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Como é o processo de produção e eliminação da urina?

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O que é sistema urinário1?

O aparelho urinário2 é o conjunto de órgãos responsáveis pela produção e eliminação da urina3. Ele é constituído por dois rins4, dois ureteres5, uma bexiga6 e uma uretra7.

Os rins4 são órgãos localizados nos flancos8 superiores do abdômen, um de cada lado do corpo, e têm a função de produzir a urina3, além de secretar a renina, substância responsável pelo controle da pressão arterial9. Eles têm cerca de 10 cm de comprimento, peso entre 120-280 g e formato que lembra um feijão, apresentando uma borda convexa e uma borda côncava. Na parte côncava há uma região denominada hilo10 renal11, por onde entram e saem vasos sanguíneos12 e nervos e por onde emergem os ureteres5.

Os rins4 são responsáveis pela produção da urina3 através da filtração do sangue13 e os demais órgãos são responsáveis pela condução dela para o exterior. Logo depois de ser filtrada nos rins4, a urina3 desce por ductos de 4 a 5 mm de diâmetro e 25 a 30 cm de comprimento, chamados ureteres5, que terminam por alcançar a bexiga6. Esta, por sua vez, é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a urina3 e que distende gradativamente conforme esse produto se acumula.

Por fim, a uretra7 conecta a bexiga6 com o exterior. No homem, a uretra7 tem um comprimento médio de 20 cm e, na sua parte terminal, percorre toda a extensão do pênis14 e desemboca na extremidade dele. Na mulher, a extensão da uretra7 é de cerca de apenas 4 centímetros.

Como é o processo de produção da urina3?

Para que a urina3 seja produzida é necessário, antes de tudo, que o sangue13 chegue aos rins4 em quantidade suficiente. A formação da urina3 então ocorre nos néfrons15 (unidades renais) por meio de três processos básicos: filtração, reabsorção e secreção. Esses processos garantem a eliminação de produtos indesejáveis do metabolismo16 ou dos que estejam em excesso no organismo.

A filtração, primeira etapa da formação da urina3, é um processo passivo caracterizado pela saída do filtrado do interior do glomérulo17 para a cápsula renal11 que o envolve. Esse filtrado contém substâncias que são fundamentais para o organismo e que devem ser reabsorvidas pelos chamados túbulos néfricos, o que é importante para evitar a perda excessiva delas, tais como água, sódio, glicose18 e aminoácidos, entre outras.

No entanto, em condições patológicas, algumas substâncias estão em concentrações tão elevadas no filtrado que não são completamente reabsorvidas e parte delas é perdida na urina3 (glicose18, proteínas19, sais, etc.).

Após isso, algumas substâncias presentes no sangue13 e que são indesejáveis ao organismo são eliminadas pelas células20 do túbulo néfrico, num processo chamado secreção. Assim, a urina3 formada é conduzida até os ureteres5, que a levarão até a bexiga6, onde permanecerá até sua eliminação através da uretra7.

Saiba mais sobre "Avaliação da função renal11", "Índice de filtração glomerular21" e "Obstrução das vias urinárias".

Como é o processo de eliminação da urina3?

A produção de urina3 pelos rins4 é um processo contínuo e ininterrupto. A urina3 aí produzida já está na sua forma final de excreção e não sofrerá novas alterações. Através dos ureteres5 é conduzida à bexiga6, onde fica armazenada para posterior eliminação. Assim que a bexiga6 atinge a sua capacidade plena, tem início o ato de urinar.

Quando uma pessoa tem vontade de urinar, seus músculos22 da bexiga6 começam a se contrair, o que aumenta a pressão na bexiga6 e empurra a urina3 para fora. Ao mesmo tempo, a musculatura do esfíncter23 vesico-uretral24 (que controla a retenção e soltura da urina3) e da uretra7 relaxa, permitindo que a urina3 flua para fora da bexiga6 e do corpo.

