Fratura espontânea
O que é fratura1 espontânea?
A fratura1 é a perda de continuidade de um osso normal (quebra do osso), gerando um ou mais pedaços. Isso acontece quando algum impacto de grande energia incide sobre o osso, como um trauma, o que costuma acontecer em acidentes de trânsito ou quedas, por exemplo. Ou seja, um osso precisa de um motivo para quebrar e esse motivo geralmente é uma força substancial aplicada ao osso.
No entanto, a circunstância de fratura1 sem qualquer histórico de trauma significativo não é incomum, e isso é chamado “fratura espontânea”. Muitos pesquisadores e clínicos chamam a fratura1 espontânea por outras denominações, incluindo fratura1 patológica, fratura1 por fragilidade, fratura1 por compressão ou fratura1 por fadiga2 ou insuficiência3.
As denominações “fratura patológica” e “fratura por fragilidade” parecem mais adequadas porque elas não se dão rigorosamente na ausência de estímulos, mas ante estímulos fracos que seriam insuficientes para causar fratura1 em um osso normal.
Quais são as causas das fraturas espontâneas?
As fraturas espontâneas ocorrem quando há alguma moléstia que enfraquece significativamente a estrutura óssea. Entre as causas mais comuns de enfraquecimento estão a osteoporose4 (deficiência de cálcio e induzida por corticosteroides), malignidade ou metástase5 óssea, doença de Paget (tuberculose6 óssea), superexposição à vitamina7 A, enfraquecimento periprotético, osteomielite8, brucelose, paralisia9 cerebral (especialmente em crianças) e osteodistrofia10 por insuficiência renal11 crônica.
Além disso, as fraturas espontâneas podem ser o resultado de pressão fisiológica12 e forças estressantes agindo sobre os ossos com tenacidade elástica reduzida em pessoas idosas que sofrem de osteoporose4 ou que tenham sido submetidas a radioterapia13 ou corticoterapia. Em crianças e adolescentes, as fraturas patológicas podem também resultar de displasias metabólicas, causas endócrinas, neoplásicas14, infecciosas, imunológicas e genéticas.
Saiba mais sobre "Fratura1 óssea", "Osteopenia", "Osteoporose4", "Osteomielite8", "Densitometria15 óssea" e "Corticoides".
Quais são as principais características clínicas das fraturas espontâneas?
Existem três locais de fraturas que são típicos daquelas por fragilidade óssea: fraturas vertebrais, fraturas do colo do fêmur16 e fratura1 do punho. Menos frequente e menos estudados, os ossos longos17 dos membros superiores e inferiores também podem ser afetados. As fraturas patológicas aparecem em ossos longos17 como fraturas transversas de aproximadamente 90 graus em relação ao longo eixo do osso. Uma fratura1 patológica parece colapsar todo o corpo da vértebra.
Como o médico diagnostica a fratura1 espontânea?
A circunstância de fratura1 sem qualquer histórico de trauma significativo não é incomum. O diagnóstico18 é feito a partir da história relatada pelo paciente e de exames de imagens, como são feitos em todas as fraturas comuns (radiografia, tomografia computadorizada19 ou ressonância magnética20).
Geralmente, o diagnóstico18 diferencial aqui é bastante lógico. Normalmente, um osso precisa de um motivo para quebrar. Em geral, essa razão é que uma força substancial foi aplicada ao osso. Se não houver evidência de tal força, devemos procurar alguma razão no enfraquecimento do osso. Estamos então diante de uma fratura1 espontânea.
Como o médico trata a fratura1 espontânea?
O tratamento para fratura1 espontânea em si segue os mesmos princípios do tratamento de uma fratura1 comum: reposicionamento do osso, imobilização e recuperação dos movimentos que podem ser feitos de forma conservadora ou cirúrgica.
Numa fratura1 comum, o indivíduo deverá permanecer com a região da fratura1 imobilizada por 20 a 30 dias, mas este tempo poderá ser maior se o indivíduo tiver idade avançada, osteopenia ou osteoporose4, por exemplo. A enfermidade ou condição de base deve ser tratada, se possível. Muitas vezes pode ser necessária a colocação de prótese21.
Como evolui a fratura1 espontânea?
O tempo de recuperação da fratura1 vai depender do tipo de fratura1, da doença ou condição de base e da capacidade de regeneração óssea do indivíduo.
Como prevenir a fratura1 espontânea?
Como a maioria dos casos se deve à osteoporose4, que é comum nas mulheres após a menopausa22, as mulheres devem fazer consultas regulares para prevenir, diagnosticar e tratar a osteoporose4.
Veja também sobre "Prevenção da osteoporose4", "Deficiência de vitamina7 D", "Fratura1 exposta" e "Benefícios da musculação para idosos".
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Cleveland Clinic, da Stanford Health Care e do National Health Service do Reino Unido.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.