O que é impotência sexual ou disfunção erétil?
O que é?
Impotência1 sexual, atualmente chamada disfunção erétil, é a incapacidade de manter ereto2 o pênis3 pelo tempo necessário para manter uma relação sexual satisfatória. Ela não deve ser confundida com a falta de interesse sexual e com a dificuldade de ejaculação4 ou de atingir o orgasmo.
Embora seja mais comum em homens mais velhos, pode ocorrer em qualquer idade. É comum que haja dificuldades esporádicas e transitórias de ereção5 que não caracterizam impotência1 e não devem ser motivos de preocupação porque, assim, esporadicamente, acontece a muitos homens.
Como ocorre a ereção5?
O pênis3 é formado por três estruturas que lembram cilindros. Dois deles esponjosos, denominados corpos cavernosos, e um outro cilindro denominado corpo esponjoso, onde passa a uretra6 (canal onde sai a urina7). Durante a excitação sexual, impulsos nervosos relaxam a musculatura do pênis3 e fazem aumentar o fluxo sanguíneo para os corpos cavernosos, aumentando seu tamanho e tornando-os retesados. Desse modo, os corpos cavernosos fazem aumentar o tamanho do pênis3 produzindo, ao mesmo tempo, um enrijecimento do órgão. Após a ejaculação4 ou quando cessa a excitação sexual, o sangue8 é novamente drenado para fora do tecido9 esponjoso e o pênis3 volta ao seu tamanho e forma originais.
Quais são as causas da disfunção erétil?
Causas físicas
- Cirurgias no intestino grosso10, reto11 ou próstata12 e aplicações de radioterapia13 na área pélvica14 podem danificar os nervos e os vasos sanguíneos15 penianos e causar problemas de disfunção erétil.
- A arteriosclerose16, o derrame17 cerebral, o fumo, a hipertensão arterial18, problemas cardíacos e colesterol19 elevado são fatores que afetam a entrada e a saída do fluxo de sangue8 do pênis3.
- Problemas neurológicos: lesão20 da medula espinhal21, esclerose múltipla22 e degeneração23 dos nervos, derivados do diabetes mellitus24 ou do excesso de álcool.
- O diabetes25 pode causar lesão20 dos nervos e dos vasos sanguíneos15 que levam o fluxo sanguíneo ao pênis3, dificultando ou mesmo impedindo a ereção5.
- Certas doenças crônicas podem levar a transtornos da ereção5. Consulte o seu médico e pergunte-lhe se, no seu caso, esse problema pode afetar a sua saúde26 sexual.
- Níveis baixos de alguns hormônios também podem causar dificuldades de ereção5.
- Alguns medicamentos geram efeitos secundários que podem resultar em impotência1. Pergunte ao seu médico se isso pode acontecer em seu caso e quais as possíveis alternativas para solucionar o(s) problema(s). De modo geral esses efeitos são reversíveis com a interrupção da medicação ou com a diminuição das doses.
Causas psicológicas
Acredita-se que a incidência27 de causas psicológicas se dê apenas em 10% dos casos. É fato que o estado psíquico desempenha um papel fundamental na ereção5 peniana. A disfunção de causa psicológica geralmente deve-se a nervosismo, ansiedade ou medo de falhar durante a relação sexual. Estes fatores produzem uma descarga de adrenalina28 que causa diminuição do fluxo sanguíneo no pênis3, provocando dificuldade na ereção5. Outros fatores psicológicos são consequentes à depressão, à ansiedade, ao stress e à fadiga29.
Como é feito o diagnóstico30?
O diagnóstico30 de disfunção erétil é eminentemente31 clínico. Deve-se investigar a história clínica do paciente em busca de alguma doença ou uso de medicamento que possam estar levando ou contribuindo para a dificuldade de ereção5. Contudo, alguns exames e testes laboratoriais podem ajudar nessa investigação. O estado psicológico do paciente e sua reação ao problema também devem ser investigados.
Como é o tratamento?
O tratamento da disfunção erétil tem progredido muito nos últimos anos. Para casos bem definidos existem atualmente opções terapêuticas que vão desde o uso de medicamentos, dispositivos mecânicos e cirurgias, escolhidas de acordo com as causas e a natureza do problema.
No caso de causas eminentemente31 psicológicas está indicada uma psicoterapia.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.