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O eletrochoque, também chamado eletroconvulsoterapia (ECT), hoje é um procedimento no qual uma corrente elétrica de baixa intensidade é passada através do cérebro1, sob anestesia2 geral, para induzir uma convulsão3 rápida e controlada. Este método é efetivo para tratar diversas condições mentais severas.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
3 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
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As nuances dos sentimentos humanos comportam mais de três centenas de variações, cada uma delas nomeada por uma expressão diferente. Quase todas pertencem à linguagem comum e todas são facilmente identificáveis, uma vez que correspondem às experiências corriqueiras das pessoas. Algumas, no entanto, são mais frequentes, mais comuns e de maior impacto que outras. A elas estamos denominando de “sentimentos humanos mais comuns”.   [Mais...]
Um surto psicótico é uma alteração aguda e temporária do estado mental em que podem ocorrer sintomas1 psicóticos, como alterações sensoriais envolvendo os cinco sentidos, confusões, ilusões ou alucinações2 e pensamentos que fogem da realidade, como nos delírios. Isso ocasiona uma grave distorção no julgamento da realidade. Nos casos mais graves, pode ainda haver agitação e agressividade, que podem colocar a vida da própria pessoa ou das pessoas próximas em risco.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
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Na estenose1 hipertrófica do piloro, os músculos2 do esfíncter3 entre estômago4 e duodeno5 são hipertrofiados e tornam-se anormalmente crescidos, fechando demais a passagem entre os dois órgãos e impedindo ou dificultando a progressão de alimentos para o intestino delgado6. A estenose1 pilórica é uma condição pouco comum e ocorre mais frequentemente em bebês7 do sexo masculino com menos de seis meses de idade.
1 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
3 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
4 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
5 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
6 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
7 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
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Atrofia1 cerebral é a perda de neurônios2 e de conexões entre os neurônios2 e diminuição do volume do órgão. Existem dois tipos de atrofia1 cerebral: a atrofia1 cerebral focal, se o dano ocorre em uma área restrita do cérebro3, e a atrofia1 cerebral generalizada, se o dano atinge todo o cérebro3, quase sempre insidiosa e de evolução lenta. Essa última forma de atrofia1 acontece como uma decorrência normal do envelhecimento ou de doenças degenerativas4.
1 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
2 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
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Tipos de depressão são as diferentes expressões clínicas que o distúrbio depressivo pode assumir, na dependência da sua etiologia1 (causa) ou de outras circunstâncias. É importante reconhecer o tipo de depressão porque cada um dos tipos tem uma tipicidade sintomática2, uma intensidade, durações diferentes e requerem tratamentos distintos.
1 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
2 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
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As dislipidemias são caracterizadas pela presença de níveis elevados de lipídios no sangue1, ou seja, gorduras no sangue1. Quando esses níveis ficam elevados, é possível que placas2 de gordura3 se formem e se acumulem no interior das artérias4, o que pode levar à obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo que chega ao coração5 e ao cérebro6.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
3 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
4 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
6 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
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A hidatidose1, também conhecida como doença hidática ou equinococose, é uma condição potencialmente grave, às vezes fatal, causada por cistos que contêm os estágios larvais de uma tênia, chamada “tênia do cão”. As duas modalidades mais importantes da doença em humanos são a forma cística (hidatidose1) e a equinococose alveolar (pulmonar).
1 Hidatidose: Doença parasitária produzida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de cão ou outros animais. Caracteriza-se pela formação de cistos no fígado, pulmões e outros órgãos.
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Denomina-se status epilepticus à crise prolongada de epilepsia1, durando mais de 5 minutos, ou a múltiplas crises sequenciais sem que haja retorno ao estado basal entre elas, principalmente a volta à consciência. O status epilepticus é uma condição rara e a maioria das pessoas com epilepsia1 nunca o teve ou terá.
1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
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A cefaleia1 em salvas é um distúrbio neurológico caracterizado por dor intensa em um dos lados da cabeça2, localizada na têmpora e/ou em volta do olho3. As crises de episódios frequentes de dores de cabeça2, conhecidas como períodos de salvas, podem durar de semanas a meses, geralmente seguidas por longos períodos de remissão, que podem se estender por meses ou anos.
1 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
2 Cabeça:
3 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
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