O que devemos saber sobre o edema cerebral?
O que é edema1 cerebral?
O edema1 cerebral é o inchaço2 de uma região delimitada do cérebro3 ou de todo ele, resultante do aumento de líquidos dentro e entre as células4 que o compõem, aumentando o seu volume e, assim, a pressão intracraniana. Na hidrocefalia5, em que o líquido se acumula nos ventrículos cerebrais, tem-se uma situação parecida de hipertensão6 endocraniana.
Quais são as causas do edema1 cerebral?
Entre outras, são causas de edema1 cerebral os tumores, os acidentes vasculares7 cerebrais, os traumatismos cranianos, a ruptura de vasos, a diminuição da concentração sanguínea de sódio, a isquemia8, os abscessos9, as meningites10 e encefalites11, a hipóxia12, etc. Entre as doenças sistêmicas que podem causar edema1 cerebral estão a cetoacidose diabética13, a exposição a determinadas toxinas14, as neoplasias15 malignas, o abuso de opioides, etc.
Quais são os principais sinais16 e sintomas17 do edema1 cerebral?
O edema1 cerebral leva ao aumento da pressão intracraniana e causa uma cefaleia18 que acomete todo o crânio19, tonteiras, dormências, distúrbio da visão20 e da fala, vômitos21 em jato, não precedidos de náuseas22, devidos à compressão do centro bulbar do vômito23, edema1 pupilar, provocado pelo aumento da pressão em volta dos nervos ópticos, confusão mental, coma24, crises convulsivas, diminuição ou perda da força muscular. Os sinais16 e sintomas17 do edema1 cerebral podem acompanhar-se ainda daqueles da doença subjacente. No crânio19 de um bebê ou de uma criança pequena, nos quais as suturas25 ósseas ainda não estão completamente solidificadas, a cabeça26 pode aumentar de tamanho, devido a um alargamento das partes moles, conhecidas como fontanelas27.
Como o médico diagnostica o edema1 cerebral?
O diagnóstico28 e o tratamento precoce tanto da existência quanto das causas do edema1 cerebral são fundamentais para diminuir o risco de sequelas29 e melhorar o prognóstico30.
Como o médico trata o edema1 cerebral?
O tratamento do edema1 cerebral é complexo e resultados positivos só podem ser alcançados se o diagnóstico28 e a assistência ao paciente se derem precocemente. O edema1 persistente causa danos irreversíveis ao tecido31 cerebral e por isso essa condição precisa ser corrigida prontamente. Os diuréticos32 e os corticoides podem ajudar a diminuir a quantidade de líquidos no organismo, reduzindo o edema1. A hiperventilação e a hipotermia33 controlada podem ser utilizadas com a finalidade de fornecer mais oxigênio ao cérebro3 e diminuir suas demandas metabólicas. O tratamento deve incluir também anti-hipertensivos, anti-inflamatórios e barbitúricos, quando for o caso, além de esteroides e medicações para a microcirculação e metabolismo34 cerebrais. Eventuais sintomas17 como dores ou convulsões, por exemplo, podem requerer remédios específicos. Se o edema1 provier de uma doença sistêmica esses remédios de nada adiantarão se não for tratado o problema de base.
Como evolui o edema1 cerebral?
O aumento global ou parcial do volume do cérebro3 tende a causar deslocamentos intracranianos das áreas afetadas, as quais tendem a se insinuarem pelos forames cranianos, criando as chamadas hérnias35 intracranianas, que podem ser mortais.
Quais são as complicações possíveis do edema1 cerebral?
As potenciais complicações do edema1 cerebral incluem sequelas29 permanentes ou incapacitantes, como prejuízo cognitivo36, atraso do desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem, perda ou alteração da sensibilidade em partes do corpo, fraqueza ou paralisia37 muscular, mudanças de personalidade, deficiências físicas de várias ordens, inconsciência38 e coma24.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.