Carboidratos - alimentos com carboidratos e como agem no organismo
O que são carboidratos?
Os carboidratos (também chamados glicídios, hidratos de carbono ou açúcares) são substâncias orgânicas cujas moléculas são formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. A sua metabolização fornece grande parte da energia de que os seres vivos necessitam. Ao lado das proteínas1 e gorduras, constituem os três principais nutrientes.
Os carboidratos de constituição mais simples, formados por até seis átomos de carbono, são denominados monossacarídeos. A glicose2, a frutose3 e a galactose4 são exemplos. Os carboidratos chamados dissacarídeos5 resultam da união de dois monossacarídeos. Exemplos de dissacarídeos5 são sacarose, lactose6 e maltose dentre outros. Os polissacarídeos mais conhecidos, formados pela união de diversos monossacarídeos, são a celulose, o amido e o glicogênio7.
Saiba mais sobre "Frutose3" e "Intolerância à lactose6".
Quais são os alimentos que contêm maior taxa de carboidratos?
Os principais alimentos que contêm carboidratos são os pães (pão francês, torradas, etc.), biscoitos (biscoitos de maisena, biscoitos de água e sal, etc.), cereais (flocos de milho, batata, ervilha, grão de bico, lentilhas, feijão, soja, etc.), arroz e massas (macarrão, pizza, etc.). Além deles, outros alimentos contêm carboidratos em menor quantidade, como o leite, o iogurte, o queijo, a abóbora, a beterraba, a cenoura, a maçã e a pera.
Os alimentos que contêm carboidratos simples são os alimentos mais doces que existem: açúcar8 refinado, pão francês, mel, geleia de frutas, melancia, uva passa, pipoca e refrigerantes. Esses alimentos são digeridos e absorvidos rapidamente pelo organismo, razão pela qual a fome que saciam de pronto se restabelece rapidamente.
Qual é a importância para o organismo dos alimentos que contêm carboidratos?
Há carboidratos bons e outros não tão bons. Os carboidratos simples causam um aumento e, em seguida, uma queda brusca da glicose2 no sangue9, refazendo em pouco tempo o apetite por alimentos doces. Já os alimentos que contêm carboidratos complexos são digeridos mais lentamente e, por isso, têm índice glicêmico mais baixo, causando sensação de saciedade por um tempo maior.
Em geral, os carboidratos são supridos em quantidade suficiente (e, às vezes, excessiva) por uma alimentação normal, mas, se consumidos em excesso, são armazenados sob a forma de gordura10 no organismo. É, pois, importante que não se exclua os carboidratos da dieta regular, nem se exagere na ingestão deles.
Os alimentos que contêm carboidratos complexos (cereais integrais, lentilhas, grão de bico, cenoura ou amendoim, etc.) são digeridos mais lentamente e por isso são alimentos ideais para os diabéticos e para quem esteja fazendo regime de emagrecimento. Ademais, são alimentos mais ricos em vitaminas do complexo B, ferro, fibras e minerais.
Depois da realização de uma atividade física, deve-se ingerir carboidratos de absorção rápida, para repor rapidamente as energias consumidas. Fora isso, devem ser preferidos os alimentos ricos em carboidratos complexos que, além de tudo, são também fontes de fibras, vitaminas e minerais. Quando são consumidos os carboidratos simples, eles devem ser ingeridos em conjunto com outros, contendo fibras.
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Qual é o mecanismo fisiológico11 da atuação da alimentação que contém carboidratos?
A maior parte dos alimentos ricos em carboidratos é de origem vegetal. Uma exceção notável é representada pelo mel, produzido por abelhas. Alguns tipos de laticínios como iogurtes e queijos são alimentos ricos em carboidratos e proteínas1. Depois de ingeridos, os alimentos que contêm carboidratos liberam a glicose2, que é a principal fonte de energia das células12. Se ela não for utilizada pelo organismo, será estocada no fígado13 como glicogênio7 ou então transformada em gordura10 para ser armazenada.
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As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.