Cinesiologia - como é usada?
O que é cinesiologia?
A cinesiologia (do grego: κίνησις (kínēsis) = movimento + λογία (logía) = estudo) é o estudo dos princípios e mecanismos dinâmicos fisiológicos, biomecânicos e psicológicos do movimento do corpo, levando em conta a anatomia e a fisiologia1 dos músculos2 e articulações3.
Seu objetivo é analisar as forças que agem sobre o corpo humano4, como o corpo responde e se adapta à atividade física e aos esportes e manipular tais forças de modo que o desempenho humano possa ser melhorado e que lesões5 possam ser prevenidas.
O termo cinesiologia foi introduzido em 1886 pelo barão sueco Nils Posse (1862-1895).
Leia sobre "Musculação para idosos", "Yoga", "Pilates" e "Medicina esportiva".
Quais são as aplicações da cinesiologia?
A cinesiologia pode ser usada em diferentes campos. As aplicações da cinesiologia à saúde6 e ao tratamento humano incluem:
- a biomecânica e a ortopedia7;
- os condicionamentos de força;
- a medicina e psicologia do esporte;
- o controle motor;
- a aquisição de habilidades e aprendizagem motora;
- os métodos de reabilitação, como fisioterapia8 e terapia ocupacional9;
- e a fisiologia1 do esporte e do exercício.
Os estudos do movimento humano incluem medidas de sistemas de rastreamento do movimento, eletrofisiologia da atividade muscular e cerebral, vários métodos para monitorar a função fisiológica10 e outras técnicas de pesquisa comportamental e cognitiva11.
Os profissionais de educação física, reabilitação psicomotora12, terapia ocupacional9, fisioterapia8 e massoterapeutas estudam a cinesiologia para entender o funcionamento dos músculos2 e ligamentos13 e como estes se movimentam.
Nos Estados Unidos, existem faculdades de cinesiologia, que vão da graduação ao doutorado, e o profissional que usa a cinesiologia para promover a saúde6, o bem-estar ou a reabilitação das pessoas é o cinesiologista clínico. No Brasil, embora não existam Faculdades de Cinesiologia, há faculdades que ministram cursos de cinesiologia, como a Universidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, por exemplo.
A terminologia foi criada em 1964 para ser usada por quiropatas, osteopatas, fisioterapeutas, médicos, dentistas e outros terapeutas que têm permissão para elaborar um diagnóstico14.
Em geral, o cinesiologista trabalha em instituições de fitness, instituições de treinamento e bem-estar pessoal, em corporações e na indústria. Na clínica, trabalham ao lado de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, atendendo indivíduos com condições incapacitantes para auxiliar na recuperação de sua função física ideal.
Na indústria, trabalham para avaliar a adequação dos projetos de trabalho e fazer sugestões para possíveis modificações que tornem o trabalho mais fácil e mais funcional. Os cinesiologistas estão envolvidos em consultoria com a indústria para identificar perigos e elaborar recomendações e soluções para otimizar a saúde6 e segurança dos trabalhadores (ergonomia).
Na gestão de deficiências, os cinesiologistas recomendam e fornecem um plano de ação para retornar um indivíduo ferido ao seu funcionamento ideal em todos os aspectos da vida. Os cinesiologistas que atuam em treinamento atlético trabalham em cooperação com os médicos. Eles se esforçam para evitar que os atletas sofram lesões5, diagnosticam se eles sofreram uma lesão15 e aplicam o tratamento apropriado.
Os cinesiologistas que seguem a carreira de treinador esportivo desenvolvem novos talentos e orientam o progresso do atleta em um esporte específico. Alguns cinesiologistas trabalham como professores de educação física e são responsáveis pelo ensino de fitness, esportes e saúde6. Eles ajudam os alunos a manterem-se mental e fisicamente aptos, ensinando-os a fazer escolhas saudáveis.
Veja também sobre "Reeducação postural global (RPG)", "Eletromiografia16", "Reabilitação funcional" e "Método de Busquet".
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do Cleveland State Community College e da UFPEL – Universidade Federal de Pelotas.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.