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Vacinas contra o coronavírus

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A grande expectativa: vacinas contra o coronavírus

A grande expectativa de todo mundo está na chegada de uma vacina1 contra o coronavírus. No momento, pelo menos 10 vacinas estão em teste clínico, utilizando técnicas e caminhos biológicos diferentes. É, pois, de se prever, que no futuro teremos mais de uma diferente vacina1 contra o coronavírus. As vacinas imunizarão as pessoas em relação ao vírus2, fazendo com que disponham de anticorpos3 que possam combatê-lo.

Contudo, as pesquisas de uma vacina1 devem cumprir três etapas técnicas indispensáveis, após as quais tem de enfrentar ainda as tarefas de produção, comercialização e distribuição. Tudo isso faz com que não seja razoável esperar-se por uma vacina1 a curto prazo. As previsões mais otimistas são de que as vacinas só estarão em uso daqui a cerca de um ano.

Leia também:
"Orientações para isolamento domiciliar de casos da COVID-19"
"O uso de máscaras durante a pandemia4 de COVID-19"
"Tempo de permanência do coronavírus nas diferentes superfícies"

O que é uma vacina1?

Uma vacina1 é uma suspensão de microrganismos patogênicos (vírus2 ou bactérias), mortos ou atenuados, ou seus derivados, introduzida num organismo a fim de provocar a formação de anticorpos3 contra determinado agente infectante, sem que a pessoa tenha contraído a doença. Assim, uma vacina1 é uma preparação biológica que fornece imunidade5 adquirida ativa para uma doença particular. A função de uma vacina1 é estimular uma resposta imunológica do organismo, que passa a produzir anticorpos3 contra determinada doença.

Cada vacina1 age apenas contra um único germe6. Contudo, existem vacinas que são administradas conjuntamente, mas na verdade são duas ou mais vacinas dispensadas em uma única administração, como a vacina1 tríplice viral, que é composta por três vacinas em uma única injeção7: sarampo8, rubéola9 e caxumba10. O sistema imune11 é estimulado simultaneamente e separadamente contra esses três vírus2 e produz anticorpos3 específicos para cada um deles. No entanto, nem toda vacina1 pode ser dada em conjunto com outras.

São exemplos de vacinas de vírus2 vivos atenuados: BCG12, dengue13, febre amarela14, herpes zoster15, poliomielite16, rotavírus, sarampo8, caxumba10, rubéola9 e varicela17. As vacinas contra gripe18, tétano19, meningite20, pneumonia21, hepatite22 e câncer23 de colo uterino24 são feitas com germes mortos. As vacinas com germes mortos são as mais seguras, porém costumam apresentar uma capacidade de imunização25 mais baixa e/ou menos duradoura, sendo necessárias mais de uma dose para criar uma proteção prolongada.

As vacinas são seguras e causam poucas reações adversas, geralmente leves e de curta duração. Algumas delas podem apresentar contraindicações específicas, que devem ser comunicadas previamente ao ato da vacinação.

Pesquisas de vacinas contra o coronavírus em andamento

Pesquisas Brasileiras

O governador de São Paulo anunciou dia 11/06/20 uma parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac Biotech, que vai produzir em São Paulo uma vacina1 contra o coronavírus. A vacina1 contém apenas fragmentos26 do vírus2 morto, com baixa toxicidade27. O prazo previsto para a utilização dessa vacina1 em grande escala, se tudo correr bem, é junho/julho de 2021. O país tem também acordos com outros laboratórios internacionais na tentativa de produção de uma vacina1 contra o coronavírus.

Pesquisas Russas

O governo russo anunciou em 13/06/20 que, em setembro de 2020, começará a produzir uma vacina1 contra o novo coronavírus. A vacina1 é baseada no DNA de um adenovírus do tipo SARS-CoV-2. Segundo o governo Russo, a vacina1 já foi testada de forma não oficial com a ajuda de voluntários do próprio centro e todos os pacientes estão bem e desenvolveram imunidade5 ao vírus2.

Pesquisas Chinesas

A China está pesquisando a possibilidade de mais de uma vacina1. A vacina1 até agora mais desenvolvida pelos pesquisadores chineses teve resultados promissores em um teste inicial. Essa vacina1 é feita com adenovírus recombinante e se mostrou capaz de fazê-los produzir células28 que combatem o novo coronavírus. Uma dose única da nova vacina1 já produz anticorpos3 contra o novo coronavírus em 14 dias e sem efeitos colaterais29 graves. Agora, os pesquisadores vão ampliar os testes.

