AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
O tônus muscular1 é o estado de tensão permanente do músculo estriado2 em repouso (contração ligeira), a qual pode ser clinicamente verificada pela resistência que o músculo oferece ao movimento passivo. O tônus muscular1 é determinado por estímulos nervosos, sendo um processo totalmente inconsciente, mas mantém os músculos3 em alerta para entrar em ação.
1 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
2 Músculo Estriado: Um dos dois tipos de músculo do corpo, caracterizado pelo arranjo em bandas observadas ao microscópio. Os músculos estriados podem ser divididos em dois subtipos
3 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
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O que a emergência1 e a urgência2 têm em comum é que ambas requerem um atendimento ágil, mas, em essência, elas são diferentes, embora ambos os termos sejam frequentemente usados (erroneamente) como sinônimos. A emergência1 implica uma condição mais grave que a urgência2. Uma urgência2 significa que algo precisa ser resolvido o mais prontamente possível; uma emergência1 precisa ser tratada imediatamente.
1 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
2 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
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A veia porta1 hepática2 drena sangue3 do sistema digestivo4 e de suas glândulas5 associadas e o leva para o fígado6. Ela é responsável por três quartos do fluxo sanguíneo do fígado6. A trombose7 da veia porta1 é o bloqueio ou estreitamento da veia por um coágulo8 sanguíneo, interrompendo parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo para o fígado6.
1 Veia porta: Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
5 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
6 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
7 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
8 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
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Palidez é a perda de coloração normal da pele1, que se torna mais esbranquiçada em comparação com a coloração normal da pele1 da pessoa. Ao exame físico, ela também pode ser percebida na conjuntiva2 dos olhos3, especialmente em pessoas de pele1 escura.
1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
3 Olhos:
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A gastrite1 atrófica2 autoimune3 é uma rara afecção4 hereditária, autossômica5 dominante, em que ocorre um adelgaçamento da parede gástrica, especialmente da mucosa6, que cursa com redução da secreção ácida e da produção do fator intrínseco7 (uma glicoproteína produzida pelas células8 parietais do estômago9, necessária para a absorção de Vitamina10 B12).
1 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
2 Atrófica: Relativa à atrofia, atrofiada. Que atrofia; que mingua, atrofiador, atrofiante. Que se torna mais debilitada e menos intensa.
3 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
4 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
5 Autossômica: 1. Referente a autossomo, ou seja, ao cromossomo que não participa da determinação do sexo; eucromossomo. 2. Cujo gene está localizado em um dos autossomos (diz-se da herança de características). As doenças gênicas podem ser classificadas segundo o seu padrão de herança genética em: autossômica dominante (só basta um alelo afetado para que se manifeste a afecção), autossômica recessiva (são necessários dois alelos com mutação para que se manifeste a afecção), ligada ao cromossomo sexual X e as de herança mitocondrial (necessariamente herdadas da mãe).
6 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
7 Fator intrínseco: Glicoproteína produzida pelas células parietais do estômago, ele é necessário para a absorção de Vitamina B12 no íleo terminal.
8 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
9 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
10 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
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Forame1 oval é um orifício no septo entre os dois átrios cardíacos2, direito e esquerdo. Ele está presente apenas na vida fetal. Após o nascimento, essa comunicação entre o átrio direito3 e o esquerdo se fecha espontaneamente em algumas horas, na maioria das vezes. Porém, em cerca de 1/3 das pessoas ela pode permanecer parcialmente aberta na vida adulta, permitindo a passagem de sangue4 do lado direito para o lado esquerdo do coração5. Essa alteração recebe o nome de forame1 oval patente.
1 Forame: Mesmo que forâmen. Abertura, buraco, furo, cova. Na anatomia geral, é um orifício, abertura ou perfuração através de um osso ou estrutura membranosa.
2 Átrios Cardíacos: Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
3 Átrio Direito: Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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A esteatose1 alcoólica é uma condição que pode ocorrer mesmo em indivíduos que não são alcoólatras e apenas bebem moderadamente. Essas pessoas têm potencial evolutivo de chegar à cirrose2 hepática3, passando por uma hepatite4 alcoólica, se continuarem consumindo álcool após o diagnóstico5 de esteatose1 alcoólica.
1 Esteatose: Degenerescência gordurosa de um tecido.
2 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
5 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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As doenças dos pés são afecções1 que acometem qualquer osso, articulação2, músculo, tendão3 ou ligamento4 do pé. Geralmente, os problemas nos pés começam neles mesmos, mas podem também ser reflexo de doenças sistêmicas como diabetes5, hanseníase, gota6, artrites, etc.
1 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
2 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
3 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
4 Ligamento: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
5 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
6 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
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A esteatose1, também chamada “doença hepática2 gordurosa”, é a acumulação de gordura3 no fígado4. Existem dois tipos de esteatose1, de acordo com as causas: (1) a esteatose1 alcoólica, que ocorre em indivíduos que bebem álcool sem moderação e (2) a esteatose1 metabólica, também chamada doença hepática2 gordurosa não alcoólica (DHGNA). Essa última condição pode ocorrer mesmo em indivíduos que não fazem uso de bebidas alcoólicas.
1 Esteatose: Degenerescência gordurosa de um tecido.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
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A doença de Cushing é diferente da síndrome de Cushing1, não tanto quanto aos sintomas2, mas quanto à causa e, consequentemente, ao tratamento. A doença de Cushing é a estimulação excessiva das glândulas3 suprarrenais, que passam a produzir cortisol e corticosteroides em mais altas doses que o normal. A síndrome de Cushing1 é um conjunto de sinais4 e sintomas2 semelhante aos da doença de Cushing, mas causada por algum outro motivo, dentre vários possíveis, que não um tumor5 da hipófise6.
1 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
6 Hipófise:
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