Imobilização de fraturas ósseas: como é feita?
O que é imobilização de fraturas ósseas?
A imobilização de fraturas ósseas é uma medida essencial para estabilizar o osso lesionado, prevenir lesões1 adicionais nos tecidos ao redor e reduzir a dor enquanto o paciente aguarda o tratamento definitivo, como a redução ou a cirurgia. Ao evitar o movimento das extremidades ósseas, ela protege vasos sanguíneos2, nervos e tecidos moles, além de garantir maior segurança no transporte para um serviço de saúde3.
Quais são os tipos de imobilização disponíveis?
Existem dois tipos principais de imobilização. A imobilização provisória é utilizada em emergências e pode ser feita com materiais improvisados, como tábuas, jornais ou roupas dobradas. Já a imobilização definitiva utiliza recursos como gesso, órteses4 ou fixadores externos.
O gesso é amplamente usado após a redução da fratura5 para manter os ossos alinhados, enquanto as órteses4 removíveis oferecem suporte com mais flexibilidade. Em fraturas complexas, os fixadores externos mantêm os fragmentos6 ósseos alinhados por meio de estruturas metálicas posicionadas externamente.
Saiba mais sobre "Osteopenia", "Osteoporose7" e "Osteomielite8".
Por que a imobilização é necessária?
A imobilização é fundamental para o tratamento inicial das fraturas, pois restringe o movimento do osso lesionado, minimizando a dor e prevenindo agravamentos. Além de proteger tecidos moles, nervos e vasos sanguíneos2, ela favorece a formação do calo ósseo9 e promove uma recuperação adequada.
Em situações emergenciais, a estabilização do membro permite que o paciente seja transportado com segurança para atendimento médico.
Como é realizada a imobilização em emergências?
Nos casos de emergência10, é importante reconhecer sinais11 de fratura5, como dor intensa, deformidade, edema12 e dificuldade de movimentação. Antes da aplicação da imobilização, a circulação13, sensibilidade e motricidade distal14 devem ser avaliadas. O membro deve ser mantido em uma posição natural, sem forçar o alinhamento do osso. Para proteger a pele15, utiliza-se um material macio, como algodão, antes de aplicar a tala16, que deve ser fixada firmemente, mas sem comprometer a circulação13. Após a imobilização, é essencial monitorar a coloração, temperatura e pulso do membro distal14 para identificar possíveis sinais11 de comprometimento vascular17 ou nervoso.
Como funciona o engessamento?
O engessamento é um método comum de imobilização definitiva, utilizado para alinhar e estabilizar a fratura5, reduzir a dor e promover a cicatrização. Antes de aplicá-lo, realiza-se uma avaliação clínica e exames de imagem, como raio-X, para determinar a gravidade da fratura5. Se necessário, o alinhamento ósseo é corrigido por meio de redução manual ou mecânica.
O gesso é moldado sobre uma camada protetora de algodão e pode ser feito de material tradicional, como sulfato de cálcio, ou sintético, como fibra de vidro, que é mais leve e resistente. Após o endurecimento, a circulação13 é reavaliada, e o paciente recebe orientações para observar sinais11 de complicações, como inchaço18 excessivo ou dormência19.
Embora o gesso tradicional seja amplamente acessível e barato, apresenta desvantagens, como peso, fragilidade ao contato com água e maior propensão a quebras. Já o gesso sintético é mais leve, durável e confortável, porém com custo mais elevado.
Existem alternativas ao gesso?
Sim, dependendo da lesão20, existem outras opções de imobilização. O gesso sintético, mais leve e resistente, é uma alternativa moderna ao tradicional. As órteses4 rígidas removíveis, feitas de lona, neoprene ou plástico, são práticas, mas podem ser menos confortáveis. As órteses4 termo moldáveis oferecem uma solução personalizada, ajustando-se à anatomia do paciente e sendo resistentes à água, embora sejam mais caras. Recentemente, órteses4 confeccionadas com impressoras 3D têm se destacado por sua leveza, resistência e alta personalização, mas requerem equipamentos especializados para sua confecção.
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Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do site do Hospital Albert Einstein - Glossário de Saúde.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.