Osteoporose: definição, causas, sintomas, diagnóstico e evolução
O que é osteoporose1?
A osteoporose1 é a doença metabólica mais comum. Ela faz parte do envelhecimento normal e é mais comum em mulheres do que em homens. Caracteriza-se pela diminuição da massa óssea e desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, que ficam mais sujeitos a fraturas, seja por pequenos traumas ou espontaneamente. A osteoporose1 se deve à brusca diminuição da absorção do cálcio, devido à queda na produção de estrógenos que ocorre na menopausa2. Como os homens também produzem estrógenos (embora em muito menor quantidade que as mulheres), a osteoporose1 também pode afetá-los, embora o faça em número muito menor (4:1).
Quais são as causas da osteoporose1?
São várias as causas e os fatores favorecedores da osteoporose1. As principais são: menopausa2, história familiar, constituição física magra, raça branca ou asiática, baixa ingestão de cálcio, diabetes mellitus3, falta de exposição ao sol, pouca atividade física, hábito de fumar, consumo de álcool e café e doenças crônicas debilitantes. Aproximadamente 80% dos pacientes são portadores de osteoporose1 da pós-menopausa2 ou de osteoporose1 senil e nos 20% restantes pode ser identificada outra condição ou doença da qual a osteoporose1 é secundária.
Quais são os sintomas4 da osteoporose1?
A osteoporose1 é uma doença de progresso lento e raramente apresenta sintomas4. Se não forem feitos exames periódicos de controle (de sangue5 e de massa óssea), a primeira manifestação dela costuma ser uma fratura6 óssea na ausência de traumas ou ante traumas insignificantes, acompanhadas dos sintomas4 que lhes corresponde.
Os ossos mais vulneráveis às fraturas, em virtude de serem os mais submetidos a grandes cargas, são os da coluna, punhos, bacia e o fêmur7. As fraturas de bacia são as de mais difíceis correções e podem levar a invalidez permanente. Todas as demais, em vista do estado degenerativo8 dos ossos, são de difícil consolidação e podem exigir cirurgias e aplicação de próteses. A osteoporose1 pode, também, provocar deformidades ósseas e reduzir a estatura do doente.
Como se diagnostica a osteoporose1?
O diagnóstico9 e o tratamento precoces da doença são fundamentais para a prevenção das fraturas. O diagnóstico9 precoce faz-se através de uma densitometria10 óssea, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fraturas. Em geral, a densitometria10 óssea avalia sobretudo a densidade dos ossos da coluna, quadril e pulsos. Podem ser feitas avaliações laboratoriais e radiografias da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames.
Como evolui a osteoporose1?
Embora as lesões11 estabelecidas não tenham cura, a evolução da osteoporose1 pode ser retardada por medidas preventivas, como exercícios físicos regulares; dieta com alimentos ricos em cálcio (leite e derivados, por exemplo), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e ostras; reposição hormonal quando bem indicada na menopausa2. As fraturas às quais a osteoporose1 pode levar são as ocorrências mais sérias.
Deve-se ter em conta que uma fratura6 em uma pessoa idosa implica num risco significativo de complicações e que as fraturas devido à osteoporose1, em geral, são graves e deixam sequelas12.
Acredita-se que ela possa ser acelerada nos fumantes, consumidores de café em excesso, nos diabéticos e naqueles que têm uma atividade física inadequada (exagerada ou ausente).
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.