Gostou do artigo? Compartilhe!

Febre dos papagaios: diagnóstico e tratamento da psitacose em humanos

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O que é psitacose?

A psitacose, também conhecida como ornitose ou febre1 dos papagaios, é uma infecção2 bacteriana zoonótica, ou seja, uma doença transmitida de animais para humanos. Ela causa uma infecção2 respiratória que pode variar de leve a grave e é provocada pela bactéria3 Chlamydia psittaci, um microrganismo intracelular obrigatório pertencente à família Chlamydiaceae.

A doença é considerada rara, mas sua incidência4 pode estar subestimada devido à dificuldade diagnóstica e à semelhança com outras infecções5 respiratórias, como as pneumonias atípicas.

Qual é a causa da psitacose?

A psitacose é causada exclusivamente pela bactéria3 Chlamydia psittaci. A transmissão ocorre principalmente por aves como papagaios, periquitos, calopsitas, pombos e outras espécies. Mamíferos também podem ser portadores ocasionais, embora isso seja raro e geralmente assintomático.

A principal via de infecção2 é respiratória, por inalação de aerossóis contendo secreções ou fezes secas de aves infectadas. Outras formas incluem o contato direto com penas, secreções respiratórias ou carcaças de aves doentes.

Embora a transmissão entre humanos seja muito incomum, há relatos ocasionais de infecção2 em profissionais de saúde6 e familiares próximos. Os fatores de risco mais comuns envolvem ocupações com exposição frequente a aves, como criadores, veterinários, trabalhadores de pet shops, criadouros e zoológicos.

Qual é o substrato fisiopatológico da psitacose?

A fisiopatologia7 da psitacose está relacionada à natureza intracelular obrigatória da Chlamydia psittaci. Após a inalação de partículas infectantes, a bactéria3 atinge os pulmões8, onde infecta macrófagos alveolares9 e células10 epiteliais respiratórias.

Dentro dessas células10, ela se multiplica formando inclusões intracelulares típicas, desencadeando uma resposta inflamatória local intensa. A infecção2 pode se disseminar pela corrente sanguínea para outros órgãos, como fígado11, baço12, coração13 e sistema nervoso central14.

A inflamação15 pulmonar leva a uma pneumonia16 intersticial17 atípica, visível em exames de imagem. A resposta imune sistêmica, mediada pela liberação de citocinas18 pró-inflamatórias, explica sintomas19 como febre1, mal-estar e mialgia20 (dor muscular). Em casos graves, pode haver disfunção multiorgânica.

Leia também sobre "Síndrome21 respiratória aguda grave ou SARS", "Pneumonia16 na infância" e "Pneumonia16 por aspiração".

Quais são as características clínicas da psitacose?

Nos humanos, a psitacose se manifesta como uma infecção2 respiratória de início agudo22, após um período de incubação23 de 5 a 14 dias. Os sintomas19 mais comuns incluem febre1 alta e de início súbito, frequentemente com calafrios24, tosse seca ou produtiva, dor torácica, cefaleia25 intensa, mialgia20 difusa, fadiga26 e mal-estar geral.

Em casos mais graves, há dispneia27 e sinais28 de comprometimento sistêmico29, como hepatomegalia30 ou esplenomegalia31, além de exantemas32 ocasionais.

Em idosos ou imunossuprimidos, o quadro pode evoluir para pneumonia16 bilateral ou manifestações extrapulmonares, como encefalite33 ou miocardite34.

Como o médico diagnostica a psitacose?

O diagnóstico35 é difícil, pois os sintomas19 se assemelham aos de outras pneumonias atípicas, como as causadas por Mycoplasma pneumoniae ou Legionella pneumophila.

A suspeita clínica surge diante de sintomas19 respiratórios acompanhados de histórico de exposição a aves.

Os principais métodos diagnósticos incluem a avaliação clínica e epidemiológica, com investigação do contato com aves domésticas ou silvestres; a sorologia, que demonstra aumento de quatro vezes nos títulos de anticorpos36 entre amostras aguda e convalescente; e a PCR37 (reação em cadeia da polimerase), altamente sensível e específica, realizada em amostras respiratórias como escarro ou lavado broncoalveolar38.

