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Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

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Sinônimos:

Azia1, Refluxo, Doença do Refluxo

O que é?

É uma condição crônica decorrente do retorno de conteúdo do estômago2 e duodeno3 para o esôfago4, acarretando sinais5 ou sintomas6 esofagianos variados que podem estar associados ou não a lesões7 nos tecidos.


Quais são as causas?

O refluxo ocorre quando o músculo localizado no fim do esôfago4, chamado de esfíncter8 inferior do esôfago4, não funciona adequadamente. Este músculo deveria estar fechado na maior parte do tempo, abrindo apenas para a entrada de alimentos no estômago2. Mas ele pode apresentar uma certa incapacidade e não se fechar completamente, o que permite o retorno do conteúdo do estômago2 para o esôfago4.

Outras situações podem contribuir para o refluxo, como a elevada produção de ácido gástrico9, obesidade10, gravidez11, hérnia12 de hiato, síndrome de Zollinger-Ellison13, hipercalcemia e esclerose14 sistêmica.


O que sente o portador desta condição?

As principais manifestações clínicas são:

  • Pirose15 (azia1): sensação de queimação no peito16, atrás do esterno17, que pode chegar até a garganta18. Este é o sintoma19 mais comum do refluxo, podendo piorar quando a pessoa come, agacha ou deita. Às vezes ela é confundida com infarto do miocárdio20 ou angina21
  • Sensação de plenitude gástrica: relatada pelos pacientes como inchaço22 no estômago2 ou má digestão23
  • Dor em queimação na “boca do estômago” (abdome24 superior), que normalmente acorda a pessoa no meio da noite
  • Eructação25 (arrotos)
  • Náuseas26
  • Excesso de salivação
  • Regurgitação27 ácida: refluxo de líquidos ou alimentos do estômago2 à boca28
  • Disfagia29 (dificuldade para engolir): manifestada por engasgos
  • Sensação de asfixia30 noturna
  • Rouquidão, principalmente pela manhã
  • Dor de garganta18
  • Pigarro ou necessidade de limpar a garganta18 repetidamente
  • Tosse crônica, pneumonias de repetição, asma31, sinusite32 crônica
  • Desgaste do esmalte dentário33, halitose34 (mau-hálito)

A intensidade e a freqüência dos sintomas6 não são sinais5 de gravidade da esofagite35. Mas existe correlação entre o tempo de duração dos sintomas6 e o aumento do risco para o desenvolvimento do Esôfago4 de Barrett e do adenocarcinoma36 (câncer37) do esôfago4.

Alguns sintomas6 são considerados “manifestações de alarme” e devem ser investigados mais rapidamente. São eles: dificuldade para engolir, dor de garganta18, anemia38, hemorragia39 digestiva, emagrecimento, história familiar de câncer37, náuseas26 e vômitos40, além de sintomas6 de grande intensidade e/ou de ocorrência noturna.


Como o médico faz o diagnóstico41?

O diagnóstico41 é realizado a partir de uma história clínica detalhada. Os pacientes que apresentam sintomas6 com freqüência mínima de duas vezes por semana, ao longo de 4 a 8 semanas, devem ser considerados possíveis portadores da DRGE.

Como as manifestações clínicas são variadas, podem ser necessários exames complementares como a endoscopia42 digestiva alta, exame radiológico contrastado do esôfago4, cintilografia43, manometria, pHmetria de 24 horas ou teste terapêutico para auxiliar no diagnóstico41.

A endoscopia42 digestiva alta é particularmente importante nos pacientes com mais de 40 anos de idade, bem como nos que apresentam “manifestações de alarme”. Ela permite ver diretamente a mucosa44. Mas é importante saber que uma endoscopia42 normal não exclui o diagnóstico41 de DRGE, pois pode estar presente em 25-40% dos pacientes com DRGE.

Procure um especialista em gastroenterologia para avaliar os seus sintomas6 e a necessidade de realizar exames complementares para o diagnóstico41.

No Brasil, pelo baixo custo do exame endoscópico, ele faz parte da propedêutica inicial para pacientes45 com história clínica e sintomas6 de DRGE, mesmo em idade abaixo de 40 anos.


Quais as opções de tratamento disponíveis?

Existem dois tipos de tratamento: as medidas comportamentais (mudanças de hábitos) e as farmacológicas (uso de medicamentos). Elas devem ser implementadas simultaneamente em todas as fases da doença.

Pacientes conscientes da importância de modificar o seu estilo de vida ajudam muito no tratamento.

