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O que é um esfíncter?

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O que é esfíncter1?

Esfíncter1 é uma estrutura muscular contrátil, geralmente em forma de anel, formada por fibras lisas circulares concêntricas, de controle involuntário, responsável por regular o grau de extensão de certo orifício, que ele abre ou fecha conforme a necessidade. O esfíncter1 se localiza na saída e/ou entrada de um órgão oco e tem a função de reter ou liberar seu conteúdo e impedir o refluxo dele. Existem pelo menos 43 esfíncteres2 no corpo humano3, alguns deles microscópicos4.

Qual é a função do esfíncter1?

A palavra esfíncter1 vem do grego sphingein, que significa “segurar firme”, “aquilo que aperta”. Esse significado descreve muito aproximadamente sua função de reter e liberar o conteúdo de um órgão, garantindo assim uma direção progressiva à circulação5 de seu conteúdo. Eles abrem ou fecham a passagem de uma cavidade do corpo para outra ou uma abertura ao exterior, conforme a necessidade fisiológica6 do momento.

Os esfíncteres2 estão localizados nas aberturas de cavidades como a boca7, a bexiga8, o ânus9, a vagina10, músculo da pupila, esfíncter1 palatofaríngeo, dentre outros. Quase todos funcionam involuntariamente, embora alguns possam, em certa medida, sofrer um certo controle da vontade.

Quais são os principais esfíncteres2 do corpo humano3?

Esfíncter1 cárdico

Também chamado de esfíncter esofágico inferior11, pertence ao sistema digestório12 e situa-se na transição entre o esôfago13 e o estômago14. À região de transição entre o esôfago13 e o estômago14 dá-se o nome de Cárdia. O esfíncter1 cárdico se abre para deixar passar o alimento deglutido e se fecha para evitar que aconteça o refluxo de material gástrico no esôfago13.

Quando esse esfíncter1 funciona mal e permite que o conteúdo fortemente ácido do estômago14 retorne ao esôfago13, a mucosa15 da porção distal16 desse órgão sofre uma severa irritação e pode vir a apresentar reações patológicas como inflamação17 e erosão da mucosa15 (consequências do refluxo gastro-esofágico), acalasia, esôfago13 de Barret e câncer18 de esôfago13. Através uma endoscopia19 digestiva alta, a transição entre as mucosas20 esofágica e gástrica pode ser vista como uma linha que as separa e estará alterada nos casos de anomalias esfincterianas.

Esfíncter1 pilórico

Esse esfíncter1 é um espessamento da camada média do músculo do estômago14 ao redor do piloro (transição do estômago14 com o duodeno21), que retém os alimentos no estômago14 até que sejam semi-digeridos e completamente misturados com os sucos gástricos. Dependendo da abertura desse esfíncter1, é feito o controle da velocidade do esvaziamento gástrico, que pode ser maior ou menor.

O estreitamento dessa passagem, chamada estenose22 pilórica, pode ocorrer por uma hipertrofia23 congênita24 da musculatura (por isso muito comum em bebês25) ou por uma deformidade provocada por cicatriz26 de uma úlcera27.

Esfíncter anal28

O esfíncter anal28 é um músculo situado no final do aparelho digestivo29 que mantém fechada a abertura do intestino grosso30 para o exterior, contendo as fezes, e que se abre para possibilitar a expulsão delas. Quando há fezes na porção final do intestino grosso30, que se chama ampola retal31, a pessoa sente necessidade de defecar.

Nesse momento, o músculo esfincteriano32 fica relaxado e pode abrir com um pequeno esforço da vontade. O esforço da pessoa para aumentar a pressão intra-abdominal, associado a um movimento expulsivo do próprio intestino, ocasiona a defecação. Em seguida pode voltar e se fechar, contendo novamente as fezes. Se esse mecanismo funciona mal, a pessoa pode sofrer de incontinência fecal33. Nesse esfíncter1 podem surgir ainda outros problemas como prolapso34 retal, hemorroidas35, defecação involuntária36, liberação de fezes enquanto o indivíduo dorme, etc.

Esfíncter1 uretral37

O esfíncter1 uretral37, também dito esfíncter1 urinário, que faz o controle voluntário mais importante da micção38, é composto por uma musculatura situada na região abaixo do colo39 vesical40, que envolve, naquela altura, a uretra41. Quando fechado, tem como função fazer a retenção urinária42, e quando aberto permite à pessoa liberar a urina43. O controle do ato de urinar é feito pelo esfíncter1 externo composto de músculo estriado44 e pelo esfíncter1 interno composto por músculo liso45, nessa sequência.

Quando há qualquer distúrbio nesse processo, ocorre a perda involuntária36 de urina43 (incontinência urinária46). Atualmente existem alguns aparelhos que substituem a função desse músculo, como a prótese47 para incontinência48. Esse problema ocorre com maior frequência nas hiperplasias benignas da próstata49, câncer18 de próstata49, cirurgias prostáticas ou urológicas, problemas neurológicos, etc.

Esfíncter de Oddi50

O esfíncter de Oddi50 corresponde a uma estrutura esfincterial situada na papila duodenal maior51 (ampola de Vater52) que regula a entrada da bile53 e do suco pancreático54, impedindo-os de entrar no duodeno21 quando não são necessários, e relaxa e deixa as secreções passarem ao duodeno21 quando atuam na digestão55. Esse esfíncter1 é controlado pela colecistocinina que, quando presente, relaxa-o e deixa as secreções entrarem no duodeno21.