A cultura bacteriana é o padrão-ouro, mas raramente utilizada por exigir laboratórios especializados e representar risco biológico. Os exames de imagem (radiografia ou tomografia de tórax39) costumam revelar infiltrados intersticiais bilaterais, compatíveis com pneumonia16 atípica.

Como o médico trata a psitacose?

O tratamento baseia-se em antibióticos ativos contra Chlamydia psittaci. As tetraciclinas, especialmente a doxiciclina (100 mg a cada 12 horas por 10 a 14 dias), são o tratamento de escolha.

Em pacientes com contraindicação às tetraciclinas, como gestantes e crianças menores de 8 anos, utilizam-se macrolídeos, como azitromicina (500 mg/dia por 3 a 5 dias) ou eritromicina (500 mg a cada 6 horas por 10 a 14 dias).

Nos casos graves, pode ser necessária internação hospitalar com suporte ventilatório, hidratação e oxigenoterapia.

Como evolui a psitacose?

Quando tratada precocemente, a psitacose apresenta evolução favorável, com melhora clínica em 48 a 72 horas e recuperação completa em uma a duas semanas.

Sem tratamento, a infecção2 pode progredir para pneumonia16 extensa, hepatite40, miocardite34 ou encefalite33.

A mortalidade41 é inferior a 1% quando o tratamento é iniciado adequadamente, mas pode atingir 10 a 20% em casos graves não tratados, especialmente em idosos e imunodeprimidos.

Quais são as complicações possíveis da psitacose?

Embora geralmente seja autolimitada quando tratada de forma adequada, a psitacose pode causar complicações em casos graves ou negligenciados, como pneumonia16 grave com insuficiência respiratória42, miocardite34 e endocardite43, hepatite40 com elevação de enzimas hepáticas44, encefalite33 e, raramente, síndrome21 de disfunção múltipla de órgãos.

Veja sobre "Oximetria" e "Saturação de oxigênio".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do BMJ Best Practice, da SciELO - Jornal de Pneumologia e do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo.

ABCMED, 2025. Febre dos papagaios: diagnóstico e tratamento da psitacose em humanos. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1496905/febre-dos-papagaios-diagnostico-e-tratamento-da-psitacose-em-humanos.htm>. Acesso em: 4 nov. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
4 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
5 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
7 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
8 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
9 Macrófagos Alveolares: Fagócitos mononucleares, redondos e granulares, encontrados nos alvéolos dos pulmões. Estas células ingerem pequenas partículas inaladas, resultando em degradação e apresentação do antígeno para células imunocompetentes.
10 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Baço:
13 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
14 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
15 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
16 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
17 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
18 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
19 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
21 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
22 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
23 Incubação: 1. Ato ou processo de chocar ovos, natural ou artificialmente. 2. Processo de laboratório, por meio do qual se cultivam microrganismos com o fim de estudar ou facilitar o seu desenvolvimento. 3. Em infectologia, é o período que vai da penetração do agente infeccioso no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais da doença.
24 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
25 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
26 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
27 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
28 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
29 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
30 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
31 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
32 Exantemas: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
33 Encefalite: Inflamação do tecido encefálico produzida por uma infecção viral, bacteriana ou micótica (fungos).
34 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
35 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
36 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
37 PCR: Reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de amplificação de DNA (ácido desoxirribonucleico).
38 Lavado broncoalveolar: O lavado broncoalveolar é um procedimento com objetivos diagnósticos e terapêuticos, utilizado para se obter amostras das vias aéreas menores, as quais não se podem observar através de um broncoscópio. Depois de ajustar o broncoscópio dentro da via respiratória inferior, o médico instila solução salina através desse instrumento. A seguir, aspira-se o líquido e com ele as células e algumas bactérias para o interior do broncoscópio. O exame dessas substâncias ao microscópio contribui para diagnosticar alguns tumores e infecções.
39 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
40 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
41 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
42 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
43 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
44 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.