular em forma de cúpula entre o tórax3 e o abdômen. Ele separa os órgãos do tórax3 (coração9, pulmões10, etc) dos órgãos abdominais (estômago11, intestinos12, vesícula biliar13, fígado14, etc). O diafragma2 é um dos músculos15 que a pessoa usa para respirar. A hérnia1 congênita4 do diafragma2 faz com que um ou mais órgãos abdominais do bebê passem para o tórax3 e ocupem o espaço destinado aos pulmões10 que, por isso, não conseguem se desenvolver normalmente. Na maioria dos casos, apenas um dos pulmões10 é afetado. Esse tipo de defeito é sempre uma emergência16 médica e requer cirurgia para sua correção.
Quais são as principais características clínicas da hérnia1 diafragmática?
Os sinais17 e sintomas18 da hérnia1 diafragmática dependem da sua causa e gravidade. Alguns sinais17 e sintomas18 são comuns tanto à hérnia1 diafragmática congênita4 quanto à hérnia1 diafragmática adquirida, variando apenas o momento em que aparecem: dificuldade respiratória, cianose19 (cor azulada da pele20), taquipneia21 (respiração rápida), taquicardia22 (batimento cardíaco rápido), ruídos respiratórios diminuídos ou ausentes, ruídos dos intestinos12 na área do tórax3, abdômen mais “vazio” que pode ser observado ao exame físico quando certas áreas são pressionadas.
Como o médico diagnostica a hérnia1 diafragmática?
O diagnóstico23 é feito a partir dos sinais17 e sintomas18, mas deve ser complementado por radiografias, tomografia computadorizada24 ou ressonância magnética25. A hérnia1 diafragmática congênita4 pode ser diagnosticada já antes do nascimento do bebê: os exames de imagens podem revelar a posição anormal dos órgãos abdominais no feto26. Após o nascimento, podem aparecer os demais sintomas18. Além desses exames, pode também ser feita uma análise de gases do sangue27 arterial (gasometria) para avaliação dos níveis de oxigênio, dióxido de carbono e acidez.
Como o médico trata a hérnia1 diafragmática?
Tanto a hérnia1 diafragmática congênita4 quanto a adquirida devem ser tratadas como emergências cirúrgicas, para que os órgãos abdominais sejam retirados do tórax3 e o diafragma2 seja reparado.
Como geralmente evolui a hérnia1 diafragmática?
O prognóstico28 da hérnia1 diafragmática depende da sua gravidade e dos danos causados aos pulmões10. A taxa de sobrevida29 costuma ser superior a 80%.
Como prevenir a hérnia1 diafragmática?
Não há como se prevenir uma hérnia1 diafragmática congênita4. Já para a prevenção da hérnia1 diafragmática adquirida pode-se tentar evitar lesões30 ao diafragma2, como dirigir com segurança, evitar atividades em que haja risco de lesões30 no tórax3 ou abdômen, tomar cuidado nas proximidades de objetos afiados, como facas, tesouras, etc.
Quais são as complicações possíveis da hérnia1 diafragmática?
Nas hérnias6 congênitas7, os bebês31 podem ter também outros defeitos de nascimento, doença pulmonar crônica, refluxo gastroesofágico32, intestinos12 subdesenvolvidos, atrasos de desenvolvimento e perda da audição. Nas hérnias6 adquiridas por lesões30, podem haver outras complicações, como hemorragia33 interna, por exemplo.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.