O esfíncter de Oddi50 pode sofrer disfunções por conta de uma estenose22 ou ser obstruído por inflamação17, cálculo56 biliar ou tumor57. Os fatores que mais propiciam essas condições são: um processo inflamatório prévio, como pancreatite58 aguda, por exemplo; passagem de cálculos biliares pela papila; reação pós-colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE) e, mais raramente (menos de 1%), colecistectomia prévia.

Esfíncter1 do olho59

Há também um esfíncter1 no olho59, um anel de fibras na íris60 que contrai ou dilata de modo a regular o tamanho das pupilas e a entrada de luz nos olhos61. Essa é uma reação fisiológica6 normal. No entanto, a passagem de um estado a outro demanda um certo tempo. Em condições normais cotidianas, esse tempo é desprezível, mas se uma pessoa permanecer num ambiente escuro por um tempo longo, não pode passar repentinamente à claridade sem proteção ocular.

Esse mecanismo de regulação pode apresentar problemas em determinadas condições neuro-oftálmicas. Por outro lado, a contração ou dilatação das pupilas além do usual pode se dever ao uso de drogas ou medicamentos, ou a certas condições patológicas. O tamanho desigual das pupilas de cada lado, associado a outros dados clínicos, também sugere certos diagnósticos que precisam ser vistos por um médico.

Leia mais sobre "Esôfago13 de Barrett", "Gastrite62", "Refluxo esofagiano ou gástrico" e "Endoscopia19 digestiva alta".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas dos sites da Encyclopedia Britannica e do Urology Annals.

ABCMED, 2020. O que é um esfíncter?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/1358043/o-que-e-um-esfincter.htm>. Acesso em: 20 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
2 Esfíncteres: Estruturas musculares que contornam um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituídos de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
3 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
4 Microscópicos: 1. Relativo à microscopia ou a microscópio. 2. Que se realiza com o auxílio do microscópio. 3. Visível somente por meio do microscópio. 4. Muito pequeno, minúsculo.
5 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
6 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
7 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
8 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
9 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
10 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
11 Esfíncter Esofágico Inferior: Barreira fisiológica ou funcional contra o REFLUXO GASTROESOFÁGICO, na junção esofagogástrica. Os músculos esfincterianos permanecem tonicamente contraídos durante o repouso e formam a zona de alta pressão, que separa os lumens do ESÔFAGO e do ESTÔMAGO.
12 Sistema Digestório: Grupo de órgãos que se estende desde a BOCA até o ÂNUS, atuando na degradação de alimentos, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. Em humanos, o sistema digestório abrange o TRATO GASTRINTESTINAL e as glândulas acessórias (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS). Sinônimos: Sistema Digestivo; Aparelho Digestivo
13 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
14 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
15 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
16 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
17 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
18 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
19 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
20 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
21 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
22 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
23 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
24 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
25 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
26 Cicatriz: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
27 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
28 Esfíncter anal: Esfíncter é uma estrutura, geralmente um músculo de fibras circulares concêntricas dispostas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício. Esfíncter anal é o esfíncter do ânus. O canal anal tem um esfíncter interno e outro externo.
29 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
30 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
31 Ampola retal: É a parte superior do reto. Ela é a porção mais dilatada do órgão e onde fica armazenado o material fecal até ao momento da sua expulsão.
32 Esfincteriano: Relativo ou pertencente ao esfíncter; esfinctérico. Esfíncter é uma estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
33 Incontinência fecal: É a perda do controle das evacuações. Pode ocorrer por um curto período durante episódios de diarréia ou quando fezes endurecidas ficam alojadas no reto (impactação fecal). Os indivíduos com lesões anais ou medulares, prolapso retal (protrusão do revestimento do reto através do ânus), demência, lesão neurológica causada pelo diabetes, tumores do ânus ou lesões pélvicas ocorridas durante o parto podem desenvolver uma incontinência fecal persistente.
34 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
35 Hemorróidas: Dilatações anormais das veias superficiais que se encontram na última porção do intestino grosso, reto e região perianal. Pode produzir sangramento junto com a defecação e dor.
36 Involuntária: 1.    Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea. 2.    Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.
37 Uretral: Relativo ou pertencente à uretra.
38 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
39 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
40 Vesical: Relativo à ou próprio da bexiga.
41 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
42 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
43 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
44 Músculo Estriado: Um dos dois tipos de músculo do corpo, caracterizado pelo arranjo em bandas observadas ao microscópio. Os músculos estriados podem ser divididos em dois subtipos
45 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
46 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
47 Prótese: Elemento artificial implantado para substituir a função de um órgão alterado. Existem próteses de quadril, de rótula, próteses dentárias, etc.
48 Incontinência: Perda do controle da bexiga ou do intestino, perda acidental de urina ou fezes.
49 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
50 Esfíncter de Oddi: Esfíncter da ampola hepatopancreática dentro da papila duodenal. O DUCTO COLÉDOCO e o ducto pancreático principal passam através deste esfíncter.
51 Papila Duodenal Maior: Dilatação da papila duodenal que é a abertura da junção do DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL, também conhecida por ampola de Vater.
52 Ampola de Vater: Dilatação da papila duodenal que é a abertura da junção do DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL, também conhecida por ampola de Vater.
53 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
54 Suco pancreático: Secreção produzida pelo pâncreas que atua no processo digestivo e, através do ducto pancreático (ou canal de Wirsung), é lançada no duodeno.
55 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
56 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
57 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
58 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
59 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
60 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
61 Olhos:
62 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
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