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Aneurismas arteriais viscerais são raros, silenciosos e perigosos: saiba como identificá-los e tratá-los!

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O que são aneurismas arteriais viscerais?

Aneurismas de artérias1 viscerais são dilatações anormais localizadas nas paredes das artérias1 que partem da aorta abdominal2 e irrigam órgãos como baço3, fígado4, rins5, intestinos6 ou estômago7. Exemplos dessas artérias1 são a artéria esplênica8, a artéria hepática9 e as artérias1 mesentéricas10 superior e inferior.

Apesar de serem relativamente raros em comparação aos aneurismas da aorta abdominal2, têm potencial gravidade devido ao risco de ruptura, que pode provocar hemorragias11 internas graves e fatais.

Os pseudoaneurismas, por outro lado, são dilatações que não possuem todas as camadas arteriais e surgem principalmente após traumas ou procedimentos cirúrgicos abdominais.

Quais são as causas dos aneurismas arteriais viscerais?

As principais causas incluem:

  • Aterosclerose12 (acúmulo de placas13 de gordura14 nas artérias1)
  • Predisposição genética
  • Traumas locais
  • Inflamações15 ou infecções16 intra-abdominais
  • Hipertensão arterial17 sistêmica
  • Displasia18 fibromuscular (alterações estruturais das artérias1)
  • Síndromes genéticas como Marfan ou Ehlers-Danlos
  • Fatores congênitos19 relacionados a anomalias estruturais das artérias1

Particularmente no caso dos aneurismas da artéria esplênica8, alterações hemodinâmicas e hormonais durante a gravidez20 podem ser fatores predisponentes. O envelhecimento associado a fatores de risco como tabagismo e dislipidemia também contribui para a degeneração21 arterial.

Qual é o substrato fisiopatológico dos aneurismas arteriais viscerais?

O desenvolvimento dos aneurismas de artérias1 viscerais ocorre devido à combinação de fatores que comprometem a integridade estrutural das paredes arteriais, resultando em dilatação progressiva. A perda de fibras elásticas22 e musculares da camada média arterial é essencial nesse processo, geralmente causada por processos degenerativos23 ou condições que enfraquecem a estrutura vascular24. A degradação da matriz extracelular mediada por enzimas é outro fator importante.

Além disso, processos inflamatórios decorrentes de vasculites ou infecções16 levam à infiltração de células25 inflamatórias e liberação de citocinas26, agravando a destruição arterial. A hipertensão arterial17 contribui ao aumentar o estresse mecânico sobre as paredes já enfraquecidas. Doenças genéticas ou do tecido conjuntivo27 também afetam a composição do colágeno28 e elastina, tornando as artérias1 mais vulneráveis.

Quais são as características clínicas dos aneurismas arteriais viscerais?

A maioria dos aneurismas viscerais ocorre nas artérias1 esplênica29 (cerca de 60%) e hepática30 (cerca de 20%). Aproximadamente 22% desses aneurismas manifestam-se inicialmente como emergências cirúrgicas devido à ruptura. A localização frequentemente reflete fatores predisponentes específicos: aneurismas esplênicos estão comumente relacionados a gravidez20 e hipertensão31 portal, enquanto aneurismas hepáticos são geralmente associados a aterosclerose12 ou displasia18.

Aneurismas pequenos são normalmente assintomáticos e descobertos incidentalmente em exames de imagem realizados por outras razões. Aneurismas maiores podem causar sintomas32 como dor abdominal vaga ou intensa, sensação de plenitude após alimentação, náuseas33, vômitos34 ou dor irradiada para as costas35 devido à compressão de estruturas adjacentes. Uma massa pulsátil abdominal pode ser palpável em aneurismas grandes.

A ruptura é marcada por sintomas32 graves e repentinos, como dor abdominal intensa, choque hipovolêmico36 (queda da pressão arterial37), taquicardia38, palidez, sudorese39 fria e fraqueza extrema.

Como o médico diagnostica os aneurismas arteriais viscerais?

Como frequentemente são assintomáticos, os aneurismas arteriais viscerais costumam ser descobertos acidentalmente ou durante investigações por sintomas32 inespecíficos abdominais. Inicialmente, o médico considera os sintomas32 e fatores de risco do paciente, como hipertensão31, aterosclerose12, doenças do colágeno28 ou histórico de infecções16 abdominais.

A ultrassonografia40 é um método inicial, não invasivo e acessível, embora possa ter limitações dependendo da localização e qualidade da imagem. A tomografia computadorizada41 com contraste é considerada o método mais preciso, permitindo visualizar claramente o tamanho, localização e eventuais complicações, como ruptura ou trombose42.

