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O que devemos saber sobre a Terapia de Reposição Hormonal ou TRH?

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O que é reposição hormonal?

Durante o climatério1 e a menopausa2, o corpo das mulheres sofre um acentuado decréscimo de produção de estrógenos e de progesterona, o que causa a elas muitos sintomas3 desagradáveis. Denomina-se reposição hormonal a suplementação4 desses hormônios com o objetivo de corrigir tais sintomas3. No homem também acontece um decréscimo da produção de hormônios masculinos, principalmente a testosterona, num período chamado climatério1 masculino ou andropausa, os quais também podem ser repostos. No entanto, quando se fala em “reposição hormonal” quase sempre se está referindo às mulheres. Existem importantes controvérsias entre os médicos quanto à adesão ou não da reposição hormonal. Alguns argumentam que os riscos associados, inclusive o aumento do risco de desenvolvimento do câncer5 da mama6, são muito grandes em relação aos benefícios esperados e outros alegam que como a menopausa2 não é uma doença, mas um estado fisiológico7, ela não precisa ser “tratada”. Os que defendem a reposição hormonal alegam que a mulher não precisa suportar os sintomas3 nem os riscos causados pela falta de estrogênio. Os que se posicionam em contrário alegam que com a reposição hormonal há um aumento do número de câncer5 da mama6, coisa que outros contestam, alegando que nenhuma pesquisa séria aponta neste sentido.

Quais são os sinais8 e sintomas3 do climatério1 e da menopausa2?

No climatério1 e na menopausa2 ocorre, além da cessação da capacidade reprodutiva, a perda das curvas femininas características, como nádegas9 e seios10, aumento de gordura11 corpórea, aumento de pelos, engrossamento da voz, sintomas3 depressivos, desinteresse sexual, perda de memória e distúrbios do sono. Um dos sintomas3 que mais incomodam as mulheres são os “fogachos”, as ondas de calor, vermelhidão e suores que episodicamente correm-lhes no corpo. Nos homens, pode ocorrer perda do tônus muscular12, sintomas3 depressivos, desinteresse sexual, perda da agressividade e da memória. Tudo isso não é uma patologia13, mas uma resposta natural do organismo a esta fase da vida. No entanto, a reposição hormonal tem o efeito de corrigir esses sintomas3.

Como é feita a reposição hormonal?

A reposição hormonal pode ser feita na forma de suplementação4 por comprimidos ou por meio de adesivos afixados à pele14, contendo os hormônios a serem repostos. A duração deste tipo de tratamento é diferente de mulher para mulher, mas deve variar entre dois e cinco anos, no máximo, em virtude do risco de câncer5 de mama6 e doenças cardiovasculares15, que aumentam acima desse tempo de uso. Uma reposição hormonal natural pode ser feita com o consumo de soja, linhaça, inhame e amora ou suplemento alimentar de lecitina, mas sempre sob orientação médica. As mulheres devem fazer a reposição do estrogênio associado à progesterona, pois o uso isolado do estrogênio parece aumentar ainda mais o risco de câncer5 de endométrio16.

A principal recomendação a ser observada é que a terapia de reposição hormonal deve ser feita com a menor dose hormonal necessária ao alívio dos sintomas3 de cada indivíduo e pelo menor tempo possível.

Quem deve fazer reposição hormonal?

A reposição hormonal pode ser feita a partir do momento em que a mulher entra na menopausa2 (por volta dos 50 anos de idade), usando hormônios para substituir o estrogênio e a progesterona que os ovários17 deixaram de produzir. No homem, como os sintomas3 são bem mais discretos e às vezes nem chegam a ser notados, a reposição é bem mais rara e habitualmente só é feita à luz de sintomas3 muito evidentes.

Quem não deve fazer reposição hormonal?