Pesquisas Norte-Americanas

Os Estados Unidos também estão desenvolvendo mais de uma tentativa de vacina1. Uma delas é da empresa Moderna, de Massachusetts, nos Estados Unidos. A vacina1 é baseada em um ácido ribonucleico mensageiro, que só usa um pequeno segmento do código genético do vírus2. Com isso, esperam provocar uma resposta favorável do sistema imunológico30. Outra vacina1 é da Inovio Pharmaceuticals, da Pensilvânia. Esta pesquisa é focada na injeção7 direta de DNA do vírus2 para o interior das células28 para que elas produzam anticorpos3 que combatam a infecção31.

Pesquisas do Reino Unido

A Inglaterra está testando desde 23 de abril deste ano, na Universidade de Oxford, uma vacina1 recombinante, semelhante à de uma das empresas chinesas. No entanto, ela está usando uma versão atenuada de um adenovírus, comum no resfriado e responsável por causar infecção31 em chimpanzés. O vírus2 foi alterado geneticamente para que não cresça em humanos, mas, apesar de não ser prejudicial, expressa a proteína do coronavírus que pode gerar uma resposta imune. Esta parece ser a vacina1 em estágio mais adiantado de avaliação. No dia 22/05/20, a vacina1 entrou numa segunda fase de testes, tendo seus resultados finais previstos para setembro/outubro de 2020.

Desafios da vacina1 contra o coronavírus

São três os principais desafios da vacina1 contra o coronavírus:

  • Garantir a segurança da vacina1. Várias vacinas para SARS foram testadas em animais. A maioria delas melhorou a sobrevivência32 dos animais, mas não impediu a infecção31. Algumas causaram complicações, como danos aos pulmões33. Uma vacina1 segura contra o vírus2 da COVID-19 precisará ser exaustivamente testada para garantir sua segurança para os seres humanos.
  • Fornecer proteção a longo prazo. Após a infecção31 pelo coronavírus, a reinfecção com o mesmo vírus2 - embora geralmente leve e acontecendo apenas em uma fração das pessoas - é possível após um período de meses ou anos. Uma vacina1 eficaz contra a COVID-19 precisará fornecer às pessoas proteção contra infecções34 a longo prazo.
  • Proteger os idosos. Pessoas com mais de 50 anos de idade apresentam maior risco de COVID-19 grave. Mas pessoas idosas geralmente não respondem tão bem às vacinas quanto as pessoas mais jovens. Uma vacina1 ideal contra o vírus2 da COVID-19 precisa funcionar bem para essa faixa etária.
Leia também sobre "Coronavírus - como é, como uma pessoa se infecta e como evitar a contaminação" e "Mapeando o coronavírus SARS-CoV-2".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas dos sites da World Health Organization e da Mayo Clinic.

ABCMED, 2020. Vacinas contra o coronavírus. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/covid-19/1370768/vacinas-contra-o-coronavirus.htm>. Acesso em: 19 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
3 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
4 Pandemia: É uma epidemia de doença infecciosa que se espalha por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode se iniciar com o aparecimento de uma nova doença na população, quando o agente infecta os humanos, causando doença séria ou quando o agente dissemina facilmente e sustentavelmente entre humanos. Epidemia global.
5 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
6 Germe: Organismo microscópico (vírus, bactérias, parasitas unicelulares, fungos) capaz de produzir doenças no homem e outros animais.
7 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
8 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
9 Rubéola: Doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da rubéola. Resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, aumento dos gânglios do pescoço, manchas avermelhadas na pele, 70% das mulheres apresentam artralgia e artrite. Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da rubéola pode resultar em aborto, parto prematuro e mal-formações congênitas.
10 Caxumba: Também conhecida como parotidite. É uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da caxumba, resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, dor no corpo, perda de apetite, fadiga e dor de cabeça. Cerca de 30 a 40% dos indivíduos infectados apresentam dor e aumento uni ou bilateral das glândulas salivares (mais comumente, das parótidas). Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Em alguns casos pode complicar causando meningite, encefalite, surdez, orquite, ooferite, miocardite ou pancreatite.
11 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
12 BCG: Vacina utilizada para prevenir a tuberculose. Esta é composta por bacilos vivos e atenuados, que não produzem doença em pessoas com imunidade normal.
13 Dengue: Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
14 Febre Amarela: Doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). A única forma de prevenção é a vacinação contra a doença.
15 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
16 Poliomielite: Doença viral que afeta as raízes anteriores dos nervos motores, produzindo paralisia especialmente em crianças pequenas e adolescentes. Sua incidência tem diminuído muito graças ao descobrimento de uma vacina altamente eficaz (Sabin), e de seu uso difundido no mundo inteiro.
17 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
18 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
19 Tétano: Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
20 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
21 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
22 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
23 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
24 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
25 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
26 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
27 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
28 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
29 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
30 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
31 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
33 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
34 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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