Fazem parte das medidas comportamentais:

  • Elevação da cabeceira da cama em 15 centímetros para dificultar o refluxo de alimentos do estômago2 para o esôfago4.
  • Moderada ingestão de alimentos gordurosos, café, bebidas alcoólicas, bebidas gasosas, menta, hortelã, produtos de tomate, condimentos e leite integral. Estes alimentos são irritantes da mucosa44 gástrica.
  • Cuidados especiais para o uso de medicamentos que podem piorar o refluxo, como anticolinérgicos, teofilina, antidepressivos tricíclicos, bloqueadores de canais de cálcio, agonistas ß adrenérgicos46 e alendronato.
  • Evitar comer até duas horas antes do horário de dormir (deitar).
  • Evitar refeições copiosas. O melhor é fazer refeições fracionadas, mais vezes ao dia.
  • Parar de fumar.
  • Emagrecimento.
  • Evitar o uso de roupas apertadas, pois elas aumentam a pressão no abdome24, piorando o refluxo.

A presença de esofagite35 à endoscopia42 indica o uso de medicamentos inibidores da bomba de prótons (IBP), por um tempo mínimo de 6 semanas, embora 4 semanas também possam ser utilizadas.

Aqueles que não apresentarem resposta satisfatória ao tratamento com IBP por 12 semanas, devem ter a dose dobrada por mais 12 semanas antes de serem considerados como insucesso terapêutico.

Por vezes, o tratamento cirúrgico pode ser recomendado pelo médico, dependendo das indicações.


Quais as opções para prevenir esta doença?

São as mesmas medidas comportamentais adotadas para o tratamento do refluxo.


Quais são as complicações da doença?

As complicações mais comuns são:

  • Esofagite35: inflamação47 do esôfago4
  • Estenose48: redução do calibre do esôfago4, tornando difícil a deglutição49 de alimentos sólidos
  • Úlcera50: aparecimento de uma ferida aberta no esôfago4
  • Esôfago4 de Barrett: substituição do epitélio51 estratificado e escamoso52 do esôfago4 por epitélio51 colunar com células53 intestinalizadas ou mistas, em qualquer extensão do órgão. É uma alteração na qual o tecido54 rosado normal do esôfago4 é substituído por um tecido54 de cor “salmão” que mais se assemelha ao revestimento do estômago2 e afeta primariamente indivíduos do sexo masculino, de raça branca, com idade superior a 40 anos
  • Sangramento esofágico: costuma ser lento e insidioso, sendo muitas vezes responsável por quadros de anemia38 crônica. O tratamento clínico constitui a melhor opção de tratamento
  • Câncer37 de esôfago4: o Esôfago4 de Barrett pode evoluir para o câncer37 de esôfago4 em 2 a 5 por cento das pessoas com esta condição

 

Fontes:


I Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico55
Refluxo Gastroesofágico55: Diagnóstico41 e Tratamento - Projeto Diretrizes
Arquivos Médicos do ABC

 

ABCMED, 2008. Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/23375/refluxo-ou-doenca-do-refluxo-gastroesofagico-drge.htm>. Acesso em: 19 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
2 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
3 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
4 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
8 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
9 Ácido Gástrico: Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
10 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
11 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
12 Hérnia: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
13 Síndrome de Zollinger-Ellison: Doença caracterizada pelo aumento de produção de gastrina devido à presença de gastrinoma. O gastrinoma (tumor produtor de gastrina) está localizado na maioria das vezes no pâncreas. A hipersecreção de gastrina produz úlceras pépticas, má digestão, esofagite, duodenojejunite e/ou diarréia. Em 20% dos casos está relacionada com neoplasia endócrina múltipla tipo I (NEM I), que acompanha-se na maioria das vezes de hiperparatireiodismo (80%) e em alguns raros casos de insulinomas, glucagomas, VIPomas ou outros tumores.
14 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
15 Pirose: Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, ela pode ser acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago; azia.
16 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
17 Esterno: Osso longo e achatado, situado na parte vertebral do tórax dos vertebrados (com exceção dos peixes), e que no homem se articula com as primeiras sete costelas e com a clavícula. Ele é composto de três partes: corpo, manúbrio e apêndice xifoide. Nos artrópodes, é uma placa quitinosa ventral do tórax.
18 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
19 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
21 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
22 Inchaço: Inchação, edema.
23 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
24 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
25 Eructação: Ato de eructar, arroto.
26 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
27 Regurgitação: Presença de conteúdo gástrico na cavidade oral, na ausência do reflexo de vômito. É muito freqüente em lactentes.
28 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
29 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
30 Asfixia: 1. Dificuldade ou impossibilidade de respirar, que pode levar à anóxia. Ela pode ser causada por estrangulamento, afogamento, inalação de gases tóxicos, obstruções mecânicas ou infecciosas das vias aéreas superiores, etc. 2. No sentido figurado, significa sujeição à tirania; opressão e/ou cobrança de posições morais ou sociais que dão origem à privação de certas liberdades.
31 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
32 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
33 Esmalte Dentário: Camada rígida, delgada e translúcida, de substância calcificada que reveste e protege a dentina da coroa do dente. É a substância mais dura do corpo e é quase que completamente composta de sais de cálcio. Ao microscópio, é composta de bastões delgados (prismas do esmalte) mantidos conectados por uma substância cimentante, e apresenta-se revestido por uma bainha de esmalte. (Tradução livre do original
34 Halitose: Halitose ou mau hálito é a exalação de odores desagradáveis oriundos da cavidade bucal ou estômago através da respiração, sendo que em 90% dos casos, a saburra lingual é a causa do problema.
35 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
36 Adenocarcinoma: É um câncer (neoplasia maligna) que se origina em tecido glandular. O termo adenocarcinoma é derivado de “adeno”, que significa “pertencente a uma glândula” e “carcinoma”, que descreve um câncer que se desenvolveu em células epiteliais.
37 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
38 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
39 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
40 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
41 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
42 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
43 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
44 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
45 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
46 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
47 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
48 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
49 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
50 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
51 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
52 Escamoso: Cheio ou coberto de escamas, ou seja, de pequenas lâminas epidérmicas que se desprendem espontaneamente da pele.
53 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
54 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
55 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
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Comentários