Algumas condições clínicas contraindicam a reposição hormonal nas mulheres: câncer5 de mama6 e de endométrio16, porfiria18, lúpus19 eritematoso20 sistêmico21, histórico de infarto do miocárdio22 ou acidente vascular cerebral23, trombose venosa profunda24, distúrbios da coagulação25 sanguínea, anemia falciforme26, hipertensão arterial27, doenças cardíacas e vasculares28, diabetes mellitus29, epilepsia30, cefaleia31 ou enxaqueca32, tabagismo e sangramento genital de causa ainda não conhecida.

Quais são as vantagens e desvantagens da reposição hormonal?

Os especialistas que apontam as vantagens da reposição hormonal alegam que, além de corrigir os sintomas3 do climatério1 e da menopausa2, a reposição estimula a produção de hemácias33 e gera um fortalecimento do sistema imunológico34, ajudando a prevenir doenças que aparecem no período de envelhecimento. Também eleva a produtividade diária, potencializa os níveis energéticos, aumenta a satisfação na vida sexual, amorosa, profissional e social. Além disso, estimula a produção da fração HDL35 do colesterol36, comumente conhecido como "colesterol36 bom". Os especialistas que são contra a reposição hormonal apontam seus efeitos colaterais37 desvantajosos, além da maior possibilidade de câncer5 de mama6, câncer5 de endométrio16, incremento na gordura11 corporal, retenção de sal e de fluidos, depressão, dores de cabeça38, prejuízos no controle de açúcar39 no sangue40, perda de zinco e retenção de cobre, redução nos níveis de oxigênio em todas as células41, espessamento da bile42 e surgimento de doenças da vesícula biliar43, aumento da possibilidade de fibrocistos nos seios10 e de fibrose44 uterina, interferência na atividade da tireoide45, diminuição do desejo sexual, aumento da coagulabilidade sanguínea, redução do tônus vascular46, endometriose47, cólica uterina e infertilidade48. Enfim, diante de tais controvérsias ainda não solucionadas, a reposição hormonal é algo a ser decidido entre a paciente e seu médico, pesando riscos e benefícios conhecidos.

ABCMED, 2015. O que devemos saber sobre a Terapia de Reposição Hormonal ou TRH?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/saude-da-mulher/740087/o-que-devemos-saber-sobre-a-terapia-de-reposicao-hormonal-ou-trh.htm>. Acesso em: 12 out. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Climatério: Conjunto de mudanças adaptativas que são produzidas na mulher como conseqüência do declínio da função ovariana na menopausa. Consiste em aumento de peso, “calores” freqüentes, alterações da distribuição dos pêlos corporais, dispareunia.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
6 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
7 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
8 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
9 Nádegas:
10 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
11 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
12 Tônus muscular: Estado de tensão elástica (contração ligeira) que o músculo apresenta em repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois de receber o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo levaria mais tempo para iniciar a contração.
13 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
14 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
15 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
16 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
17 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
18 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
19 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
20 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
21 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
22 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
23 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
24 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
25 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
26 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
27 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
28 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
29 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
30 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
31 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
32 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
33 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
34 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
35 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
36 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
37 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
38 Cabeça:
39 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
40 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
41 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
42 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
43 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
44 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
45 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
46 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
47 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
48 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
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Comentários

21/01/2015 - Comentário feito por Ariel
Chama-me a atenção que não...
Chama-me a atenção que não se faz menção à reposição hormonal bioidêntica. Os hormónios sinteticos
não pssuem a "chave" para abrir a "fechadura" da sua célula receptora para que os RNA possam reagir com as proteinas na celula . Os laboratórios farmacéuticos, como dizem os médicos, são proibidos de patentear tudo o que a natureza produz. Estes conceitos são amplamente divulgados nos videos que se encontram no You Tube. Qual a sua avaliação sobre este comentario ?
Quando se fala em hormonio bioidentico a população não sabe do que se trata ! Sou leigo mas dedico-me a conhecer a reposição hormonal, H70, DNA, RNA, proteinas da celula receptora ......

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