AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
A doença de Cushing é diferente da síndrome de Cushing1, não tanto quanto aos sintomas2, mas quanto à causa e, consequentemente, ao tratamento. A doença de Cushing é a estimulação excessiva das glândulas3 suprarrenais, que passam a produzir cortisol e corticosteroides em mais altas doses que o normal. A síndrome de Cushing1 é um conjunto de sinais4 e sintomas2 semelhante aos da doença de Cushing, mas causada por algum outro motivo, dentre vários possíveis, que não um tumor5 da hipófise6.
1 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
6 Hipófise:
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A dor é uma experiência sensorial e/ou emocional desagradável, geralmente angustiante, que ocorre em diferentes graus de intensidade, do desconforto leve à agonia intensa. É difícil conceituá-la mais especificamente, embora todo mundo saiba o que seja, por experiência própria.   [Mais...]
Derrame1 pericárdico (ou derrame1 cardíaco) é o acúmulo anormal de fluido entre as membranas que envolvem o coração2. Devido ao pouco espaço existente entre elas, o acúmulo excessivo de fluido comprime o coração2 e causa aumento da pressão sobre o coração2, podendo afetar negativamente suas funções.
1 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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O micetoma é uma infecção1 granulomatosa progressiva crônica da pele2 e do tecido subcutâneo3, lentamente destrutiva, ocorrendo quase sempre nas extremidades inferiores, em geral envolvendo unilateralmente um dos pés.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
3 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
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As paratireoides são quatro pequenas glândulas endócrinas1, que medem cerca de 3 x 6 milímetros, com peso total de, aproximadamente, 0,4 gramas, localizadas atrás da tireoide2, bem juntas a ela. Elas fabricam e liberam o paratormônio (PTH), que é o principal responsável pelos níveis de cálcio e fósforo no sangue3, entre outras funções.
1 Glândulas endócrinas: Grupo de células especializadas em liberar hormônios na corrente sangüínea. Por exemplo, as células das ilhotas pancreáticas que secretam insulina são glândulas endócrinas.
2 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
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