04/09/2013 - Comentário feito por Nelson
Re: Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Excelente. Não deixa dúvidas para quem lê.
Obrigado.

01/09/2013 - Comentário feito por jardilina
Re: Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
estou satisfeita com esta informaçoes parabens

28/08/2013 - Comentário feito por Geraldo
Re: Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Muito bom esse site de informações ..estão de parabéns

20/07/2013 - Comentário feito por Marineide
Re: Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Em um período de 3 anos já tive algumas crises sérias de acordar no meio da noite com uma queimação muito forte e dificuldade para respirar. Duas vezes fui parar na emergência e só mais recente foi que uma médica falou em "refluxo", fiquei surpresa, mas de fato, após ler matérias como esta, percebi que tem tudo a ver com o meu caso. Como não acontece com frequência, ainda não procurei ajuda de um especialista, contudo parece que já a coisa é séria, irei verificar isso o mais rápido possível. Agora mesmo mais uma vez acordei com uma dor insuportável no estomago aff.

02/07/2013 - Comentário feito por jose
Re: Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Tenho tosse cronica há 2 anos e investigando, descobri que a doença do refluxo, no meu caso, é o refluxo gasoso, foi causada pelo aumento de peso (barriga), ou seja, a gordura em torno da cintura estava pressionando o estomago, com liberação de gases, causando irritação nos brônquios. A tosse curta, com catarro claro, e o aumento da barriga, em homens após 50 anos é sinal de refluxo gástrico aéreo.

10/06/2013 - Comentário feito por Juliane
Re: Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Excelente matéria. Minha garganta chega a irritar, muitas vezes me fazendo confundir se não estou com a garganta inflamada. Estou sempre com esse problema, dificuldade para engolir, salivacao. Trato ameniza. Depois retorna, quando me distraio no vinho, chocolate, refrigerante. Vou ter que evitar sempre esses alimentos, ou basta moderar? obrigada!

29/05/2013 - Comentário feito por lucinety
Re: Refluxo ou Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
eu falei com meu medico que sinto uma queimação , me sinto como se tivesse inchada ,é horrivel , então ele me receitou o remedio .achei mt interessante esta materia .agora estou informada e sei agora o que tenho .

10/04/2013 - Comentário feito por Guaraciaba
Re: Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Eu estava sofrendo muito com uma tosse intensa,diurna e noturna,muito inconveniente atrapalhando a minha qualidade de vida, já há mais de um ano. Fui ao médico e ele disse que estou com refluxo,mas eu não tenho aquele problema de volta do alimento. Será que é mesmo refluxo? Eu fiquei com um pouco de dúvida.Li a matéria acima e a tosse crônica é citada nos últimos parágrafos,mas, mesmo assim fiquei com dúvida. Agradeço a matéria, mas gostaria de ,se possível uma resposta. Muito obrigada.

27/03/2013 - Comentário feito por jose
Re: Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Após fazer uso do travesseiro mais alto um pouco ,tive uma melhora sensacional ! É bom evitar o café à noite e também sucos cítricos e refrigerantes. Evitar comer na hora de dormir também é bom. Desejo a todos uma boa melhora. Este site foi muito importante para mim.Obrigado.

16/11/2012 - Comentário feito por kelly
Re: Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Gostei muito das explicações,no meu caso sofro de refluxo fiz tratamento a alguns anos atras com medicamentos que se não me engano o nome é prazol,por algum tempo me vi livre desse sofrimento,porém resolveu voltar passei por outra endoscopia e a medica disse não ter encontrada nenhuma bactéria me passou novamente o tratamento com os remédios e dieta.
a minha dúvida ´a seguinte: Será que eu não deveria fazer um exame mas voltado para o exófago?
Eu sempre vou ter que evitar certos tipos de alimentos mesmo apos o tratamento?
Refluxo tem cura?
obrigada pela atenção!

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