Quando a bexiga6 se esvazia completamente, a contração dos músculos22 vesicais diminui e a micção25 é concluída. Esses eventos são controlados pelo sistema nervoso central26.

Quais são as anormalidades possíveis no processo de produção e eliminação da urina3?

Os transtornos da produção e eliminação da urina3 podem ocorrer em qualquer uma das suas três fases.

Na fase pré-renal11 eles se devem a quaisquer condições que impeçam a chegada da quantidade normal de sangue13 aos rins4. Entre essas condições pode-se citar:

  • a desidratação27, que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo vômitos28, diarreia29, suor excessivo e uso excessivo de diuréticos30;
  • a hipovolemia31 (redução do volume de sangue13 circulante), que pode ser causada por uma perda súbita de líquidos, como a perda de sangue13 devido a lesão32 ou cirurgia;
  • a hipotensão33, ou pressão arterial9 baixa, que também pode ser causada por uma perda súbita de líquidos, como a perda de sangue13 devido a lesão32 ou cirurgia, ou por uma condição médica subjacente, como insuficiência cardíaca34 ou sepse35;
  • e constrição36 dos vasos renais ou que dão acesso aos rins4, o que pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo o uso de medicamentos vasoconstritores e a presença de doenças subjacentes, como a doença renal11 arterial.

As anormalidades da fase renal11 podem se referir a quaisquer desvios na função normal dos rins4 e pode levar a vários problemas de saúde37, como insuficiência renal38, hipertensão39, desequilíbrio eletrolítico e outros problemas relacionados à função renal11. As causas de anormalidades na fase renal11 podem incluir: doenças crônicas, como diabetes40 e doenças cardiovasculares41; lesões42 nos rins4; infecções43; uso excessivo de medicamentos; entre outros fatores. O diagnóstico44 precoce e o tratamento adequado são importantes para prevenir complicações graves e preservar a função renal11 a longo prazo.

As anormalidades da fase pós-renal11 referem-se a problemas que ocorrem após a função renal11, na excreção de urina3 pelo trato urinário45. Se resumem a uma condição na qual há uma obstrução na saída da urina3, resultando em uma retenção urinária46. Esta fase pode ser afetada por vários problemas, incluindo obstruções do trato urinário45, como pelo deslocamento de cálculos renais; uma bexiga6 hiperativa ou hipertrofia47 prostática em homens; ou outras condições que possam impedir a liberação completa da urina3, como uma lesão32 na coluna vertebral48, por exemplo.

Em alguns casos, as anormalidades da fase pós-renal11 podem levar a problemas graves, como infecções43 do trato urinário45 e insuficiência renal38, se não forem tratadas. O tratamento dependerá da causa subjacente e poderá incluir medicamentos, procedimentos médicos ou cirurgia.

Em geral, as anormalidades da fase pré-renal11 podem ser tratadas aumentando o volume de fluidos corporais e estabilizando a pressão arterial9. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicações específicas e a hospitalização para monitoramento e tratamento adequados.

O tratamento das anormalidades da fase renal11 dependerá da causa subjacente, que podem ser várias. Algumas das condições mais comuns são:

  • insuficiência renal38, que pode exigir medidas como o uso de diuréticos30 e terapia de substituição renal11, como diálise49 ou transplante renal11;
  • doenças vasculares50, como aterosclerose51 ou hipertensão39, que demandam medidas para controlar a pressão arterial9, como o uso de medicamentos anti-hipertensivos, além de mudanças no estilo de vida;
  • doenças inflamatórias renais, como glomerulonefrite52 ou nefrite53 intersticial54, a serem tratadas com medicamentos imunossupressores e outros para controlar a inflamação55;
  • e lesões42 que, conforme sua natureza (traumatismo56, radiação, etc.), exigem medidas para proteger o rim57 e promover a cura, como repouso e medicação.