A angiografia43 por ressonância magnética44 é uma alternativa para pacientes45 que não podem receber contraste iodado e oferece boa visualização sem exposição à radiação. A angiografia43 convencional é menos utilizada atualmente, sendo reservada para casos específicos e intervenções endovasculares.

Exames laboratoriais podem complementar a investigação para avaliar a função renal46 ou hepática30 ou descartar infecções16.

Como o médico trata os aneurismas arteriais viscerais?

O tratamento depende de vários fatores, como tamanho do aneurisma47, localização, risco de ruptura, presença de sintomas32 e saúde48 geral do paciente. Aneurismas pequenos (geralmente menores que 2 cm, dependendo da localização), assintomáticos e com baixo risco, podem ser monitorados periodicamente por exames de imagem.

A intervenção médica é indicada quando há risco significativo de ruptura, rápido crescimento, presença de sintomas32 ou trombose42. As opções incluem tratamento endovascular minimamente invasivo ou cirurgia aberta para remover o segmento afetado e substituí-lo por enxerto49 sintético ou para fechar o aneurisma47, quando há circulação50 colateral suficiente.

Independentemente da abordagem escolhida, é fundamental controlar condições subjacentes e adotar medidas preventivas, como cessação do tabagismo, dieta equilibrada, atividade física supervisionada e uso adequado de medicamentos para controlar hipertensão31 e colesterol51.

Quais são as complicações possíveis dos aneurismas arteriais viscerais?

A principal complicação é a ruptura, que pode levar a hemorragia52 interna maciça, rápida deterioração clínica e alto risco de morte. Outras complicações incluem trombose42 parcial dentro do aneurisma47 e processos inflamatórios que podem acelerar seu crescimento e aumentar ainda mais o risco de ruptura.

Leia sobre "Aneurisma47 de aorta abdominal2", "Aneurisma47 cerebral" e "Aneurisma47 da artéria53 coronária".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Cleveland Clinic, da U.S. National Library of Medicine e da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

ABCMED, 2025. Aneurismas arteriais viscerais são raros, silenciosos e perigosos: saiba como identificá-los e tratá-los!. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1483990/aneurismas-arteriais-viscerais-sao-raros-silenciosos-e-perigosos-saiba-como-identifica-los-e-trata-los.htm>. Acesso em: 16 mai. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
2 Aorta Abdominal: Porção da aorta que tem início no DIAFRAGMA e termina na bifurcação em artérias ílicas comuns direita e esquerda.
3 Baço:
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
5 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
6 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
7 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
8 Artéria Esplênica: A maior ramificação do tronco celíaco, com ramificações para o baço, o pâncreas, o estômago e o omento maior.
9 Artéria Hepática: Ramo da artéria celíaca que se distribui para o estômago, pâncreas, duodeno, fígado, vesícula biliar e omento maior. Circulação Hepática;
10 Mesentéricas: Relativo ao mesentério, ou seja, na anatomia geral o mesentério é uma dobra do peritônio que une o intestino delgado à parede posterior do abdome.
11 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
12 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
13 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
14 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
15 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
16 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
18 Displasia: Desenvolvimento ou crescimento anormal de um tecido ou órgão.
19 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
20 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
21 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
22 Fibras Elásticas: Tecido conectivo constituído principalmente por fibras elásticas. Estas, têm dois components
23 Degenerativos: Relativos a ou que provocam degeneração.
24 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
25 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
26 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
27 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
28 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
29 Esplênica: Relativa ao baço.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
32 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
33 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
34 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
35 Costas:
36 Choque hipovolêmico: Choque é um distúrbio caracterizado pelo insuficiente suprimento de sangue para os tecidos e células do corpo. O choque hipovolêmico tem como causa principal a perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares. É o tipo mais comum de choque e deve-se a uma redução absoluta e geralmente súbita do volume sanguíneo circulante em relação à capacidade do sistema vascular.
37 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
38 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
39 Sudorese: Suor excessivo
40 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
41 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
42 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
43 Angiografia: Método diagnóstico que, através do uso de uma substância de contraste, permite observar a morfologia dos vasos sangüíneos. O contraste é injetado dentro do vaso sangüíneo e o trajeto deste é acompanhado através de radiografias seriadas da área a ser estudada.
44 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
45 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
46 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
47 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
48 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
49 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
50 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
51 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
52 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
53 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.

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