Tipos de Neuroses
O que são neuroses?
Neuroses, também conhecidas como transtornos neuróticos, referem-se a condições mentais crônicas que causam sentimentos e emoções negativas. Pessoas com esse tipo de transtorno costumam ser extremamente apreensivas em relação ao que acontece ao seu redor, além de emocionalmente vulneráveis e sensíveis a mudanças ou críticas.
O termo "neurose1" foi introduzido pelo médico William Cullen, em 1769, para descrever doenças relacionadas a distúrbios nervosos e psicológicos. No entanto, a partir de 1893, Sigmund Freud trouxe uma nova compreensão desse conceito. Segundo a teoria psicanalítica de Freud, as neuroses são o resultado de conflitos entre desejos inconscientes e valores morais ou a realidade externa, gerando intensa ansiedade e mal-estar. Freud também associou a origem das neuroses a eventos ocorridos na infância, que, por serem reprimidos, se manifestam mais tarde como uma resposta de defesa do organismo.
Diferente das psicoses, as neuroses não rompem o contato com a realidade, mas podem prejudicar significativamente a vida diária dos indivíduos. Pessoas neuróticas tendem a experimentar emoções intensas, causadas por pensamentos que geram ansiedade, afetando negativamente vários aspectos de suas rotinas. Essa sensibilidade muitas vezes impede que respondam de maneira adequada aos desafios e mudanças.
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Quais são os tipos de neuroses?
As neuroses podem se manifestar de diferentes formas. Abaixo estão os principais tipos:
Neurose1 de ansiedade
Esse tipo de neurose1 se caracteriza pela interpretação exagerada de estímulos externos, em que situações cotidianas são vistas como ameaçadoras, causando grande sofrimento. Os sintomas3 podem incluir tremores, suor excessivo, palpitações4, tensão muscular, cansaço e insônia, além de medos vagos e persistente desconforto emocional. Mesmo na ausência de perigo real, a pessoa com neurose1 de ansiedade continua a experimentar esses sintomas3. A neurose1 de angústia é uma variante, na qual predominam sensações de aperto no peito5 ou na cabeça6, diferindo da ansiedade, que se manifesta mais como inquietação e expectativa negativa.
Neurose1 obsessivo-compulsiva (TOC)
Pessoas com esse transtorno sofrem de pensamentos intrusivos e comportamentos repetitivos, como lavar as mãos7 inúmeras vezes ou verificar constantemente se apagaram o fogo do fogão. Esses atos são executados como uma tentativa de aliviar a ansiedade gerada pelos pensamentos obsessivos, mas a pessoa tem plena consciência da irracionalidade desses comportamentos, o que causa ainda mais angústia.
Neurose1 fóbica
Marcada por medos irracionais e intensos, a neurose1 fóbica leva a pessoa a evitar a qualquer custo situações, objetos ou lugares que despertam esse medo. As fobias8 podem ser específicas, como medo de altura ou de espaços fechados, ou sociais, envolvendo medo extremo de interações sociais. Essas fobias8 podem ser tão debilitantes que interferem gravemente na rotina do indivíduo.
Neurose1 depressiva
Também conhecida como depressão neurótica, é caracterizada por um estado persistente de tristeza e desesperança. Embora compartilhe semelhanças com a depressão clínica, a neurose1 depressiva é menos grave e não impede a pessoa de realizar suas atividades diárias, embora ela o faça com menos frequência e de forma mais lenta. Com o tempo, esse transtorno foi gradualmente substituído nos manuais de diagnóstico9 pelo conceito de distimia.
Neurose1 histérica
A histeria é um tipo de neurose1 marcada pela dramatização das emoções e pela conversão de conflitos psíquicos em sintomas3 físicos, como paralisias e perda de fala ou visão10, sem causas médicas aparentes. Muitas vezes, esses sintomas3 são uma forma de expressar conflitos emocionais reprimidos, e podem ser confundidos com simulação. Os histéricos tendem a reagir de maneira exagerada às pessoas e situações, buscando chamar a atenção para si por meio de comportamentos extravagantes.
Neurose1 pós-traumática (TEPT)
Atualmente conhecida como transtorno de estresse pós-traumático, essa condição é desencadeada por eventos traumáticos, como situações que ameaçam a vida. Os sintomas3 incluem reviver o trauma repetidamente, evitar situações que lembrem o evento e apresentar pesadelos, ansiedade severa e alterações emocionais. Essas pessoas também apresentam um aumento na resposta de "luta ou fuga".
Neurose1 somática
Nessa forma de neurose1, o indivíduo tem uma preocupação excessiva com sintomas3 físicos que, muitas vezes, não têm causa médica detectável. Mesmo diante de exames que comprovem a ausência de doenças graves, a pessoa permanece convencida de que está doente.
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Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do site da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.