O tratamento das anormalidades da fase pós-renal11 depende da causa subjacente da obstrução. Algumas das opções de tratamento incluem:

  • a remoção de cálculos urinários através de procedimentos como litotripsia, ureteroscopia58 ou nefrolitotomia percutânea;
  • na obstrução por hiperplasia59 prostática benigna (aumento do tamanho da próstata60), o tratamento pode ser feito com medicamentos ou com cirurgia;
  • cirurgia, radioterapia61 e/ou quimioterapia62 no caso de tumores;
  • e, em casos de estenose63 ureteral, pode ser necessário tratá-la com dilatação ureteral, stent ureteral ou cirurgia.

É importante que a retenção urinária46 seja tratada o mais rápido possível, pois pode levar a complicações graves, como infecção64 urinária e insuficiência renal38.

Leia sobre "Principais distúrbios urinários", "Usos e abusos dos diuréticos30", "Oligúria65: o que é isso" e "Importância do exame de urina66".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da UNESP, da UFRGS e da UFJF.

ABCMED, 2024. Como é o processo de produção e eliminação da urina?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/1469602/como-e-o-processo-de-producao-e-eliminacao-da-urina.htm>. Acesso em: 5 out. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Sistema urinário: O sistema urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
Aparelho urinário
2 Aparelho urinário: O aparelho urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
3 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
4 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
5 Ureteres: Estruturas tubulares que transportam a urina dos rins até a bexiga.
6 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
7 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
8 Flancos: 1. O lado (de qualquer coisa). Na anatomia humana, é cada um dos lados do corpo, dos quadris aos ombros. 2. Em construção, é a parte entre o baluarte e a cortina. 3. Em futebol, é o lado do campo. 4. Em geologia, é cada um dos lados de uma dobra. 5. Em termo militar, é a parte lateral de uma posição ou de uma tropa formada em profundidade.
9 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
10 Hilo: Em anatomia geral, é uma pequena saliência, abertura ou depressão que se forma no local onde penetram os vasos e nervos em um órgão. Na anatomia botânica, é o ponto de contato do óvulo com o funículo ou, na ausência deste, com a placenta. Na morfologia botânica, é a cicatriz encontrada na semente, que corresponde a esse ponto.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
15 Néfrons: Unidades funcionais do rim formadas pelos glomérulos renais e seus respectivos túbulos.
16 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
17 Glomérulo: 1. Pequeno tufo ou novelo de fibras nervosas ou vasos sanguíneos, especialmente de capilares. 2. Rede de capilares recoberta por células epiteliais nos rins, é o local onde o sangue é filtrado e os produtos de excreção são removidos. 3. Inflorescência cimosa na qual as flores são subsésseis e muito próximas entre si, formando um aglomerado de aspecto globoso.
18 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
19 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
20 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
21 Índice de filtração glomerular: Medida da habilidade dos rins de filtrar e remover excretas do organismo.
22 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
23 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
24 Uretral: Relativo ou pertencente à uretra.
25 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
26 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
27 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
28 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
29 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
30 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
31 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
32 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
33 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
34 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
35 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
36 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
37 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
38 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
39 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
40 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
41 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
42 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
43 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
44 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
45 Trato Urinário:
46 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
47 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
48 Coluna vertebral:
49 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
50 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
51 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
52 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
53 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
54 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
55 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
56 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
57 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
58 Ureteroscopia: Exame do trato urinário superior, geralmente realizada por um endoscópio que é passado através da uretra, bexiga urinária e então diretamente no ureter. É um procedimento útil no diagnóstico e tratamento de doenças urológicas, como por exemplo, os cálculos renais.
59 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
60 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
61 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
62 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
63 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
64 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
65 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
66 Exame de urina: Também chamado de urinálise, o teste de urina é feito através de uma amostra de urina e pode diagnosticar doenças do sistema urinário e outros sistemas do organismo. Alguns testes são feitos em uma amostra simples e outros pela coleta da urina durante 24 horas. Pode ser feita uma cultura da urina para verificar o crescimento de bactérias na urina.
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