Gostou do artigo? Compartilhe!

Síndrome de Sjogren: como ela é?

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O que é a síndrome1 de Sjögren?

A síndrome1 de Sjogren é uma desordem do sistema imunológico2 que pode ser identificada por seus dois sintomas3 mais comuns: olhos4 secos e boca5 seca. Muitas vezes ela é acompanhada de outras desordens autoimunes6, tais como artrite reumatoide7 e lúpus8 eritematoso9 sistêmico10, por exemplo. Na síndrome1 de Sjogren, as membranas mucosas11 e as glândulas12 dos olhos4 e da boca5 são afetadas unicamente ou em primeiro lugar, resultando em diminuição da produção de lágrimas e saliva.

Quais são as causas da síndrome1 de Sjögren?

A síndrome1 de Sjogren é causada pelo ataque do sistema às células13 e tecidos das glândulas exócrinas14, nomeadamente as glândulas12 lacrimais e salivares.

Qual é a fisiopatologia15 da síndrome1 de Sjögren?

A síndrome1 de Sjogren é uma desordem autoimune16, ou seja, em que o sistema imunológico2 erroneamente ataca e danifica as células13 e tecidos das glândulas exócrinas14.

Certos genes parecem colocar as pessoas em maior risco de doença, mas verifica-se que é também necessário um mecanismo de disparo, um “gatilho”, tal como uma infecção17 por vírus18 ou bactérias. Embora qualquer pessoa possa desenvolver a síndrome1 de Sjogren, ela normalmente ocorre em pessoas com um ou mais fatores de risco conhecidos, que incluem pessoas (1) do sexo feminino, (2) com mais de 40 anos e (3) que tenham uma doença reumática, como artrite reumatoide7 ou lúpus8. Na síndrome1 de Sjogren, o sistema imunológico2 tem como alvo principal as glândulas12 dos olhos4 e da boca5, secretoras de lágrimas e saliva, respectivamente, mas também pode danificar outras partes do corpo, como articulações19, tireoide20, rins21, fígado22, pulmões23, pele24 e nervos.

Quais são os principais sinais25 e sintomas3 da síndrome1 de Sjögren?

Os dois principais sintomas3 da síndrome1 de Sjogren são olhos4 e boca5 secos. Os olhos4 secos geram queimação, comichão ou irritação, como se houvesse areia neles. A boca5 seca torna difíceis os atos de engolir ou falar. Além deles, pode ocorrer também dor, inchaço26 e rigidez nas articulações19, inchaço26 das glândulas salivares27, erupções cutâneas28 e pele24 seca, secura vaginal, tosse seca persistente e fadiga29 prolongada.

Como o médico diagnostica a síndrome1 de Sjögren?

Pode ser difícil de diagnosticar a síndrome1 de Sjogren porque seus sinais25 e sintomas3 variam de pessoa para pessoa e por que eles podem ser também causados por outras doenças e pelos efeitos secundários de alguns medicamentos. No entanto, uma variedade de testes pode ajudar a excluir outras condições e a apontar um diagnóstico30 da síndrome1 de Sjogren. Alguns exames de sangue31 que meçam a quantidade das diferentes células sanguíneas32, a presença de anticorpos33 e forneçam indicações de inflamações34 e de problemas no fígado22 ou rins21 podem ser úteis. Um exame oftalmológico (teste de Schirmer) pode medir a secura dos olhos4. A secura dos olhos4 pode ser diretamente observado pelo oftalmologista35, por meio de um dispositivo de ampliação chamado de lâmpada de fenda. Além disso, exames de imagens como a sialografia e a cintilografia36 podem detectar características do fluxo salivar. Por fim, uma biópsia37 do lábio38 pode revelar padrões celulares e teciduais próprios da síndrome1 de Sjogren.

Como o médico trata a síndrome1 de Sjögren?

A síndrome1 de Sjogren não tem cura e os tratamentos que se pratica visam apenas aliviar os sintomas3. Os olhos4 e boca5 secos podem ser gerenciados com o uso de colírios e o ato de beber água com mais frequência. Algumas pessoas podem precisar de outros medicamentos ou até mesmo cirurgia. Os medicamentos visam aumentar a produção de saliva. Se houver associação com artrite39 ou infecções40, essas condições devem ser tratadas com medicações apropriadas. Medicamentos também podem ser indicados para suprimir ou minimizar a ação do sistema imunológico2.

Pequenos tampões de silicone podem temporariamente ser inseridos nos canais lacrimais para obstruir a drenagem41 das lágrimas e o mesmo pode ser feito de modo definitivo por meio de uma pequena cirurgia. Alguns autocuidados podem ser de grande ajuda: usar lágrimas artificiais e/ou um lubrificante ocular, reduzir a exposição ao sol e ao vento, usar óculos de proteção quando sair ao ar livre, beber muito líquido, evitar respirar pela boca5, usar pastilhas duras (sem açúcar42) para aumentar o fluxo de saliva. Suco de limão também pode ajudar a estimular o fluxo de saliva. Há também spray ou pastilhas de saliva artificial que podem ser usados.

Como prevenir a síndrome1 de Sjögren?

Não há como prevenir a síndrome1 de Sjogren, mas algumas medidas podem prevenir ou minorar seus efeitos: escovar os dentes e usar fio dental após cada refeição, tratamentos diários com flúor e bochechos antimicrobianos, para evitar as cáries43 dentárias comuns nesta síndrome1. Deve-se evitar banho em água quente, não esfregar a pele24 e aplicar um hidratante cutâneo44. As mulheres que sofrem de secura vaginal devem usar hidratantes e lubrificantes vaginais.

Quais são as complicações possíveis da síndrome1 de Sjögren?

As complicações mais comuns da síndrome1 de Sjogren envolvem os olhos4 e a boca5. Os olhos4 secos podem levar a uma hipersensibilidade à luz, visão45 turva e úlceras46 na córnea47. Quanto à boca5, a síndrome1 de Sjogren aumenta o risco de cáries43 dentárias, por falta da saliva que ajudaria a proteger os dentes. As pessoas com síndrome1 de Sjogren são também muito mais propensas a desenvolver candidíase48 oral, pneumonias e bronquites ou problemas com a função renal49, hepatites50 ou cirrose51 no fígado22.

ABCMED, 2015. Síndrome de Sjogren: como ela é?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/798324/sindrome-de-sjogren-como-ela-e.htm>. Acesso em: 20 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Olhos:
5 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
6 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
7 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
8 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
9 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
10 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
11 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
12 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
13 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
14 Glândulas Exócrinas:
15 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
16 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
17 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
18 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
19 Articulações:
20 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
21 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
24 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
25 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
26 Inchaço: Inchação, edema.
27 Glândulas salivares: As glândulas salivares localizam-se no interior e em torno da cavidade bucal tendo como objetivo principal a produção e a secreção da saliva. São elas: parótidas, submandibulares, sublinguais e várias glândulas salivares menores.
28 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
29 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
30 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
31 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
32 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
33 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
34 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
35 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
36 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
37 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
38 Lábio: Cada uma das duas margens carnudas e altamente irrigadas da boca.
39 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
40 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
41 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
42 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
43 Cáries: Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.
44 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
45 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
46 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
47 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
48 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
49 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
50 Hepatites: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
51 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.