Biópsia de fígado
O que é a biópsia1 de fígado2?
A biópsia1 do fígado2, ou biópsia1 hepática3, consiste em obter um fragmento4 de tecido5 hepático para ser examinado ao microscópio, com vistas a diagnosticar alterações do fígado2, da vesícula biliar6 e das vias biliares7.
Como é realizado o procedimento da biópsia1 de fígado2?
Este procedimento consiste numa pequena cirurgia, constante da inserção por via transcutânea de uma fina agulha guiada, por ultrassonografia8 ou tomografia computadorizada9, até atingir a área a ser pesquisada. Este procedimento busca obter um pequenino fragmento4 do fígado2 para análise posterior ao microscópio.
Antes da biópsia1, o médico pode recomendar que o paciente deixe de fazer uso de alguns medicamentos que esteja tomando por cerca de cinco dias antes do procedimento, principalmente os que interfiram com a coagulação10 sanguínea, porque eles aumentam as chances de sangramento.
Além disso, recomendará jejum de oito horas antes da biópsia1. O exame deve ser feito com anestesia11 local e/ou sedação12. Apesar de ser desconfortável, este não é um exame que cause muita dor. Normalmente são retiradas três amostras de tecido5, num procedimento que demora cerca de meia hora.
Saiba mais sobre "Ultrassonografia8", "Tomografia computadorizada9", "Biópsia1" e "Anestesia11 local".
Há outras formas menos comuns de se obter uma amostra de tecido5 do fígado2 para biópsia1: a forma transvenosa e a biópsia1 hepática3 laparoscópica.
Na biópsia1 intravenosa é feita uma pequena incisão13 no pescoço14 e um tubo oco é introduzido na veia jugular e impulsionado para alcançar as veias15 hepáticas16 dando, assim, acesso ao fígado2. A agulha de biópsia1 é inserida no tubo para recolher a amostra desejada.
A biópsia1 laparoscópica é feita por meio de uma pequena incisão13 no abdome17, onde é inserido um pequeno dispositivo que possui uma mini-câmera em sua extremidade que gera imagens para um monitor de vídeo, permitindo ao médico detectar a região do fígado2 na qual deseja colher material.
Outra forma de recolher material hepático para biópsia1 é durante uma cirurgia exploradora de abdômen. Terminada a biópsia1, a pessoa ainda permanece no hospital por cerca de quatro horas para verificar se existe algum sangramento, já que o fígado2 tende a sangrar muito. O paciente não deve fazer esforços, para que o local possa cicatrizar mais rapidamente. O curativo na parte lateral do abdômen deve ser retirado depois de dois dias, tempo que leva para cicatrização local. Se houver dor e desconforto, o médico pode recomendar um analgésico18.
Por que fazer biópsia1 de fígado2?
A biópsia1 de fígado2 serve para firmar um diagnóstico19, ajudando a analisar alterações no fígado2 e nas vias biliares7, bem como avaliar a presença de células20 cancerígenas, verificar a presença de nódulos hepáticos ou cirrose21, avaliar o grau das hepatites22 B e C e analisar a eficácia da terapêutica23 instituída para o fígado2.
Geralmente, este procedimento é realizado após terem sido detectadas alterações no exame de sangue24 ou em outro exame no fígado2 que não tenham sido conclusivas.
Leia sobre "Câncer25 de fígado2", "Cirrose21", "Hepatite26 B" e "Hepatite26 C".
Quais são as complicações possíveis da biópsia1 de fígado2?
A biópsia1 do fígado2 é um procedimento seguro. As complicações são raras e reversíveis e incluem hemorragia27, perfuração do pulmão28 ou da vesícula biliar6 e infecção29 no local da inserção da agulha. Uma complicação leve, considerada normal, é a dor, na medida que cessa o efeito da anestesia11, a qual geralmente não dura muito tempo.
Em alguns casos raros, algumas pessoas podem sentir dor no quadrante superior direito do abdome17 (região de localização do fígado2) e ela pode irradiar para o ombro. Complicações mais sérias, representadas por perfurações de órgãos adjacentes, devem-se a falhas técnicas durante a biópsia1.
Veja também sobre "Transplante de fígado2", "Insuficiência hepática30", "Esteatose hepática31", "Hepatomegalia32", "Hepatites22", "Hepatite fulminante33" e "Provas de função hepática3".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.