Qual o papel dos alimentos ricos em proteínas?
O que são proteínas1?
As proteínas1 são macromoléculas formadas pelo encadeamento de moléculas menores, conhecidas como aminoácidos, em número de mais de vinte. Existem diversos tipos de proteínas1 nos seres vivos, variando de espécie para espécie, principalmente quanto ao número de aminoácidos e à sequência em que eles se dispõem nas cadeias peptídicas. Quanto mais as espécies sejam distantes entre si, mais as proteínas1 diferem umas de outras.
Qual o papel das proteínas1 no organismo?
Durante as fases de crescimento e desenvolvimento do indivíduo, há um aumento extraordinário do número de suas células2 e elas passam a exercer funções especializadas, dando origem a tecidos e órgãos. As proteínas1 são essenciais a esse metabolismo3 de construção celular. Assim, a pele4 contém proteínas1, o cabelo5 e as unhas6 são basicamente formados por elas, elas estão presentes na saliva, na insulina7 e na hemoglobina8 e ajudam a formar as fibras nervosas, musculares e os tendões9.
Quais são as principais fontes de proteína?
As proteínas1 são, basicamente, fornecidas por alimentos. O organismo produz apenas parte dos aminoácidos que as forma. Os alimentos de origem animal como carne, peixe, ovo10, leite, queijo e iogurte são os mais ricos em proteínas1. Essas proteínas1 animais, além de estarem presentes em grandes quantidades, são de melhor qualidade e mais facilmente utilizadas pelo organismo. No entanto, vegetais como ervilha, feijão e soja também possuem boas quantidades de proteína e podem ser utilizados em uma dieta equilibrada para manter o bom funcionamento do corpo.
As chamadas proteínas1 magras estão contidas nos alimentos de origem vegetal e nas carnes pobres em gordura11, como peito12 de frango e peito12 de peru sem pele4, clara de ovo10 e peixes magros. Quando se ingere proteínas1 elas são “quebradas” pelo processo digestivo e, então, os aminoácidos que as compõem são absorvidos. A digestão13 das proteínas1 normalmente é mais difícil e demorada, mais que a dos demais tipos de alimentos (os carboidratos, por exemplo), constituindo aquilo a que leigamente se refere como “digestão pesada”.
Qual o papel dos alimentos ricos em proteínas1 no organismo?
As proteínas1 têm papel fundamental em praticamente todos os processos biológicos e, entre outras, são uma boa estratégia para aumentar a massa muscular e definir o corpo, especialmente quando acompanhadas de exercícios físicos. Algumas outras funções das proteínas1, extremamente importantes, são: formação estrutural das células2 componentes de diversos tecidos, função enzimática (quase todas as enzimas são proteínas1), reserva energética, regulação osmótica14, transporte de substâncias orgânicas, formação de anticorpos15, atuação nos movimentos (proteínas1 contráteis), integração do sistema endócrino16 e formação dos hormônios.
As chamadas proteínas1 magras, além de favorecer o crescimento muscular, ajudam a prevenir doenças como aterosclerose17, colesterol18 alto e excesso de peso. Entre outras funções que podem ser atribuídas às proteínas1, destacam-se seu papel no transporte de oxigênio, por meio da hemoglobina8, nas enzimas catalisadoras de reações químicas, nos receptores químicos nas membranas celulares, além de serem fundamentais para o crescimento.
Uma característica importante é a capacidade de desnaturação19. Isso ocorre quando elas são submetidas, por exemplo, ao calor excessivo, agitação, radiação e pH extremo. Nessas condições, esses compostos orgânicos alteram-se de maneira irreversível, causando a perda de suas propriedades. É por isso que, ao cozinhar alguns alimentos, perde-se muito do seu poder nutricional. Existem, ainda, diversas proteínas1 das quais não se conhece bem a função.
Conheça alguns tipos de dietas: "Dieta de Atkins", "Dieta dos tipos sanguíneos", "Dieta de Beverly Hills", "Dieta mediterrânea20" e "Dietas para emagrecer".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.