Endocardite: definição, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução e prevenção
O que é endocardite1?
Endocardite1 é a inflamação2 do endocárdio3, a membrana que reveste interiormente o coração4. É sempre uma doença grave, especialmente sua forma infecciosa, e é capaz de gerar complicações de igual gravidade.
Quais são as principais causas da endocardite1?
Quando agentes infecciosos caem na corrente circulatória, muitas vezes a partir de atividades simples como espremer uma espinha ou escovar os dentes, ou de procedimentos médicos invasivos, eles podem alojar-se no endométrio5 e produzir a endocardite1. Certos fatores atuam como favorecedores da endocardite1: anomalias congênitas6 do coração4, passado de miocardite7, anomalias ou próteses das válvulas cardíacas e uso de drogas endovenosas. Por outro lado, a endocardite1 bacteriana é favorecida nos indivíduos idosos, nos com baixa imunidade8, doença renal9, diabetes10, insuficiência cardíaca congestiva11, doenças reumáticas ou portadores de piercings bucais. Mais raramente, a endocardite1 pode ser também causada por fungos. Existem casos de endocardites devido a agentes não infecciosos que provocam inflamações12 do endocárdio3, como nas doenças autoimunes13, por exemplo.
Quais são os principais sinais14 e sintomas15 da endocardite1?
A endocardite1 pode ser aguda ou subaguda16. Muitas vezes, mas não obrigatoriamente, pré-existem sintomas15 de alguma anomalia cardíaca. Geralmente ela afeta as válvulas cardíacas e então se têm os sintomas15 próprios da afecção17 valvular, mas pode também ocorrer em qualquer outro ponto do endocárdio3. Outros sinais14 e sintomas15, próprios da endocardite1 são sopro cardíaco18, febre19, calafrios20, suor excessivo, emagrecimento, mal-estar, inapetência21, dores de cabeça22, náuseas23 e vômitos24.
Como o médico diagnostica a endocardite1?
A ecocardiografia pode mostrar vegetações25 bacterianas sobre as válvulas cardíacas ou em outros pontos do endocárdio3 e a hemocultura pode demonstrar a presença de bactérias livres no sangue26.
Como o médico trata a endocardite1?
O tratamento de endocardite1 exige a internação do paciente por pelo menos um mês e deve visar dois objetivos: controlar a infecção27 e fazer a correção do fato que tenha predisposto a ocorrência da doença. Para controlar a infecção27 geralmente se faz a administração de antibióticos por via endovenosa, em altas doses e por tempo prolongado. A condição que predispôs à enfermidade deve ser tratada pelos meios próprios. A endocardite1 pode ocasionar lesão28 das válvulas cardíacas que demandem cirurgia para corrigir ou para implantação de uma válvula artificial.
Como evolui a endocardite1?
A endocardite1 pode evoluir para cura, depois de um longo tratamento, mas também pode causar complicações sérias, como insuficiência cardíaca29, embolia30 pulmonar, infarto do miocárdio31, acidente vascular cerebral32 ou insuficiência renal33.
Como prevenir a endocardite1?
A endocardite1 bacteriana é uma doença grave que pode ser desencadeada por fatos às vezes muito simples que devem ser evitados, na medida do possível, ou realizados após o uso de antibióticos preventivos: colocação de cateter intravenoso; colocação de pacemaker; implante34 de piercing bucal; uso de drogas injetáveis; extração de dentes; cáries35 dentárias; abscessos36 dentários; doenças da gengiva, etc.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.