AbcMed  -  Psicologia e Psiquiatria
Imagem corporal é a figuração que o indivíduo faz em sua mente, do seu corpo e das diversas partes dele. Essa imagem é parte essencial da identidade pessoal. E a imagem corporal não se restringe apenas à forma do corpo, mas também a todos os dados fornecidos pelos sentidos (movimentos, postura, odores, gostos etc.).   [Mais...]
Alucinações1 são distúrbios da sensopercepção2 que consistem na percepção de objetos inexistentes, acompanhadas da convicção inabalável na existência dos mesmos.
1 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
2 Sensopercepção: Atividade de incorporar o mundo objetivo ao mundo interno. É trazer o mundo físico para o mundo mental, colocar-nos em contato direto, intrapsíquico, com o que pudemos apreender do mundo que nos cerca, ao qual não temos acesso direto.
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Quatro técnicas simples para o melhor gerenciamento do estresse que todos nós experimentamos no nosso dia-a-dia: discurso positivo, escapes de emergência1, encontro do prazer e relaxamento diário.
1 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
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Psicoterapias são métodos de tratamentos para problemas emocionais, visando remover ou modificar sintomas1 existentes e corrigir padrões disfuncionais2 de relações interpessoais. Na maioria das vezes o terapeuta vale-se da palavra e estabelece um diálogo com a finalidade de corrigir comportamentos e/ou sentimentos anômalos, mas pode se valer também de expressão corporal, representações teatrais, etc. Contudo, o verdadeiro diálogo terapêutico não deve ser um simples bate-papo, ainda que reconfortante, mas obedecer a princípios técnicos que envolvem uma técnica rigorosa.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Disfuncionais: 1. Funcionamento anormal ou prejudicado. 2. Em patologia, distúrbio da função de um órgão.
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O sono é um fenômeno fisiológico1 que envolve uma alteração do sistema nervoso2 suspendendo parcialmente as relações do indivíduo com o mundo externo, por cerca de 1/3 da vida. É de pensar-se, pois, que o sono tem alguma função orgânica, embora ela ainda não seja conhecida.
1 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
2 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
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O termo depressão tem sido fartamente utilizado pelos leigos para descrever diversas situações de desconforto emocional, nem sempre de forma precisa. Mesmo quando adequadamente utilizado ele abrange uma enorme variedade de situações psicológicas, tornando difícil sua adequada delimitação. O termo se refere a estados que vão desde ligeiras reações a certos eventos vivenciais até à verdadeira doença depressiva, chamada depressão maior, que constituía um dos aspectos clínicos da antigamente denominada psicose1 maníaco depressiva, hoje chamada transtorno bipolar do humor.
1 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
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O sono é a condição essencial para os sonhos. E o sono é um fenômeno fisiológico1 intrigante, porque nenhum outro órgão, senão o cérebro2, muda tão radicalmente seu estado funcional entre o dia e a noite. E ao contrário do que se pensou durante muito tempo, o sono não é um período de repouso do cérebro2, mas um período de grande atividade fisiológica3... E de sonhos.
1 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
3 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
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A síndrome1 do comer noturno é uma alteração mista entre transtorno do sono e do humor. Tipicamente, os pacientes comem à noite mais da metade das calorias2 totais que usam ingerir nas 24 horas, mas mesmo pacientes que comem normalmente durante o dia podem ter o transtorno.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
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O indivíduo com compulsão alimentar come de cada vez uma quantidade de alimentos maior do que a que lhe é necessária e “belisca” com frequência, mesmo quando não está com fome, ou se sente desconfortável e culpado por comer exageradamente. A pessoa que tem episódios de compulsão alimentar não necessariamente está com muita fome ou está há muito tempo sem comer, mas não consegue controlar a tendência a comer.   [Mais...]
A anorexia1 mental é um tipo de desordem alimentar de natureza psicológica que implica numa severa restrição de alimentos com a justificativa irracional de emagrecer, mesmo numa pessoa já anormalmente magra. Às vezes se associam outras providências com a mesma finalidade irrazoável: provocar vômitos2, exagerar em exercícios, tomar pílulas para reduzir o apetite, usar diuréticos3, laxantes4 ou enemas5.
1 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
2 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
3 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
4 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
5 Enemas: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
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