Sarcoma de Ewing - sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução
O que é o sarcoma1 de Ewing?
O Sarcoma1 de Ewing, como os demais tumores da família Ewing, é um tumor2 maligno derivado de células3 embrionárias que migraram da crista neural para outras estruturas do corpo. A enfermidade recebeu esse nome em homenagem ao patologista4 norte-americano James Ewing (1866-1943), que foi a primeira pessoa a descrever o tumor2.
Quais são as causas do sarcoma1 de Ewing?
As causas do sarcoma1 de Ewing são desconhecidas, mas ele não parece ser devido à hereditariedade5. Aventa-se a possibilidade de uma translocação cromossômica6.
Quais são as principais características clínicas do sarcoma1 de Ewing?
O Sarcoma1 de Ewing é mais frequente em crianças e adolescentes (cerca de 64% dos casos na segunda década da vida), mas também pode ocorrer em adultos, embora raramente. Os primeiros sintomas7 são dor óssea local que acomete principalmente os ossos chatos e longos (pelve8, fêmur9, tíbia10 e úmero11, por exemplo), mas pode ocorrer também em qualquer outra região do corpo.
Os tumores não ósseos são apenas cerca de 8% casos. A dor pode ser devida à pressão do tumor2 sob o periósteo12 ou à fratura13 do osso. Podem ocorrer também febre14, calor local, cansaço, tumoração e perda de peso. O tumor2 pode se tornar sensível e pode haver um edema15 local. Os tumores localizados próximos à coluna vertebral16 podem causar fraqueza, dormência17 ou paralisia18 nos braços ou pernas, embora isso seja raro.
Leia sobre "Fratura13 óssea", "Febre14", "Edema15" e "Dormência17".
Como o médico diagnostica o sarcoma1 de Ewing?
A suspeita diagnóstica parte dos sinais19 e sintomas7 e, em seguida, devem ser realizados exames de imagem, como radiografia simples, tomografia computadorizada20 e/ou ressonância magnética21, as quais permitem identificar a localização do tumor2 e sua relação com as estruturas vizinhas.
Os sinais19 e sintomas7 do Sarcoma1 de Ewing também ocorrem em outras doenças e por isso pode não ser fácil diagnosticá-lo. Em alguns casos, na radiografia simples já se pode observar lesões22 líticas e imagem com o aspecto característico de "casca de cebola".
A ressonância magnética21 ajuda a mostrar a extensão do tumor2 no osso e nos tecidos moles vizinhos, bem como a relacionar o tumor2 com outras estruturas próximas, como vasos sanguíneos23, por exemplo.
A tomografia computadorizada20 também pode ser usada para definir a extensão do tumor2 e ambas podem ser usadas para acompanhar a resposta à terapêutica24 instituída.
A cintilografia25 óssea também pode ser usada com o mesmo propósito. Devem ser feitos, ainda, exames laboratoriais e exames específicos, como os de imunohistoquímica26.
Contudo, a confirmação definitiva do diagnóstico27 só se dá pela biópsia28. Histologicamente, o Sarcoma1 de Ewing apresenta pequenas células3 redondas e azuladas.
Como o médico trata o sarcoma1 de Ewing?
O tratamento do Sarcoma1 de Ewing consiste em cirurgia para retirada do tumor2, combinada com radioterapia29 e quimioterapia30, pré e/ou pós-operatórias. A maioria desses tumores apresenta células3 metastáticas circulantes que não são detectadas pelos métodos habituais de detecção. Por isso, deve-se utilizar habitualmente a quimioterapia30 como tratamento sistêmico31.
Saiba mais sobre "Radioterapia29" e "Quimioterapia30".
Como evolui o sarcoma1 de Ewing?
A presença de metástases32, de tumores volumosos em ossos pélvicos33 e idade superior a 17 anos são fatores que ensombrecem o prognóstico34. A sobrevida35 depois de 5 anos é de cerca de 75%.
Veja outros assuntos relacionados: "Prevenção do câncer36", "Sarcoma1 de tecidos moles", "Osteossarcoma" e "Tumores ósseos".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.