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Adenomas: conceito, causas, diagnóstico, tratamento e evolução

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O que são adenomas?

Adenomas são tumores benignos do tecido1 glandular, como a mucosa2 do estômago3, intestino delgado4 e cólon5, por exemplo, no qual as células6 tumorais formam estruturas semelhantes a glândulas7. Esses tumores podem ter origem em diferentes locais do corpo, incluindo as glândulas7 do cólon5, seios8, pulmões9, garganta10 e hipófise11. Nos órgãos ocos do trato digestivo, por exemplo, os adenomas crescem para o interior do lúmen12, formando os pólipos13 adenomatosos ou adenomas polipoides.

Embora quase todos sejam completamente inofensivos, em alguns casos raros eles podem se tornar malignos. Quando benignos, o nódulo14 é chamado “adenoma”; se canceroso, é conhecido como adenocarcinoma15. O termo “adenoma” é derivado de “adeno”, palavra que, no grego, se refere a glândula16.

Qual é a causa dos adenomas?

Os adenomas podem atingir qualquer pessoa, em qualquer idade, embora alguns tipos sejam mais comuns em certos grupos e faixas etárias, como as mulheres e os idosos. Na verdade, esse tipo de tumor17 é mais frequente em pessoas acima dos 50 anos, mas ocasionalmente pode acometer em pessoas mais jovens.

A causa exata desses crescimentos benignos ainda é desconhecida, mas alguns médicos acreditam que os níveis hormonais e a genética podem ter um papel no desenvolvimento deles. Esses elos, contudo, ainda não foram comprovados. Também a exposição à radiação pode levar a uma maior probabilidade do desenvolvimento de adenomas.

Quais são as características clínicas dos adenomas?

Os sintomas18 produzidos pelos adenomas variam muito de acordo com a sua localização e se o tumor17 é ou não secretor de hormônios. Os órgãos mais comumente afetados pelos adenomas e suas características mais comuns são:

  1. Adenomas do cólon5: têm um potencial muito alto de se tornarem câncer19 de cólon5 e podem ser detectados pela colonoscopia20.
  2. Adenomas da glândula16 pituitária: mais frequente entre as mulheres, geralmente achados incidentalmente em algum exame de rotina. Podem ocasionar dores de cabeça21, visão22 turva, impotência23 (em homens), infertilidade24 e relações sexuais dolorosas. Costumam responder bem à remoção cirúrgica.
  3. Adenomas da glândula16 tireoide25: presentes como nódulos tireoidianos26. Podem ser removidos pela cirurgia, quando necessário.
  4. Adenomas dos seios8: afetam mulheres jovens. A remoção cirúrgica é a melhor terapia possível.
  5. Adenomas da glândula16 adrenal: bastante comuns e raramente cancerígenos. Em alguns casos podem secretar excesso de cortisol, levando à síndrome de Cushing27, ou aldosterona, levando à síndrome28 de Conn.
  6. Adenomas dos rins29: afetam os túbulos renais e podem se tornar cancerosos.
Existem também alguns adenomas mais raros, como os que afetam o fígado30, apêndice31 ou pulmões9.

Por se tratar de tumor17 benigno, o adenoma32 não se dissemina para outros órgãos, mas, ainda assim, pode provocar problemas importantes dependendo da sua localização, afetando por contiguidade o cérebro33 e o fígado30, entre outros órgãos importantes. Como é localizado em glândulas7, ele pode secretar hormônios. Até 30% dos adenomas podem evoluir para um adenocarcinoma15, maligno.

Leia sobre "Adenocarcinoma15",  "Tumores da hipófise11", "Nódulos da Tireóide" e "Tumores benignos do fígado30".

Como o médico diagnostica os adenomas?

O procedimento diagnóstico34 começa com a história clínica e o exame físico do paciente. A seguir, são realizados exames de imagens, como a ressonância magnética35 e a tomografia computadorizada36. A colonoscopia20 deve ser utilizada como exame de rotina para pessoas a partir 50 anos e mais cedo para aquelas que possuem histórico familiar ou qualquer sintoma37. São solicitados também exames laboratoriais para detectar inflamações38 e alterações bioquímicas e para medir os níveis hormonais. Uma biópsia39 pode tornar-se necessária para avaliação da lesão40 e confirmação do diagnóstico34 e da condição benigna ou maligna da lesão40.

Como o médico trata os adenomas?

Como alguns casos, embora poucos, podem evoluir para malignidade, recomenda-se a remoção de todos os adenomas. Os adenomas de cólon5, que são um dos mais frequentes, podem ser removidos durante uma colonoscopia20 de rotina. Como são tumores associados com os hormônios, é indicado que, quando for o caso, as mulheres suspendam a utilização das pílulas anticoncepcionais.

Como evoluem os adenomas?

Em sua maioria, o prognóstico41 do adenoma32 é considerado favorável e são raras as complicações associadas com essa condição benigna. A grande maioria dos tumores benignos permanece indefinidamente dessa forma, sem evoluir para a malignidade, e apenas uma pequena taxa pode sofrer modificação.

Como prevenir a malignização dos adenomas?

Os exames preventivos como a colonoscopia20 são importantes para o achado dos pólipos13. O acompanhamento médico é importante para analisar a evolução da doença e, em casos que evoluam para malignidade, para que o tratamento seja realizado o mais breve possível.

Quais são as complicações possíveis dos adenomas?

A principal complicação é a malignização. As outras complicações dependem da localização do tumor17 e podem ser alterações hormonais, lactorreia e diabetes mellitus42, por exemplo.

Veja também sobre "Pólipos13 intestinais", "Câncer19 colorretal" e "Colonoscopia20".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas dos sites do National Institutes of Health - U.S. e da American Cancer Society.

ABCMED, 2020. Adenomas: conceito, causas, diagnóstico, tratamento e evolução. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1368688/adenomas-conceito-causas-diagnostico-tratamento-e-evolucao.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
2 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
3 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
4 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
5 Cólon:
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
8 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
9 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
10 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
11 Hipófise:
12 Lúmen: 1. Lúmen é um espaço interno ou cavidade dentro de uma estrutura com formato de tubo em um corpo, como as artérias e o intestino. 2. Na anatomia geral, é o mesmo que luz ou espaço. 3. Na óptica, é a unidade de fluxo luminoso do Sistema Internacional, definida como fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme com intensidade uniforme de uma candela, contido num ângulo sólido de um esferorradiano.
13 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
14 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
15 Adenocarcinoma: É um câncer (neoplasia maligna) que se origina em tecido glandular. O termo adenocarcinoma é derivado de “adeno”, que significa “pertencente a uma glândula” e “carcinoma”, que descreve um câncer que se desenvolveu em células epiteliais.
16 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
17 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
18 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
19 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
20 Colonoscopia: Estudo endoscópico do intestino grosso, no qual o colonoscópio é introduzido pelo ânus. A colonoscopia permite o estudo de todo o intestino grosso e porção distal do intestino delgado. É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
21 Cabeça:
22 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
23 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
24 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
25 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
26 Nódulos tireoidianos: Nódulos da tireoide resultam em crescimentos anormais de células da tireoide, que formam protuberâncias dentro da glândula, normalmente visíveis sob a pele do pescoço.
27 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
28 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
29 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
30 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
31 Apêndice: Extensão do CECO, em forma de um tubo cego (semelhante a um verme).
32 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
33 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
34 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
35 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
36 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
37 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
38 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
39 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
40 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
41 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
42 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
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